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Nova geração evangélica: jovens impulsionam crescimento das igrejas evangélicas no Brasil.

   Crescimento é reforçado por estratégias voltadas ao público jovem.  —  Foto: Reprodução/Canva.

Nova geração evangélica: jovens impulsionam crescimento das igrejas evangélicas no Brasil.
Publicado no Conexão Notícia em 13.junho.2025.

Canal no WhatsApp | 31,6% dos adolescentes entre 10 e 14 anos se identificam como evangélicos, revela Censo 2022 do IBGE — crescimento é reforçado por estratégias voltadas ao público jovem.
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Dados do Censo Demográfico 2022 do IBGE apontam que 26,9% da população brasileira com 10 anos ou mais é evangélica, totalizando 47,4 milhões de pessoas 

Entre os grupos etários mais jovens, no entanto, a presença é ainda mais marcante: 31,6% dos adolescentes de 10 a 14 anos se declaram evangélicos, e a participação entre os jovens de 15 a 49 anos permanece acima dos 27% .

Liberdade e protagonismo atraem a juventude

Para o evangelista Guilherme Batista, idealizador do projeto O Retiro, o crescimento entre os jovens está ligado à liberdade que hoje veem nas igrejas, que permitem maior expressão e iniciativa. 

“Antigamente era tudo restrição, ‘não pode isso, não pode aquilo’, e isso afastava os jovens”, disse ao Pleno News. Hoje, com cultos públicos em praças, linguagem acessível e ministérios juvenis participativos, os jovens se sentem mais conectados e motivados a engajar.
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Música e redes sociais como ferramentas de evangelização

O apóstolo Estevam Hernandes, fundador da Igreja Renascer em Cristo, ressalta que a música gospel e a presença ativa nas redes sociais têm papel decisivo na atração dos jovens. 

Fundada em 1986 e responsável pela Marcha para Jesus, a Renascer popularizou o segmento jovem na música cristã. Hernandes considera o atual movimento um “avivamento” entre os jovens, enfatizando que o Brasil, com população predominantemente jovem, encontra no evangelho um caminho de transformação.

Alerta luterano por formação profunda

O pastor luterano Mário Rafael Fukue, da Igreja Luterana, concorda que o sentimento de pertencimento impulsiona o crescimento evangélico. Para ele, jovens sem referências sólidas na família e escola buscam nas igrejas um sentido e identidade confiáveis . 
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Contudo, Fukue alerta para o risco de reduzir o evangelho a apelos emocionais superficiais, embalados por louvor vibrante e celebridades gospel. 

Ele defende a formação sólida com ensino bíblico, catequese e participação sacramental, para que a fé seja profunda e consistente .

Tendências religiosas e cenários futuros

O crescimento dos evangélicos ocorre num contexto de declínio do catolicismo — de 65,1% em 2010 para 56,7% em 2022 — e de aumento dos sem religião, que agora representam 9,3% da população. 

Embora a liderança juvenil evangélica seja evidente, a diversidade religiosa e o pluralismo crescem. Especialistas apontam que o futuro deve combinar apelo emocional e profundidade doutrinária para engajar jovens de forma duradoura e construtiva. 


Conexão Notícia com informações do Pleno News.
Edição Geral: CN.

Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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