Arqueologia: IA descobre que os Manuscritos do Mar Morto são décadas mais antigos do que se pensava.
Arqueologia: IA descobre que os Manuscritos do Mar Morto são décadas mais antigos do que se pensava.
Canal no WhatsApp | Programa de inteligência artificial revela que alguns dos textos mais importantes da Antiguidade podem ter sido escritos poucos anos após sua composição original.
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Pesquisadores da Holanda, Itália e Dinamarca desenvolveram o modelo de inteligência artificial Enoch, capaz de estimar a antiguidade dos Manuscritos do Mar Morto com base no estilo da escrita, apoiando-se em dados de radiocarbono.
Utilizando aprendizado de máquina e regressão bayesiana, o sistema analisou 135 fragmentos ainda não datados, comparando-os com 30 manuscritos já submetidos a datação por carbono-14.
De acordo com os autores, os resultados de Enoch coincidiram com métodos tradicionais em 79% das amostras, mas apontaram fragmentos com até um século de diferença, sugerindo fábricas mais antigas dos textos bíblicos
Redescobrindo trechos antigos da Bíblia
Com sua análise, Enoch indica que certos manuscritos, antes datados entre 150 e 50 a.C., podem remeter ao período em torno de 200 a.C., condizente com a época de composição de parte das Escrituras hebraicas.
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Um fragmento dos livros de Daniel, por exemplo, foi remarcado entre 230 e 160 a.C., época tradicionalmente associada ao seu autor. O modelo também sugere que estilos caligráficos Hasmoneano e Herodiano — antes atribuídos a períodos distintos — teriam coexistido já no século II a.C.
Reações mistas entre os especialistas
Enquanto entusiastas celebram a capacidade da IA de refinar cronologias, alguns especialistas pedem cautela. O professor Christopher Rollston alerta que tais ferramentas devem complementar, e não suplantar, o olhar humano dos paleógrafos.
Ele ressalta que a caligrafia é repleta de variações individuais e exige análise cuidadosa, e que a IA sozinha não consegue atribuir autoria ou origem cultural dos manuscritos
livescience.com
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Impacto na história do judaísmo e do cristianismo
Os Manuscritos do Mar Morto (descobertos entre 1947 e 1956 nas cavernas de Qumran) são fundamentais para o estudo da fé judaico-cristã do período do Segundo Templo. Eles oferecem versões antigas da Bíblia, documentos legais, comentários e liturgias.
Ao ampliar o conjunto de datas possíveis, Enoch pode recontextualizar práticas religiosas e crenças que influenciaram o surgimento do cristianismo e do judaísmo rabínico
IA e arqueologia: novos caminhos para o passado
O uso de inteligência artificial, como destacado pela Fox News, está se consolidando em arqueologia, especialmente para análise de manuscritos históricos. A combinação de datação por carbono, paleografia tradicional e IA representa um avanço significativo, abrindo portas para a reavaliação de outros textos antigos em diversos contextos culturais .
A proposta é que, com mais amostras datadas, seja possível identificar nuances históricas antes ocultas e aprofundar nossa compreensão do passado.
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Conexão Notícia com informações do Fox News.
Edição Geral: CN.
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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