Confira as orientações para amenizar efeitos da fumaça na saúde
Confira as orientações para amenizar efeitos da fumaça na saúde.
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Além das ações de combate aos incêndios que vêm ocorrendo em diversas regiões do país, é preciso que a população esteja orientada sobre como se proteger e evitar, sempre que possível, a exposição aos poluentes e à fumaça intensa e à neblina, causadas pelo fogo.
Entre as recomendações do Ministério da Saúde estão o aumento da ingestão de água e de líquidos, como medida para manter as membranas respiratórias úmidas e, dessa forma, ficarem mais protegidas. O tempo de exposição deve ser reduzido ao máximo, devendo manter a permanência em local ventilado dentro de casa, se possível com ar condicionado ou purificadores de ar.
Para reduzir a entrada da poluição externa, durante os horários com elevadas concentrações de partículas, as portas e as janelas devem ser mantidas fechadas. As atividades físicas devem ser evitadas em horários de elevadas concentrações de poluentes do ar, e entre o meio dia e as 16h, quando as concentrações de ozônio são mais intensas.
É recomendável ainda a utilização de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas para diminuir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas às áreas de focos de queimadas.
A medida reduz o desconforto das vias aéreas superiores. Já máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas.
As recomendações devem ser seguidas por toda a população e a atenção deve ser redobrada em crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes. Ao sinal de sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde a pasta indica a busca imediata de atendimento médico.
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“Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, imunológicos, entre outros, devem buscar atendimento médico para atualizar seu plano de tratamento, manter medicamentos e itens prescritos pelo profissional médico disponíveis para o caso de crises agudas, buscar atendimento médico na ocorrência de sintomas de crises e avaliar a necessidade e segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas”, completou.
Sob a coordenação do Ministério da Saúde, o monitoramento de áreas que sofrem a influência da queima de biomassa é um dos campos de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VIGIAR) e da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde.
Os dados desse monitoramento são enviados, semanalmente, pelo Ministério da Saúde aos estados e ao Distrito Federal no Informe Queimadas, com orientações para evitar a exposição da população às condições adversas.
Edição: Aline Leal
As informações são do Aigiêiniciiia Biriaisiiil.
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Coqueluche ou pneumonia? Médica explica como diferenciar sintomas.
Grupos no WhatsApp | Confira os principais sintomas da coqueluche, doença que voltou a preocupar o mundo, e saiba diferenciá-los da pneumonia.
O mundo está em alerta com o aumento dos casos de coqueluche. No primeiro semestre de 2024, diversos países registraram um crescimento significativo de pacientes diagnosticados com a doença, e o problema também gera preocupação para os Jogos Olímpicos de Paris.
-O Ministério da Saúde do Brasil emitiu duas notas técnicas na última semana alertando tanto os atletas quanto os turistas que se preparam para ir às competições na França a reforçarem seus esquemas de vacinação.
Além da coqueluche, outra doença que merece atenção é a pneumonia, causada pela bactéria Mycoplasma pneumoniae. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que, em São Paulo, de janeiro a abril deste ano, foram registrados 25.981 atendimentos e 28.703 internações causadas pela enfermidade. Diante do aumento dos casos, é fundamental saber diferenciar as duas doenças para garantir o diagnóstico correto e tratamento adequado.
Coqueluche x pneumonia
A médica infectologista Eliana Bicudo, da Sociedade Brasileira de Infectologia do DF, explica que a coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella pertussis, que está presente em todo o mundo. É conhecida por causar tosse intensa e prolongada, especialmente em crianças.
A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
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Já a pneumonia é uma infecção dos pequenos sacos de ar (alvéolos) do pulmão e tecidos circundantes. Pode ser causada por diferentes microrganismos, incluindo bactérias, vírus, micobactérias, fungos e parasitas.
A doença apresenta sintomas como febre alta, dor no peito e dificuldade para respirar, e é uma das causas mais comuns de morte no mundo.
Como diferenciar?
“A coqueluche causa febre que não é tão alta, dor de garganta e tosse, porque se desenvolve uma traqueíte (inflamação da traqueia) e bronquite. O principal sintoma é a tosse seca, persistente e irritante que pode durar duas, três semanas”, explica a médica infectologista.
