Política - Bolsonaro fala a manifestantes na Paulista e exalta Constituição.
Grupo no WhatsApp | Por volta das 11h30, o presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve na Esplanada dos Ministérios e caminhou, entre os manifestantes. Após participar do ato, o presidente se dirigiu ao Palácio da Alvorada.
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Um carro de som está próximo ao Congresso Nacional, onde ocorre a maior concentração de pessoas e governistas discursam. Mais cedo, uma motociata percorreu a principal via que liga a Asa Sul à Asa Norte.
“Quero cumprimentar o pessoal que está aqui na manifestação pacífica em defesa da Constituição, da democracia e da liberdade. Então, parabéns a todos de Brasília e aos manifestantes de todo o Brasil, que hoje estarão nas ruas. Estamos juntos, o Brasil é nosso. Deus, pátria e família”, declarou o presidente Bolsonaro.
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Prestigiaram o ato os ministros-generais Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Os ex-secretários Jorge Seif (Pesca) e Mario Frias (Cultura), o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) e o filho “04” Jair Renan, também foram vistos na manifestação.
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Bolsonaro era esperado em uma motociata realizada na capital federal, mas acabou não participando do passeio, que foi ocorreu sem ele. Existe a expectativa de que o mandatário compareça às manifestações em São Paulo ainda hoje, possivelmente por videochamada.
O grupo de manifestantes se concentra no gramado em frente ao Itamaraty e o Ministério da Justiça, no lado oposto, e não chega a preencher todo o gramado.
Entre os participantes é possível ver faixas contrárias ao Supremo, incluindo pedidos de destituição de ministros e cobranças ao Senado, responsável por analisar pedidos de impeachment contra os integrantes da Corte.
"Sim à liberdade, não à ditadura", dizia uma das faixas. "STF sim, mas esses ministros não", afirmava outra. Em um dos carros de som, os dizeres: "Criminalização do comunismo. Destituição dos ministros".
As manifestações no país ocorrem após a condenação do deputado Daniel SIlveira (PTB-RJ), por ameaças de violência contra ministros do Supremo e ataques às instituições democráticas. Numa afronta à Corte, Bolsonaro concedeu indulto individual (graça) ao parlamentar no dia seguinte ao julgamento.
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Outros bolsonaristas participam do ato em Brasília. Nas redes sociais, a deputada Bia Kicis (PL-DF) afirmou que a manifestação também é um ato em apoio ao indulto concedido pelo presidente a Silveira , condenado pelo STF.
"Hoje é dia de irmos para a rua apoiar o nosso presidente Bolsonaro, seu decreto de indulto, de apoiar a liberdade que não é do Daniel Silveira só. É de todos nós", disse Kicis.
No evento, a deputada afirmou que Silveira é um "símbolo" do que ela chamou de luta pela liberdade.
Ministros de Estado também estão presentes, entre eles o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, Augusto Heleno. Heleno discursou no ato e afirmou que não é um dia de "revanche".
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— Hoje não é um dia de revanche, não é um dia de malcriação, não é um dia de expressar raiva. É Dia do Trabalhador.
No sábado (30/4), ao convocar seus apoiadores para os atos em diversas capitais do país, Bolsonaro afirmou que esses eventos não visavam protestar, mas enviar recados e demonstrar união em torno do projeto representado pelo governo federal.
“Amanhã não será dia de protestos. Será dia de união do nosso povo para um futuro cada vez melhor para todos nós”, pontuou o mandatário.
A data em que se celebra o Dia do Trabalhador o país conta com expressivas manifestações. As lideranças que apoiam Bolsonaro também convocaram atos para demonstrar apoio ao presidente.
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Na sexta-feira (29/4), em aceno de moderação no tom, Bolsonaro disse não querer “peitar” o Supremo. O titular do Palácio do Planalto reconheceu que o deputado falou “coisas absurdas”, mas que não justificam a pena aplicada. Na visão dele, houve um “excesso” na dosimetria da pena, e o perdão ao parlamentar buscou “corrigir essa injustiça”.
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