Missão constrói escola e igreja para crianças escravizadas no Paquistão.
Missão constrói escola e igreja para crianças escravizadas no Paquistão.
Canal no WhatsApp | O missionário Claudinei Vicente afirma que a alfabetização é o caminho para libertar as crianças do trabalho escravo da fábricas de tijolos.
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A missão brasileira “Aonde Deus Mandar” (ADM) iniciou um trabalho ousado no Paquistão ao construir uma escola dentro de uma fábrica de tijolos onde crianças e famílias cristãs vivem em regime de escravidão.
O projeto foi liderado pelo missionário Claudinei Vicente, que há anos atua no resgate de famílias presas ao sistema de dívidas desse setor.
Autorização dentro de um cenário de opressão
Claudinei relatou que recebeu permissão do dono da fábrica, um muçulmano, para criar a escola no próprio local onde os trabalhadores são explorados.
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Ali, menores de idade e adultos passam longas horas moldando e carregando tijolos, muitas vezes sem qualquer esperança de mudança.
“O propósito é alfabetizar as crianças para tirá-las da escravidão e proporcionar um futuro melhor”, explicou.
Educação como estratégia de libertação
O missionário contou que conseguiu autorização para retirar as crianças do trabalho por seis horas diárias, tempo em que elas frequentam a escola recém-criada.
Segundo ele, esse período já representa uma vitória diante da realidade do trabalho forçado. “Essa foi a nossa estratégia: tirá-los da escravidão pelo menos metade do dia. Mas eu creio que logo, logo eles serão tirados por completo”, afirmou em vídeo no Instagram.
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Um milagre dentro de uma fábrica muçulmana
Para Claudinei, construir uma escola — que também funcionará como igreja — dentro de uma fábrica de tijolos comandada por um muçulmano é algo extraordinário.
“Só Deus faz isso!”, testemunhou o missionário, reforçando que o projeto nasceu da fé, da ousadia e das portas que, segundo ele, foram abertas por intervenção divina.
Ambiente que une aprendizagem e fé
A estrutura construída funciona de forma dupla. “Durante o dia, é escola. Quando não tem aula, se torna uma igreja. Tudo isso está dentro da fábrica de tijolos”, explicou Claudinei.
O espaço passou a ser um ponto de encontro, formação e fortalecimento espiritual para as famílias que enfrentam perseguição religiosa.
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Orações no meio da obra
Durante a fase de construção, as próprias crianças escravizadas iam diariamente ao local da obra para orar pelos trabalhadores envolvidos. A cena emocionou a equipe missionária, que viu na atitude das crianças um sinal de esperança e fé, mesmo em meio à dura realidade de exploração.
Famílias resgatadas da escravidão
Claudinei tem atuado há cinco anos no resgate de famílias presas ao sistema de dívidas das fábricas de tijolos. Somente neste ano, com apoio de doações, ele conseguiu pagar pela libertação de mais de sete famílias.
O processo de resgate envolve quitar a dívida imposta pelos donos das fábricas, que mantêm os trabalhadores presos por gerações.
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Trabalho escravo mantido por dívidas impagáveis
De acordo com a Global Christian Relief, existem cerca de 20.000 fornos de tijolos no Paquistão, onde muitos cristãos são submetidos ao trabalho escravo.
O sistema funciona por meio de empréstimos que os trabalhadores raramente conseguem pagar, resultando em dívidas que passam de pais para filhos, perpetuando a exploração.
Cristãos como alvo de discriminação
Os cristãos representam menos de 2% da população do Paquistão e enfrentam perseguição e marginalização. Por serem minoria religiosa e frequentemente pobres, tornam-se alvos fáceis para o sistema abusivo dos fornos de tijolos.
A falta de oportunidades e proteção faz com que muitos aceitem dívidas que se tornam impossíveis de quitar.
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Realidade que atravessa gerações
O mecanismo de escravidão por dívida mantém famílias inteiras presas às fábricas. Uma vez que aceitam um empréstimo para pagar despesas básicas, como tratamentos médicos ou alimentação, dificilmente conseguem sair da situação.
A estrutura do sistema garante que a exploração continue de geração em geração, sem perspectiva de mudança.
Paquistão na lista dos países mais perigosos
A Portas Abertas colocou o Paquistão em 8º lugar na Lista Mundial de Observação 2025, que reúne os países onde é mais difícil ser cristão. A posição se manteve igual à do ano anterior, revelando que a perseguição permanece intensa e que a liberdade religiosa continua limitada, especialmente para minorias cristãs.
Esperança em meio à vulnerabilidade
A construção da escola e da igreja dentro da fábrica representa um gesto de resistência e esperança para as famílias escravizadas.
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O projeto busca oferecer educação, fé e perspectiva de futuro em um ambiente marcado pela exploração. Para o missionário, cada criança alfabetizada é um passo importante rumo à liberdade e à transformação de toda a comunidade.
Confira o vídeo:
Fonte: Conexão Notícia com informações do Guiame.i
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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