Já a pneumonia é uma doença que causa febre alta e dor no corpo. A tosse também existe, porém é considerada produtiva, com presença de catarro e expectoração.
“O comprometimento pulmonar causado pelo pneumococcus pode levar à insuficiência respiratória. O pulmão adoece e não consegue fazer as trocas gasosas de forma adequada, o que não acontece na coqueluche. Se não for tratado, pode ser fatal”, complementa.
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Eliana explica que a tosse da coqueluche é totalmente característica. “É uma tosse metálica, persistente, em que o paciente chega a ficar roxo de tanto tossir. É totalmente diferente da pneumonia e é fácil fazer esse diagnóstico diferencial”, afirma.
Diagnósticos
O diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil, pois os sintomas podem parecer os causados por resfriados ou até mesmo outras doenças respiratórias. A tosse seca é um forte indicativo da condição, mas o médico pode pedir coleta de material de nasofaringe para análise e confirmação da infecção.
No caso da pneumonia, o diagnóstico começa com o médico analisando o histórico do paciente, incluindo a ocorrência anterior de outras enfermidades relacionadas ao trato respiratório.
Também é realizado exame clínico, que consiste em ouvir o pulmão para verificar se há algum ruído que sugira a incidência de pneumonia. Caso exista suspeita da doença, pode ser feito o raio-x de pulmão, que permite confirmar, determinar o local e a extensão da infecção.
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Vacinação
A forma mais eficaz de evitar a coqueluche é pela imunização. A vacina é fornecida para crianças de 2, 4 e 6 meses de idade e precisa do reforço aos 15 meses e 4 anos de idade na população pediátrica.
Mulheres grávidas também devem tomar a vacina contra coqueluche e podem ser imunizadas a partir da 20ª semana de gestação.
“A vacinação visa estimular a produção de anticorpos na mãe, que serão transferidos para o bebê. A partir do nascimento, esse bebê vai estar protegido até os dois meses de idade, quando vai começar o seu esquema vacinal. Os profissionais de saúde também têm indicação de se vacinar”, ensina o infectologista André Bon, do Exame Medicina Diagnóstica, da rede Dasa no DF.
As informações são do MiEiTiRiÓiPiOiLiEiS.
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Japão atinge recorde de casos infecciosos por bactéria mortal.
Grupos no WhatsApp | Aumento de casos da síndrome do choque tóxico estreptocócico no país tem preocupado especialistas.
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Aumento de casos
O Japão reportou ter atingido número recorde de infecções por uma bactéria mortal, causadora da síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS). O motivo para o aumento de casos ainda é um mistério para os cientistas e gera preocupação, pois a doença apresenta uma taxa de mortalidade de até 30%.
Diagnósticos de STSS
Dados do Ministério da Saúde do país apontam que, neste ano, o Japão registrou 977 diagnósticos de STSS e 77 mortes pela doença até o último dia 2 de junho. O número de infecções é o mais alto desde 1999, quando o índice começou a ser contabilizado. No ano passado, o Japão identificou 941 casos e 97 mortes.
Bactéria streptococcus
Em geral, a síndrome do choque tóxico estreptocócico é causada pela bactéria streptococcus do grupo A (GAS). Ela ocorre quando o microrganismo se espalha pelos tecidos do corpo e pela corrente sanguínea do hospedeiro.
Sintomas mais comuns
Os sintomas mais comuns são febre, vômitos, dores musculares, inchaço e baixa pressão arterial, podendo causar também choque tóxico e falência múltipla dos órgãos.
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Avaliação dos especialistas
Embora ainda estejam apurando a causa do pico de casos, pesquisadores acreditam que pode estar relacionada com a Covid-19. Na avaliação dos especialistas, as medidas de distanciamento social fizeram o número de infecções reduzir drasticamente.
Sistema imunológico
Esse período de afastamento pode ter enfraquecido o sistema imunológico das pessoas, visto que uma boa imunidade está condicionada à exposição a bactérias no dia a dia. Podemos aumentar a imunidade se estivermos constantemente expostos a bactérias. Mas esse mecanismo esteve ausente durante a pandemia do coronavírus.
