Morango do amor: sensação do momento que preocupa médicos.
Morango do amor: sensação do momento que preocupa médicos.
Canal no WhatsApp | "Armadilha inflamatória" disfarçada de fruta, alerta especialista.
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O morango do amor se tornou um sucesso nas redes sociais, conquistando espaço em festas, cafeterias e lojas de sobremesa. Vídeos ensinando a receita somam milhões de visualizações e despertam o apetite de crianças e adultos.
No entanto, o que parece uma simples fruta com cobertura açucarada vem preocupando profissionais de saúde, que alertam para os perigos metabólicos escondidos nessa guloseima aparentemente inofensiva.
Três camadas de exagero calórico
Segundo o médico e comunicador de saúde dr. Rodrigo Schröder, a composição do morango do amor é um verdadeiro combo de ingredientes ultraprocessados.
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A receita inclui brigadeiro branco feito com leite condensado, creme de leite, leite em pó e manteiga, coberto por uma calda dura de açúcar refinado com corantes artificiais.
O especialista classifica a combinação como "três camadas de estímulo dopaminérgico, glicação e inflamação" escondidas sob uma aparência “natural”.
Calorias e açúcar em excesso
Um único morango do amor pode ultrapassar as 300 calorias e conter mais açúcar do que uma lata de refrigerante. De acordo com Schröder, o maior perigo está na falsa sensação de alimento saudável, já que a fruta no centro da sobremesa engana o consumidor.
O médico destaca que essa aparência "natural" dá ao doce um apelo visual e emocional que mascara seus riscos reais à saúde.
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Prejuízos para o paladar infantil
O consumo recorrente do morango do amor, especialmente por crianças, pode trazer consequências preocupantes. Schröder explica que a mistura de açúcar em ponto de bala, corantes artificiais e gordura saturada pode alterar o paladar infantil, incentivando desde cedo o desenvolvimento da compulsão alimentar.
O médico alerta que o que parece um agrado inofensivo pode, na verdade, ser o início de hábitos prejudiciais duradouros.
Crítica ao modismo disfarçado de afeto
Ainda que reconheça o papel do prazer na alimentação, Schröder defende uma abordagem crítica diante de modismos alimentares.
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O médico enfatiza que não se trata de “demonizar o doce”, mas sim de compreender o impacto metabólico que ele causa.
Para ele, é necessário repensar a forma como tratamos sobremesas, especialmente quando são impulsionadas por tendências nas redes sociais.
A fruta que perdeu o valor
Por fim, Schröder destaca que o morango, por si só, é uma excelente escolha alimentar: rico em vitamina C, fibras e antioxidantes.
No entanto, ao ser envolvido por três camadas de produtos ultraprocessados, ele perde seu valor nutricional e se transforma em uma "armadilha inflamatória".
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O alerta é claro: moderação, consciência e informação devem acompanhar cada mordida, mesmo quando o doce parece inofensivo.
Conexão Notícia, com informações do Pleno News.i
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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