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Sindicato usa a TV para denunciar o desligamento em massa de 490 agentes de saúde (ACS/ACE)

 Sindicalista Iuri Marques desligamento de 268 agentes comunitários e de combate às endemias.  —  Foto/Reprodução.

Sindicato usa a TV para denunciar o desligamento em massa de 490 agentes de saúde (ACS/ACE).
Publicado no Conexão Notícia em 23.ago.2020.  

Agentes de Saúde |  Geralmente quando compartilhamos uma matéria de fatos delicados ocorridos com os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, que se sucedem em várias cidades e estados (compartilhamos em nossas várias redes integradas, quer em grupos de WhatsApp ou do Facebook), alguns profissionais dessas categorias reagem, sem entender o que está havendo. "Ora, tal fato não é com os ACS's ou ACE's de minha cidade, por que isso está sendo compartilhando conosco?

Efeito dominó
Na verdade, o que ocorre em qualquer cidade ou estado do país, tem relação direta com as citadas categorias em todo o Brasil. Isto, porque as leis que regem as duas categorias são federais, assim como as atribuições e direitos. Se algum prefeito  usa  de brechas legais ou ilegais para se beneficiar, sem dúvida alguma, isso também afetará a estrutura de todos, quanto categoria. Não apenas pela uniformização das leis que regem os agentes, mais pela tendência de uniformização de ações dos gestores, que são representados pela mesma entidade associativa, especificamente pela CNM - Confederação Nacional de Municípios.


No vídeo acima é exibida a situação dramática dos  ACS's/ACE's.

O drama dos  490 ACS/ACE
O drama dos 490 agentes, ou seja, 268 ACE's e 222 ACS's que estão sendo desligados de suas funções é algo que se repete ano após ano. Em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e diversos estados das mais diversas regiões do país.
A reportagem que foi ao ar na tela da Rede Globo, no DF2, ontem, 22 de agosto de 2020.

A luta do SINDIVACS
Nessa matéria, Iuri Marques,  presidente do SINDIVACS Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde do DF, sai em defesa das duas categorias com garra e profissionalismo. 

O uso da pandemia em benefício da gestão
Nem mesmo  avanço da dengue e em plena pandemia do coronavírus, os gestores aliviam a situação para os agentes, antes, se aproveitam de toda a situação para realizar desligamentos em massa, sem falar do uso dos recursos federias, sem ciliações.

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Por que o silêncio a nível nacional?
Ao longo de quase 20 anos a rede de voluntários da MNAS - Mobilização dos Agentes de Saúde, entidade que criou as primeiras ferramentas interativas na internet para fortalecer a luta nacional da categoria, vem denunciando as negligências, abusos, explorações dos ACS/ACE. É por meio das Mídias Integradas da Mobilização que a categoria se informa sobre absurdos, que nenhuma outra entidade ou veículos de informação, que se diz ligado a ela (isso a nível nacional) publica. 

Demissões em massa
Frequentemente estamos alertando aos ACS/ACE sobre casos de demissões em massa, leis que não tem aplicabilidade alguma para 67% (sete de cada dez agentes), tentativa de uso da categoria como massa de manobra, exatamente como ocorreu em diversas situações, inclusive, deixando prejuízos milionário aos agentes a nível nacional.

Demissões em Massa e a Caixa de Pandora
Em julho do ano passado o JASB publicou a matéria "Os Agentes de Saúde (ACS/ACE), as Demissões em Massa e a Caixa de Pandora," precisamente no dia 16/07/19. Como se pode notar, não houve mudanças, nem mesmo no silêncio de quem deveria defender os interesses da categoria a nível nacional.  

Nesta matéria estamos alertando mais uma vez, que a situação de precariedade de mais de 222 mil ACS/ACE está provocando uma redução dos profissionais, além dos rodízios. Não há segurança jurídica, nem mesmo para concursados, que desconhecem o que está tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF). em Brasília. 
Infelizmente os agentes estão depositando as suas confianças em pessoas que estão visando apenas benefícios próprios. Exatamente como na matéria que foi ao ar no DF2.

É preciso mudar essa realidade e isso se faz com lideranças capazes, em instituições que a categoria fortalece, isto porque não existe entidade forte. Forte pode ser a categoria, quando trabalha pelo seu fortalecimento. 
   



Atenção! 
*Para nos informar casos de óbitos entre ACS/ACE, use esse formulário online, aqui!
*Para acessar o Monitoramento sobre a Covid-19 entre a categoria, acesse aqui!


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