A vulnerabilidade das pessoas
Portanto, mais pessoas estão agora suscetíveis à infecção, e essa pode ser uma das razões para o aumento acentuado de casos ponderou o professor Ken Kikuchi, da Universidade Médica Feminina de Tóquio, em entrevista à emissora pública japonesa NHK.
As informações são do PiLiEiNiO NEWS E EMISSORA NHK.
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Droga que retarda a progressão do Alzheimer em estágios iniciais é eficaz, diz painel da FDA.
Droga experimental mostrou avanços contra Alzheimer. — Foto/Reprodução/Reprodução/National Institute on Aging, NIH.
Grupos no WhatsApp | Consultores da agência votaram unanimemente na segunda (10), a favor da eficácia do donanemab, um medicamento que retarda a progressão do Alzheimer em 60% nos estágios iniciais. O comitê considerou que os benefícios superam os riscos, abrindo caminho para a decisão final da FDA.
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Um grupo de consultores da FDA, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, votou por unanimidade na segunda-feira (10) a favor dos dados de eficácia do donanemab, um medicamento que retardou a progressão do Alzheimer em 60% para pacientes nos estágios iniciais da doença.
O comitê também afirmou que os benefícios do medicamento superam os possíveis riscos para pacientes nesses estágios iniciais.
A votação abre caminho para uma decisão final da FDA sobre o tratamento, que inicialmente era esperada para o início deste ano, antes de a agência convocar a reunião para que seu painel independente de especialistas pudesse opinar.
A FDA, porém, não é obrigada a seguir o conselho do grupo de especialistas, mas é o que geralmente acontece.
Resultados sobre a eficácia da droga da gigante farmacêutica Eli Lilly foram publicados no ano passado na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association).
As descobertas ressaltam que "a detecção e o diagnóstico precoces podem realmente mudar a trajetória dessa doença", disse à época Anne White, presidente de neurociência da Lilly.
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👉 O que é o donanemab?
É um anticorpo projetado para eliminar uma substância chamada beta-amilóide. A amilóide se acumula nos espaços entre as células cerebrais, formando placas que são características da doença de Alzheimer.
Números do estudo:
🔬 O ensaio clínico incluiu 1.736 pacientes com Alzheimer leve, de 60 a 85 anos. A droga experimental retardou a progressão do Alzheimer em 60% nesses casos.
🧪 Os resultados foram menos robustos em pacientes mais velhos e pacientes com níveis mais avançados da doença.
🧠 O inchaço cerebral foi um efeito colateral comum em até um terço dos pacientes. Para a maioria, foi resolvido sem causar sintomas — mas três voluntários morreram devido ao inchaço.
🧫 Metade dos pacientes conseguiu interromper o tratamento após um ano, porque havia eliminado depósitos cerebrais suficientes.
📉 Os participantes tratados com donanemab também tiveram um risco 39% menor de progredir para o próximo estágio clínico da doença durante o estudo de 18 meses.
Abaixo, veja mais detalhes sobre o estudo:
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Efeitos colaterais
Inchaço cerebral: O estudo mostrou que o inchaço cerebral, um efeito colateral conhecido de drogas como donanemab, ocorreu em mais de 40% dos pacientes com predisposição genética para desenvolver a doença de Alzheimer. A empresa havia relatado anteriormente que 24% do grupo geral de tratamento com donanemab apresentava inchaço cerebral.
Hemorragia cerebral: ocorreu em 31% do grupo donanemab e cerca de 14% do grupo placebo.
👉 As mortes de três pacientes do estudo estavam ligadas ao tratamento, relataram os pesquisadores.
"Esses efeitos colaterais não devem ser menosprezados, mas a maioria dos casos foi controlada por monitoramento com ressonância magnética (MRI) ou interrupção do medicamento", disse a investigadora do estudo, Liana Apostolova, professora de pesquisa da doença de Alzheimer na Escola de Medicina da Universidade de Indiana.
Os médicos provavelmente usarão "uma triagem de segurança de ressonância magnética muito rigorosa enquanto tratamos esses pacientes", disse ela.
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Tratamento
A farmacêutica disse que o efeito do tratamento com donanemab continuou a aumentar em relação ao placebo ao longo do teste de 18 meses, mesmo para os participantes que foram retirados do medicamento depois que seus níveis de depósitos amiloides caíram significativamente.
