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Pais de pastor mirim relatam ameaças e acionam polícia.

       Miguel Oliveira. — Foto/Reprodução/Redes sociais.
 
Pais de pastor mirim relatam ameaças e acionam polícia.
Publicado no Conexão Notícia  em 29.abril.2025. Atualizado em 13.maio.2025.

Grupo no WhatsApp Miguel Oliveira, de 15 anos, virou alvo de ataques após repercussão de suas pregações nas redes sociais, Ministério Público investiga o caso.
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Os pais do jovem pastor Miguel Oliveira, de apenas 15 anos, procuraram a Polícia Civil de São Paulo após o filho começar a receber ameaças e xingamentos nas redes sociais. Segundo a família, a situação se agravou nas últimas semanas, especialmente após a repercussão de vídeos e pregações do adolescente. 

O caso está sob investigação preliminar do Ministério Público de São Paulo (MPSP), que já iniciou diligências para apurar o ocorrido, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante proteção integral a menores de idade.

Ministério Público entra em ação

O Ministério Público confirmou que ofícios foram expedidos para coletar informações e esclarecer os fatos. A Promotoria da Infância e da Juventude acompanha o caso, que se tornou ainda mais urgente diante do teor das ameaças. 
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A legislação brasileira garante que, diante de qualquer sinal de risco à integridade física ou psicológica de um menor, as autoridades devem agir prontamente. A preocupação com a segurança do adolescente fez com que a família tomasse medidas drásticas.

Família se afasta da mídia por segurança

Diante da gravidade das ameaças, os pais de Miguel decidiram interromper qualquer contato com a imprensa. A assessoria do pastor mirim relatou que os ataques verbais nas redes sociais são ofensivos e constantes, o que gerou um forte abalo emocional na família. 

Segundo a equipe de comunicação do jovem, a decisão de não conceder mais entrevistas ou aparições públicas foi motivada pelo medo e pela frustração com a falta de respostas efetivas por parte das autoridades até o momento.

História comovente e início do ministério

Miguel Oliveira ganhou destaque nas redes sociais e no meio evangélico ao compartilhar seu testemunho de cura. De acordo com ele, nasceu sem as cordas vocais e sem tímpanos, mas foi milagrosamente curado aos três anos de idade. 
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Segundo o jovem, foi a partir desse episódio que seu ministério começou. Hoje, ele conta com mais de 1,3 milhão de seguidores no Instagram. Embora nunca tenha apresentado laudos médicos para comprovar a condição, afirma que os documentos se perderam durante mudanças de residência.

Repercussão nas redes e críticas crescentes

Nos últimos meses, o nome de Miguel passou a circular com intensidade na internet, mas de forma controversa. Diversos vídeos com suas pregações viralizaram, sobretudo após uma fala em inglês mal pronunciada – “of the king, the power” – que foi amplamente ridicularizada em memes. 

A frase teria sido copiada de outro pregador e virou motivo de piada. O conteúdo das mensagens do jovem também tem sido criticado, sendo chamado por alguns de “profecias falsas” e “exploração da fé”.

Cresce o debate sobre a exposição de menores na internet

O caso de Miguel reacende uma discussão importante: até que ponto crianças e adolescentes devem ser expostos publicamente, especialmente em contextos religiosos e nas redes sociais? Especialistas alertam para os riscos da superexposição digital, que pode trazer consequências graves para a saúde mental e a segurança dos menores. 
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A investigação do MPSP deve não apenas apurar as ameaças contra Miguel, mas também contribuir para o debate sobre os limites entre liberdade religiosa, proteção da infância e responsabilidade digital. 

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Conexão Notícia com informações do Pleno news.
Edição Geral: CN.

Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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