Ex-CEO da Intel convoca cristãos a usarem a IA para evangelizar.

Pat Gelsinger. — Foto: Reprodução/Colorado Christian University.

Ex-CEO da Intel convoca cristãos a usarem a IA para evangelizar.

Publicado no Conexão Notícia em 10.outubro.2025.

Canal no WhatsApp | Pat Gelsinger defende que a tecnologia pode ser uma força para o bem se usada com propósito ético e espiritual.

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Pat Gelsinger, ex-CEO da Intel entre 2021 e 2024, defendeu o uso da inteligência artificial (IA) como um instrumento positivo para a sociedade.

Durante o evento “IA para a Humanidade: Navegando pela Ética e Moralidade para um Futuro Florescente”, ele afirmou acreditar que “a tecnologia é neutra”. Segundo o executivo, o impacto da IA depende da maneira como ela é moldada e aplicada por seus usuários.

A nova missão de Gelsinger

Atualmente, Gelsinger atua como presidente executivo e chefe de tecnologia na Gloo, uma plataforma que conecta organizações religiosas.

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Ele destacou que a IA, assim como qualquer inovação, “não é boa nem má”, mas reflete a intenção humana por trás de seu uso.

Para ele, o papel dos cristãos é justamente direcionar essa tecnologia para causas que promovam o bem e o fortalecimento da fé.

O alerta de Richard Land

Antes da fala de Gelsinger, o Dr. Richard Land, editor executivo do The Christian Post e presidente emérito do Seminário Evangélico do Sul, fez uma análise histórica das inovações tecnológicas.

Ele classificou a IA como “a maior e mais significativa invenção desde a imprensa de Gutenberg”, lembrando que a prensa revolucionou o acesso ao conhecimento e contribuiu para a Reforma Protestante.

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Os dois lados da história

Land destacou que, embora a imprensa tenha impulsionado o estudo das Escrituras e o pensamento reformista, também abriu caminho para movimentos filosóficos que enfraqueceram a autoridade religiosa.

Ele explicou que o embate entre o Iluminismo e a Reforma influenciou eventos como a Revolução Americana e a Revolução Francesa, ressaltando que o mesmo tipo de tensão pode surgir com o avanço da IA.

Risco de desumanização

Em sua reflexão, Land advertiu que a humanidade precisa se engajar ativamente no desenvolvimento da IA.

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Caso contrário, disse ele, a tecnologia poderá “nos desumanizar” e comprometer valores essenciais.

O estudioso alertou que o distanciamento ético das inovações tende a gerar desequilíbrios sociais e espirituais, tornando urgente o envolvimento de comunidades religiosas na discussão.

A visão espiritual sobre a IA

Gelsinger, ao assumir o palco, reforçou que grandes invenções sempre foram usadas para propósitos divinos. Ele citou as estradas romanas, que facilitaram a expansão do Evangelho nos tempos bíblicos, e comparou o impacto da IA ao da prensa de Gutenberg.

Para o executivo, cada geração tem uma “grande invenção” a ser abraçada, e a atual pode ser usada para transformar positivamente a humanidade.

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Três princípios para o bem

O ex-CEO apresentou três pilares para orientar o uso ético da IA: abertura, confiança e licenciamento responsável. Ele defendeu modelos abertos, com códigos acessíveis à comunidade, para garantir transparência e segurança.

Além disso, ressaltou a importância de usar a IA para promover o florescimento humano e respeitar os direitos de propriedade intelectual, criando um equilíbrio entre inovação e responsabilidade.

Educação e combate à pobreza

Entre as metas sociais associadas à IA, Gelsinger destacou a educação global e a redução da pobreza. Ele afirmou que a tecnologia pode “educar todas as crianças do planeta” e eliminar barreiras linguísticas, já que há cerca de 7.000 idiomas no mundo e apenas uma fração é amplamente traduzida.

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Em sua visão, o uso da IA para ampliar o acesso à educação é “a ferramenta mais poderosa para acabar com a pobreza”.

Chamado à ação cristã

Encerrando seu discurso, Gelsinger incentivou os cristãos a não temerem a inteligência artificial, mas a se tornarem protagonistas em sua transformação positiva.

“Corram direto para ela e encontrem maneiras de usá-la como uma força para o bem”, disse.

Richard Land reforçou o apelo, destacando que o engajamento ético e informado é essencial para preservar a dignidade humana e garantir que a IA sirva verdadeiramente à humanidade.

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Fonte: Conexão Notícia com informações do The Christian Post.i

Divulgação do CN - Conexão Notícia.

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