Sede da Food and Drug Administration (FDA), agência que regula medicamentos nos Estados Unidos. — Foto/Reprodução/FDA/Divulgação.
"No final do estudo, o paciente médio estava sem medicamento por sete meses e ainda assim continuou a se beneficiar", disse White.
Ela disse que as descobertas apoiam a ideia de que o donanemab pode ser interrompido assim que o amiloide for eliminado do cérebro.
A empresa disse em maio de 2023 que o estudo atingiu todos os seus objetivos, mostrando que o donanemab retardou o declínio cognitivo em 29% em comparação com um placebo em 1.182 pessoas com comprometimento cognitivo leve ou demência leve cujos cérebros tinham depósitos de duas proteínas-chave do Alzheimer, beta-amiloide e tau.
Para pacientes com tau alta, donanemab mostrou retardar a progressão da doença em cerca de 17%, enquanto o benefício foi de 35% para aqueles com níveis de tau baixos a intermediários.
Os resultados completos do estudo foram apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer em Amsterdã e publicados no JAMA.
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As informações são do G1, COM INFORMAÇÕES DO JAMA.
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Pessoas que sofreram danos pelo imunizante da AstraZeneca foram forçados a desistir de ação judicial.
AstraZeneca argumentou que o risco de coágulos sanguíneos era conhecido pelos que receberam suas doses. — Foto/Reprodução/Freepik.
Grupos no WhatsApp | Doze pessoas feridas ou enlutadas pelas vacinas desistiram de suas reivindicações porque a empresa produziu um folheto alertando para coágulos sanguíneos "raros" em abril de 2021. POR RACHEL ROBERTS.
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Matéria traduzida e adaptada do inglês, originalmente publicada pela matriz americana do Epoch Times.
Alguns dos feridos e enlutados pela vacina contra a COVID-19 envolvidos em uma ação coletiva contra a AstraZeneca, foram forçados a abandonar suas reivindicações depois que a gigante farmacêutica argumentou que o risco de coágulos sanguíneos era conhecido quando receberam suas doses.
Com o julgamento marcado para começar na High Court em Londres na sexta-feira, 12 dos feridos ou parentes enlutados foram informados de que era muito improvável que o caso como um todo pudesse ter sucesso se suas reivindicações permanecessem porque a AstraZeneca havia emitido um folheto alertando sobre a possibilidade de coágulos sanguíneos potencialmente fatais a partir de 7 de abril de 2021, cerca de três meses após o início da vacinação.
Um dos forçados a desistir é Gareth Eve, marido da apresentadora de rádio da BBC Lisa Shaw, que morreu aos 44 anos de complicações causadas pela vacina. O Sr. Eve compartilhou sua frustração na plataforma de mídia social X.
“Independentemente disso, continuarei pressionando pelo apoio que todos merecemos”, disse ele, marcando a Secretária de Saúde Victoria Atkins e vários jornalistas da BBC e da LBC que promoveram a narrativa de “segura e eficaz” sobre a vacina que matou sua esposa.
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Em uma postagem separada em que compartilhou um link para um artigo no The Telegraph, o Sr. Eve recebeu com satisfação a notícia de que a AstraZeneca teria admitido em casos em andamento que sua vacina pode causar mortes e danos.
Ele disse: “Infelizmente, o caso da minha esposa Lisa não pode mais fazer parte desta ação. Espero que os casos restantes tenham sucesso.”
E acrescentou: “Tudo o que peço é a oportunidade de falar com o Governo e a AstraZeneca. Isso poderia ser resolvido com uma conversa. Por favor, tirem um tempo para nos ouvir.”
A AstraZeneca teria admitido em documentos judiciais que sua vacina pode causar um tipo de coágulo sanguíneo chamado trombocitopenia trombótica—que matou várias das vítimas—, mas está argumentando que isso pode ocorrer sem a vacinação, o que é contestado pelos que estão trazendo o caso.
Folheto alegava que coágulos eram “muito raros”
A gigante farmacêutica apontou para um folheto de informações de segurança do paciente produzido em abril de 2021, alertando para a possibilidade de “raros” coágulos sanguíneos, que podem causar lesões graves e morte.
