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Anvisa proíbe duas substâncias usadas em produtos para unhas; saiba quais são.

     A proibição das duas substâncias se aplica a qualquer produto cosmético.  —  Foto: Reprodução/ilustrativa/Freepik.

Anvisa proíbe duas substâncias usadas em produtos para unhas; saiba quais são.
Publicado no Conexão Notícia em 03.novembro.2025.

Canal no WhatsApp | Decisão busca proteger a saúde da população de riscos de câncer e infertilidade.
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, na quarta-feira (29), uma nova resolução que proíbe o uso de duas substâncias químicas em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. 

A medida tem como objetivo proteger a população contra riscos de câncer e problemas reprodutivos, reforçando o compromisso do órgão com a segurança e o bem-estar dos consumidores brasileiros.

Substâncias com risco comprovado

As substâncias banidas são o TPO [óxido de difenil (2,4,6-trimetilbenzol) fosfina] e o DMPT (N,N-dimetil-p-toluidina), também conhecido como dimetiltolilamina (DMTA)
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Esses compostos costumam ser utilizados em produtos de unhas artificiais em gel e esmaltes em gel, que precisam de luz ultravioleta (UV) ou LED para endurecer. 

De acordo com estudos internacionais, o DMPT é classificado como potencialmente cancerígeno, enquanto o TPO é considerado tóxico para a reprodução, podendo afetar a fertilidade.

Proteção para profissionais e usuários

A Anvisa explicou que a decisão foi tomada com base em evidências científicas que demonstram os riscos do uso contínuo dessas substâncias. 

A medida visa proteger tanto os consumidores que utilizam esses produtos quanto os profissionais de salões de beleza, que têm contato frequente com os compostos químicos e, portanto, estão mais expostos aos efeitos nocivos.
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Alinhamento com padrões internacionais

Com essa resolução, o Brasil segue o mesmo caminho da União Europeia, que também proibiu o uso do TPO e do DMPT em cosméticos. 

A Anvisa reforçou que a decisão é preventiva e busca evitar que produtos considerados inseguros em outros países continuem sendo comercializados no mercado nacional. 

A medida reafirma o papel da agência como guardiã da saúde pública e da qualidade dos produtos usados diariamente pela população.

DMPT: classificado como uma substância que pode causar câncer em humanos;

TPO: classificado como tóxico para a reprodução, podendo prejudicar a fertilidade.
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Com a decisão, o Brasil se alinha aos padrões de segurança da União Europeia, que também baniu recentemente esses ingredientes. 

A medida impede que produtos considerados inseguros em outros países sejam comercializados aqui. A proibição das duas substâncias se aplica a qualquer produto cosmético.

De acordo com o voto da relatora, a diretora Daniela Marreco, “ainda que o risco ocupacional seja mais intenso, usuárias e usuários também estão sujeitos aos efeitos nocivos decorrentes da exposição, reforçando sua dimensão social”.

– Diante desse cenário, é dever do Estado atuar preventivamente, evitando a perpetuação de risco sabidamente evitável. 

Cabe reforçar que os eventos adversos dessas substâncias estão, em geral, associados a exposições repetidas e prolongadas, de modo que contatos ocasionais ou pouco frequentes representam risco significativamente menor, o que, contudo, não afasta a necessidade de uma medida tempestiva de proibição dessas substâncias, cumprindo nosso papel de proteção da saúde com a edição da medida de precaução ora proposta – declarou a diretora, de acordo com informações da Anvisa.
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A resolução estabelece regras claras para a retirada desses produtos do mercado. Imediatamente: a partir da publicação da norma, fica proibida a fabricação, a importação e a concessão de novos registros ou notificações para produtos que contenham TPO ou DMPT.

Prazo para o comércio: as empresas e estabelecimentos têm 90 dias para parar de vender (comercializar) ou utilizar os produtos que já estão no mercado;

Após 90 dias: passado esse prazo, todos os registros e notificações desses produtos serão cancelados pela Anvisa. 

As empresas responsáveis deverão realizar o recolhimento daqueles que ainda estiverem em lojas e distribuidoras. 


Fonte: Conexão Notícia com informações do Pleno News.i
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