Pais de pastor mirim relatam ameaças e acionam polícia.
Pais de pastor mirim relatam ameaças e acionam polícia.
Grupo no WhatsApp | Miguel Oliveira, de 15 anos, virou alvo de ataques após repercussão de suas pregações nas redes sociais, Ministério Público investiga o caso.
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Os pais do jovem pastor Miguel Oliveira, de apenas 15 anos, procuraram a Polícia Civil de São Paulo após o filho começar a receber ameaças e xingamentos nas redes sociais. Segundo a família, a situação se agravou nas últimas semanas, especialmente após a repercussão de vídeos e pregações do adolescente.
O caso está sob investigação preliminar do Ministério Público de São Paulo (MPSP), que já iniciou diligências para apurar o ocorrido, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante proteção integral a menores de idade.
Ministério Público entra em ação
O Ministério Público confirmou que ofícios foram expedidos para coletar informações e esclarecer os fatos. A Promotoria da Infância e da Juventude acompanha o caso, que se tornou ainda mais urgente diante do teor das ameaças.
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A legislação brasileira garante que, diante de qualquer sinal de risco à integridade física ou psicológica de um menor, as autoridades devem agir prontamente. A preocupação com a segurança do adolescente fez com que a família tomasse medidas drásticas.
Família se afasta da mídia por segurança
Diante da gravidade das ameaças, os pais de Miguel decidiram interromper qualquer contato com a imprensa. A assessoria do pastor mirim relatou que os ataques verbais nas redes sociais são ofensivos e constantes, o que gerou um forte abalo emocional na família.
Segundo a equipe de comunicação do jovem, a decisão de não conceder mais entrevistas ou aparições públicas foi motivada pelo medo e pela frustração com a falta de respostas efetivas por parte das autoridades até o momento.
História comovente e início do ministério
Miguel Oliveira ganhou destaque nas redes sociais e no meio evangélico ao compartilhar seu testemunho de cura. De acordo com ele, nasceu sem as cordas vocais e sem tímpanos, mas foi milagrosamente curado aos três anos de idade.
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Segundo o jovem, foi a partir desse episódio que seu ministério começou. Hoje, ele conta com mais de 1,3 milhão de seguidores no Instagram. Embora nunca tenha apresentado laudos médicos para comprovar a condição, afirma que os documentos se perderam durante mudanças de residência.
Repercussão nas redes e críticas crescentes
Nos últimos meses, o nome de Miguel passou a circular com intensidade na internet, mas de forma controversa. Diversos vídeos com suas pregações viralizaram, sobretudo após uma fala em inglês mal pronunciada – “of the king, the power” – que foi amplamente ridicularizada em memes.
A frase teria sido copiada de outro pregador e virou motivo de piada. O conteúdo das mensagens do jovem também tem sido criticado, sendo chamado por alguns de “profecias falsas” e “exploração da fé”.
Cresce o debate sobre a exposição de menores na internet
O caso de Miguel reacende uma discussão importante: até que ponto crianças e adolescentes devem ser expostos publicamente, especialmente em contextos religiosos e nas redes sociais? Especialistas alertam para os riscos da superexposição digital, que pode trazer consequências graves para a saúde mental e a segurança dos menores.
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A investigação do MPSP deve não apenas apurar as ameaças contra Miguel, mas também contribuir para o debate sobre os limites entre liberdade religiosa, proteção da infância e responsabilidade digital.
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Conexão Notícia com informações do Pleno news.
Edição Geral: CN.
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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