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O documento, que deveria estar disponível nos centros de vacinação, alertava que “casos extremamente raros de coágulos sanguíneos com baixos níveis de plaquetas foram observados após a vacinação com a vacina COVID-19 da AstraZeneca.”
Advogados acreditam que isso pode proteger a empresa farmacêutica contra casos trazidos por famílias cujos parentes receberam uma dose fornecida após 7 de abril de 2021.
Vikki Spit, que ainda está envolvida na reivindicação e cujo parceiro, conhecido como Z, morreu após receber a vacina, confirmou ao The Epoch Times que algumas famílias foram forçadas a abandonar seus casos.
Seu parceiro de 20 anos, um músico, recebeu sua única dose da vacina AstraZeneca em 5 de maio de 2021, mas o lote do qual sua dose veio foi entregue ao centro de vacinação antes de 7 de abril, o que significa que ela ainda pode reivindicar.
A Sra. Shaw recebeu sua única dose da vacina AstraZeneca em 29 de abril de 2021—quase uma semana antes de Z receber a dele—mas seu marido desistiu de sua reivindicação por causa da data de entrega posterior do lote do qual ela recebeu sua dose fatal.
A Sra. Shaw e Z estavam no mesmo hospital ao mesmo tempo—o Royal Victoria Infirmary em Newcastle—com seus parceiros enlutados se tornando amigos posteriormente através do grupo de apoio, Feridos e Enlutados pela Vacina no Reino Unido.
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A Sra. Spit disse ao The Epoch Times: “Felizmente, ainda estou na reivindicação. Mas estou absolutamente arrasada por aqueles que foram deixados para trás. Esperamos poder incluí-los de alguma forma.”
Ela disse que a “tecnicidade” do folheto significa que “o ônus está sendo colocado sobre os feridos e mortos pela vacina” em vez da empresa farmacêutica.
“Acho que é mais sobre reputação de marca do que dinheiro para eles. Eles poderiam pagar às pessoas e resolver fora do tribunal, mas isso significaria admitir responsabilidade, então eles vão procurar qualquer desculpa para evitar isso.”
A Sra. Spit disse também acreditar que “as comportas podem se abrir” para muitas mais reivindicações, que ainda não foram aceitas possivelmente porque a causa da morte nos atestados de óbito das pessoas não foi relacionada à vacina.
“Eles distribuíram para pessoas mais velhas primeiro, e assim as mortes eram menos óbvias do que quando foi administrada a grupos mais jovens”, disse ela.
“É uma brecha legal para evitar aceitar responsabilidade. É horrendo.”
Lei de Proteção ao Consumidor Utilizada
O governo concedeu indenização legal a todas as empresas farmacêuticas que fabricam as vacinas como condição para serem fornecidas, tornando muito difícil processar os fabricantes.
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A ação coletiva está sendo movida nos tribunais civis, com as vítimas representadas pelos advogados Leigh Day, que argumentam que as vacinas eram um produto “não adequado para o propósito” sob a Lei de Proteção ao Consumidor.
O governo já afirmou, em resposta a uma petição para revogar a indenização dos fabricantes, que “não pode comentar sobre os termos em que as vacinas COVID-19 foram fornecidas, pois estes são confidenciais.”
As vacinas foram todas licenciadas pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde sob autorização de uso emergencial após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar que o vírus que causa a COVID-19 se espalhando era uma “pandemia”, apesar de a OMS ter declarado a doença como de “consequência não séria” pouco antes do anúncio do primeiro lockdown no Reino Unido.
A vacina AstraZeneca foi retirada de uso em vários países assim que ficou claro que estava causando mortes e danos graves às pessoas. Seu uso no Reino Unido foi suspenso para grupos etários mais jovens, sendo que outras marcas de vacina, principalmente da Pfizer e Moderna, foram oferecidas a menores de 30 anos a partir de abril de 2021 e a menores de 40 anos no mês seguinte.
Após dois casos-teste no ano passado, um total de 63 casos foram apresentados perante o tribunal, mas 12 desistiram e 51 reivindicações estão em andamento, de acordo com pessoas familiarizadas com o caso que falaram com o The Epoch Times.
