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OMS recomenda uso de medicamentos para perda de peso e hábitos saudáveis no tratamento da obesidade.

     Ozempic, medicamento injetável.  —  Foto: Divulgação.

OMS recomenda uso de medicamentos para perda de peso e hábitos saudáveis no tratamento da obesidade.
Publicado no Conexão Notícia  em 04.dezembro.2025.

Canal no WhatsApp | Primeiras recomendações da agência ressaltam que remédios como semaglutida, liraglutida e tirzepatida devem ser combinados com dieta, exercícios e acompanhamento contínuo no tratamento da obesidade.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, nesta segunda-feira, suas primeiras diretrizes oficiais para o uso de medicamentos voltados à perda de peso no tratamento da obesidade. 

Segundo a agência, esses medicamentos podem ser utilizados, desde que associados a estilos de vida saudáveis. 

Em comunicado, a OMS afirmou que a abordagem ideal inclui “exercícios físicos, alimentação equilibrada e apoio profissional”, reforçando que o medicamento não deve ser visto como solução isolada.
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Popularização dos medicamentos

As novas recomendações foram divulgadas em um momento em que autoridades de saúde e médicos discutem intensamente a melhor forma de usar remédios desenvolvidos para obesidade e diabetes, como Wegovy e Mounjaro. 

A OMS mencionou que esses medicamentos ganharam popularidade rápida nos últimos anos, o que ampliou debates sobre eficácia, custos e acompanhamento contínuo dos pacientes.

Como atuam os agonistas GLP-1

O documento da OMS explica que os remédios recomendados pertencem à classe dos agonistas do recetor GLP-1.
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A agência destacou que esses medicamentos auxiliam na perda de peso “ao imitar uma hormona que reduz o apetite”, um mecanismo que tem apresentado resultados positivos para pessoas com obesidade e condições metabólicas relacionadas.

Desafios após a interrupção

A OMS alertou que muitas pessoas recuperam peso depois de interromper o uso dos agonistas GLP-1. Segundo o texto, isso levanta dúvidas sobre a necessidade de uso prolongado e reforça a importância de acompanhamento profissional. 

A agência afirmou que esse desafio aponta para a necessidade de “estratégias que ajudem a manter os resultados a longo prazo”.

Medicamentos incluídos nas recomendações

As orientações divulgadas incluem medicamentos já conhecidos, como tirzepatida (Mounjaro e Zepbound), semaglutida (Ozempic, Wegovy e Rybelsus) e liraglutida (Saxenda). 
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A OMS esclareceu que esses fármacos compõem o grupo de medicamentos avaliados para uso no manejo clínico da obesidade e condições associadas.

Condição das recomendações

A OMS classificou as recomendações como “condicionais”. De acordo com a agência, isso significa que, embora as evidências indiquem que esses medicamentos são eficazes no tratamento da obesidade e de problemas metabólicos, ainda há “dados limitados sobre os impactos a longo prazo, custos e efeitos nos sistemas de saúde”. Por isso, a entidade orienta cautela e acompanhamento contínuo.

Apoio de especialistas

As diretrizes foram publicadas na revista médica JAMA e receberam aprovação de especialistas em saúde cardiovascular. 

A nutricionista e pesquisadora Marie Spreckley, da Universidade de Cambridge, declarou que “uma força essencial das orientações é a ênfase em combinar medicação com apoio comportamental e na necessidade de acesso equitativo”. Ela acrescentou que os remédios não devem ser apresentados como “solução isolada”.
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Obesidade como doença crônica

Spreckley ressaltou ainda que o documento reconhece a obesidade como “uma doença crônica, progressiva e recidivante”, que exige gestão integrada e acompanhamento regular ao longo da vida. 

A OMS reforçou no material que mais de 890 milhões de adultos vivem com obesidade no mundo, número que preocupa por estar associado a doenças cardiovasculares, diabetes, problemas digestivos e outras condições graves.

Importância de abordagem integrada

A OMS destacou que o tratamento da obesidade deve envolver medicamentos, apoio comportamental, incentivo à prática de atividades físicas e alimentação equilibrada. 

O professor John Wilding, da Universidade de Liverpool, afirmou que “qualquer estratégia para travar a epidemia global de obesidade exigirá esforços coordenados de saúde pública”, incluindo melhorias nos sistemas alimentares e nos ambientes que favorecem atividades físicas.
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Próximos passos da OMS

A OMS informou que a próxima edição das diretrizes deve focar na ampliação do acesso aos medicamentos GLP-1 conforme eles se tornem mais acessíveis. 

Wilding declarou esperar que o novo documento ajude os países-membros da organização a “melhorar o acesso a cuidados abrangentes de obesidade”, ressaltando que este é “um primeiro passo bem-vindo”. 


Fonte: Conexão Notícia com informações do Euronews.i

Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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