Professor é demitido após dizer a aluno muçulmano que a Grã-Bretanha é um país cristão.

Docente foi suspenso, investigado por crime de ódio e impedido de trabalhar com crianças. — Foto: Reprodução/Ilustrativa.

Professor é demitido após dizer a aluno muçulmano que a Grã-Bretanha é um país cristão.

Publicado no Conexão Notícia em 12.dezembro.2025. Atualizado em 13.dezembro.2025.

Canal no WhatsApp | O professor cristão chegou a ser impedido de trabalhar com crianças após seus comentários e agora ele move um processo contra a autoridade local.

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Um professor cristão foi demitido de uma escola não religiosa após dizer a um aluno muçulmano que a Grã-Bretanha é um país cristão.

Segundo o The Telegraph, o profissional – cuja identidade não foi divulgada – também chegou a ser proibido de trabalhar com crianças por causa do episódio. Ele agora processa a autoridade local responsável pela escola.

Ocorrência começou com uma repreensão disciplinar

A situação teve início no ano passado, quando o professor repreendeu alunos do ensino fundamental que estavam usando as pias dos banheiros para lavar os pés, prática ligada ao ritual religioso islâmico.

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A escola já havia proibido essa atitude, além da realização de orações no pátio, embora disponibilizasse uma sala própria para observações religiosas dos estudantes muçulmanos.

Aluno foi advertido por descumprir regras internas

Em um dos episódios, o docente advertiu um estudante que violava a norma e afirmou que, caso alguém não estivesse satisfeito com as regras da instituição, havia uma escola islâmica na região que poderia atender melhor às necessidades religiosas dos alunos. O comentário gerou desconforto e passou a ser analisado pela direção.

Observação sobre a Grã-Bretanha como país cristão

Ainda durante a discussão, o professor declarou que, por possuir uma igreja estatal liderada pelo rei, a Grã-Bretanha é “tecnicamente um país cristão”.

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Posteriormente, ele retomou o tema com a turma do sexto ano, ao ensinar sobre o valor britânico da tolerância e mencionar que o Islã é uma religião minoritária no país.

Suspensão e posterior demissão do docente

Em maio de 2024, o professor foi suspenso pela administração da escola. Pouco depois, a instituição decidiu pela demissão, alegando que os comentários feitos poderiam ter causado desconforto aos estudantes muçulmanos e descumprido diretrizes internas de respeito religioso.

Comunicação de encaminhamento à polícia

Um mês após a demissão, o professor foi informado de que seria encaminhado à polícia sob acusação de possível crime de ódio. A notícia agravou a situação e aumentou a preocupação do docente quanto a repercussões permanentes em sua carreira profissional.

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Investigação por crime de ódio não avançou

A investigação policial foi aberta, mas não seguiu adiante. Mesmo assim, o professor acabou incluído em uma lista que o impedia de trabalhar com crianças, sob a justificativa de que seus comentários poderiam ter causado “dano emocional” a estudantes islâmicos.

Proibição de atuar com crianças é suspensa

Após recurso judicial, a restrição de atuação foi retirada. A decisão permitiu que o docente voltasse a trabalhar na área da educação, embora ele continue defendendo que foi injustamente penalizado por expressar um fato relacionado à estrutura religiosa oficial do país.

Ação judicial contra a autoridade local

Atualmente, o professor move uma ação contra a autoridade local responsável pelo caso, com apoio da União pela Liberdade de Expressão (FSU). A organização argumenta que o docente teve seus direitos violados e que sua fala não configurou qualquer forma de intolerância.

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Declarações da FSU criticam tratamento dado ao professor

Lord Young, diretor da FSU, comentou: “Esse professor perdeu o emprego e quase acabou sendo impedido de exercer a profissão para o resto da vida só porque apontou para uma classe de crianças muçulmanas que a religião nacional da Inglaterra é o anglicanismo”.

Ele ainda criticou a condução do caso ao afirmar: “As coisas chegaram a um ponto alto neste país, se um professor pode ser rotulado como um risco porque diz algo que é incontestavelmente verdade.

Se ele tivesse afirmado que o Islã é a religião oficial da Inglaterra, mesmo que isso não seja verdade, duvido que ele teria se metido em problemas”.

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Fonte: Conexão Notícia com informações de Christian Today.i

Divulgação do CN - Conexão Notícia.

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