Meningite: saiba quais são os 5 mitos perigosos.
Meningite: saiba quais são os 5 mitos perigosos.
Canal no WhatsApp | Informação correta e vacinação ajudam a evitar casos graves da doença.
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A meningite é uma inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal e pode ser causada por vírus, bactérias, parasitas ou fungos.
Mesmo sendo conhecida, ainda provoca dúvidas e interpretações equivocadas, o que dificulta o reconhecimento dos sintomas. Segundo especialistas, essa demora pode afastar o diagnóstico e aumentar o risco de complicações.
Importância da vacinação
A vacinação continua sendo uma das formas mais eficazes de evitar casos graves da doença. De acordo com o infectologista Felipe Moreno, do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES), muitas pessoas acreditam, de forma equivocada, que a meningite é rara.
Ele alerta: “A percepção de que essa é uma condição incomum faz com que muitas pessoas deixem de se vacinar, aumentando o risco de surtos e complicações”, afirma.
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Esclarecimento dos mitos
O especialista explica cinco mitos que ainda circulam sobre a meningite e que podem comprometer a prevenção e o diagnóstico correto. A seguir, ele detalha cada um deles e orienta sobre os cuidados essenciais.
1. A vacina contra meningite não é necessária se a criança for saudável
Mito. O Brasil continua registrando casos graves todos os anos, e muitos poderiam ser evitados com a imunização.
2. Só existe um tipo de meningite
Mito. A meningite pode ser causada por diferentes agentes, como vírus, bactérias e fungos.
Nas formas bacterianas, consideradas as mais graves, a transmissão ocorre por gotículas de saliva, tosse ou espirro. “A transmissão acontece da mesma forma que um simples resfriado”, explica Moreno.
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3. A doença atinge apenas crianças
Mito. Felipe Moreno reforça que pessoas de qualquer idade podem contrair a doença. Segundo ele, “crianças pequenas, adolescentes, idosos e pessoas com imunidade baixa estão entre os grupos mais vulneráveis”. O risco aumenta em locais fechados e com aglomeração, como creches e escolas.
4. A meningite não tem cura
Mito. Todas as meningites possuem tratamento e chance de cura, especialmente quando diagnosticadas e tratadas rapidamente.
5. Pessoas vacinadas nunca terão a doença
Mito. As vacinas protegem contra os tipos mais graves, mas não garantem imunidade total contra todos os agentes causadores.
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Sintomas que exigem atenção
Entre os sinais clássicos da meningite estão febre alta de início súbito, dor de cabeça intensa e rigidez no pescoço. Também podem ocorrer náuseas, vômitos, sonolência, sensibilidade à luz e manchas vermelhas na pele.
Nos bebês, os sintomas são mais discretos, como choro persistente, recusa para mamar e moleira abaulada.
Segundo o infectologista, “a diferença para uma virose comum está na intensidade e na rápida piora do quadro”.
Diagnóstico rápido salva vidas
A meningite bacteriana é considerada uma emergência médica. Pode causar surdez, convulsões, danos neurológicos permanentes e até levar à morte.
Felipe Moreno reforça: “O diagnóstico rápido e o início precoce do antibiótico fazem toda a diferença no desfecho do paciente”, afirma.
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Prevenção além da vacina
Além das vacinas, outras atitudes ajudam a reduzir o risco de infecção. O infectologista lembra que medidas simples fortalecem a proteção no dia a dia.
Veja as recomendações:
• Não compartilhar copos e talheres;
• Lavar bem as mãos;
• Cobrir a boca e o nariz ao tossir;
• Manter os ambientes ventilados.
Cuidados com contatos próximos
Quando existe um caso confirmado de meningite, pessoas que tiveram contato direto podem precisar de antibiótico preventivo. Segundo Felipe Moreno, essa orientação deve ser dada por um médico, de acordo com o tipo da doença e o grau de exposição.
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Equilíbrio entre informação e prevenção
O especialista reforça que a informação correta é essencial para evitar pânico, mas também para promover cuidado. “Prevenção e informação salvam vidas”, afirma.
Ele completa dizendo que a meningite é grave, mas pode ser evitada com atitudes simples e com a vacinação em dia.
Conclusão sobre os riscos
Com a circulação de mitos e informações equivocadas, a população pode subestimar a doença. Por isso, reforçar a importância dos sintomas, do diagnóstico precoce e da vacinação é fundamental para evitar casos graves.
Conforme conclui Felipe Moreno, “a meningite é grave, mas pode ser evitada com medidas simples e com a imunização adequada”.
Fonte: Conexão Notícia com informações do Portal Edicase.i
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Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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