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Dois meses após sequestro, piloto missionário segue desaparecido no Níger.

       Kevin Rideout.  —  Foto: Reprodução.

Dois meses após sequestro, piloto missionário segue desaparecido no Níger.
Publicado no Conexão Notícia  em 21.dezembro.2025. Atualizado em 22.dezembro.2025.

Canal no WhatsApp | Cristãos relatam apreensão diante da falta de informações públicas sobre as buscas por Kevin Rideout, levado de casa na capital do país.
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Quase dois meses após o sequestro do piloto missionário americano Kevin Rideout, cristãos locais no Níger afirmam viver um clima de apreensão diante do silêncio público sobre os esforços para localizá-lo e garantir sua libertação. 

Rideout foi levado de sua residência no bairro de Château 1, em Niamey, capital do país da África Ocidental, uma região descrita como altamente segura.

Clima de medo e incerteza entre fiéis

Em entrevista à OSV News, o padre Augustine Anwuchie, sacerdote nigeriano da Fidei Donum e missionário na Diocese de Maradi, disse que a ausência de informações tem aumentado a tensão entre pessoas que acompanham o caso. 

“[Isso] deixa uma sensação de apreensão, medo e incerteza”, afirmou. Segundo ele, a demora nas respostas agrava o sofrimento. “Este caso parece estar demorando mais do que o esperado, e ninguém sabe quem são os culpados nem o paradeiro da vítima.”
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Detalhes do sequestro em Niamey

Kevin Rideout, de 48 anos, pai de família e colaborador da organização missionária Serving In Mission (SIM), com sede nos Estados Unidos, foi sequestrado em outubro. 

De acordo com a Radio France Internationale (RFI), ele teria sido levado em 21 de outubro por três homens, nas imediações do Hotel Bravia, no centro de Niamey, a poucos metros do palácio presidencial.

Silêncio da organização missionária

Procurada para comentar o caso, a SIM não respondeu aos questionamentos. Uma fonte ligada à organização no Níger, que falou sob condição de anonimato, afirmou que até mesmo internamente há poucas informações.

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“Até agora, não tivemos muitas notícias sobre o piloto sequestrado. Só soubemos que ele foi sequestrado. Ainda não sabemos o nome do grupo que o levou”, declarou a fonte, segundo o The Christian Post.

Dificuldades diplomáticas afetam buscas

Autoridades do Departamento de Estado dos Estados Unidos em Niamey já haviam afirmado que a libertação de Rideout é uma “prioridade máxima para o governo Trump”. 

No entanto, o Washington Post informou que a deterioração das relações diplomáticas entre os EUA e o Níger tem dificultado as operações de busca e resgate. 

Um ex-funcionário americano envolvido em negociações de reféns na região do Sahel afirmou: “Temos menos parcerias e menos recursos. Estamos menos equipados do que estaríamos no passado para encontrá-lo.”

Retirada militar e esforços internos

Segundo o mesmo jornal, no ano passado tropas americanas deixaram o Níger, e bases de drones dos Estados Unidos foram fechadas. 
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Após o sequestro, autoridades atuais e antigas relataram que reuniões interinstitucionais passaram a ocorrer três vezes por semana, envolvendo mais de 200 pessoas. 

Um funcionário americano declarou: “Esta administração é muito prática. As perguntas são: o que precisamos fazer para trazê-lo de volta? Quais são os passos?”

Histórico de atuação missionária

Uma reportagem publicada em 2014 pelo The Wellesley Townsman destacou que Kevin Rideout e seu irmão, Ian, atuavam como pilotos da SIM, com base em Charlotte, na Carolina do Norte. 

Eles transportavam missionários, equipamentos e suprimentos pelo Níger e outros países da África Ocidental, apoiando ações como perfuração de poços de água potável, assistência a refugiados, projetos de reflorestamento, apoio a hospitais, ajuda a vítimas de enchentes, alfabetização e programas de capacitação de viúvas e cuidado de órfãos.


Fonte: Conexão Notícia com informações de The Christian Post.i
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