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O ônus da prova para aqueles que desejam fazer parte do caso judicial era alto, pois a vacina tinha que ter sido colocada no atestado de óbito como causa da morte no caso dos enlutados, ou aqueles prejudicados pelas vacinas tinham que ter um diagnóstico oficial de um conjunto específico de condições com profissionais médicos concordando que o dano foi causado pelas vacinas.
A vacina Oxford AstraZeneca não é uma vacina de mRNA, mas sim um vetor viral, e foi lançada com muito alarde em janeiro de 2021, com o governo instando a população do Reino Unido a “se apresentar” e se vacinar, afirmando que reduziria a transmissão e protegeria o indivíduo.
Desde então, o governo admitiu que as vacinas pouco reduziram a transmissão, embora os funcionários mantenham que salvaram “milhões” de vidas ao supostamente reduzir a gravidade dos sintomas.
Milhares rejeitados para pagamento do governo
As famílias e indivíduos envolvidos na reivindicação judicial, incluindo aqueles que desistiram, acredita-se que receberam um pagamento de £120.000 do governo via Esquema de Pagamento de Danos pela Vacina (VDPS), que só é dado em casos em que é comprovado que pelo menos 60 por cento de incapacidade foi causada por uma vacina.
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Milhares de pessoas a mais reivindicaram o VDPS, mas tiveram suas reivindicações rejeitadas por não atingirem o limite de 60 por cento de incapacidade, mesmo que possam ter ficado com sérios problemas de saúde em curso e serem incapazes de trabalhar.
O deputado Sir Christopher Chope está tentando fazer com que um projeto de lei de membro privado passe pela Câmara dos Comuns para reformar o VDPS, mas ainda não foi debatido e pode não ter tempo no atual Parlamento antes das próximas eleições gerais.
Sir Christopher enviou uma pergunta ao Departamento de Saúde perguntando sobre a data em que a vacina AstraZeneca foi retirada de uso no Reino Unido. A resposta que ele recebeu da ministra Maria Caulfield não reconhece problemas com a vacina e afirma que o contrato com a gigante farmacêutica foi encerrado porque seus concorrentes eram considerados oferecer melhor proteção.
A resposta da Sra. Caulfield diz: “A AstraZeneca concluiu seu acordo de fornecimento da vacina COVID-19 com o governo em 2022. Desde o início do programa de reforço da vacina COVID-19 em setembro de 2021, de acordo com o conselho do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI), as vacinas implantadas no programa nacional foram principalmente vacinas de mRNA que foram consideradas proporcionar uma forte resposta de reforço.”
O The Epoch Times contatou os advogados Leigh Day e a AstraZeneca para comentários.
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As informações são do The Eipioicih iTimes.
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OMS agora é enfática em não recomendar máscaras generalizadas para doenças como a Covid, diz Portal.
Sede da Organização Mundial da Saúde, em Genebra, Suíça. — Foto/Reprodução/Yann Forget/Wikimedia Commons.
Grupos no WhatsApp | A OMS reverteu discretamente posições anteriores sobre uso generalizado de máscaras para doenças transmitidas pelo ar, como a Covid, diz Portal de Notícias. Confira a matéria completa da Giaizieitia ido iPovo, logo abaixo.
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Novo relatório técnico
Com baixa repercussão, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou no último dia 18/04 um novo relatório técnico produzido após consulta com agências de saúde pública ao redor do mundo. O documento, dedicado à “terminologia proposta para patógenos que se transmitem pelo ar”, trata timidamente o uso de máscaras, em contraste com manifestações anteriores da entidade durante a pandemia de Covid-19.
52 páginas de relatório
Nas 52 páginas do relatório, máscaras são citadas apenas três vezes em listas de “medidas de mitigação” que “podem reduzir o risco de patógenos que se transmitem pelo ar”: “distanciamento, máscaras, ventilação/diluição e padrão de circulação de ar adequados em espaços fechados”. Não há menções à medida exata do distanciamento, antes especificado como de um ou dois metros nas diretrizes publicadas durante a pandemia.
Sem comprovação científica
O texto diz enfaticamente que “não há nenhuma sugestão deste processo consultivo que para mitigar o risco de transmissão pelo ar a curtas distâncias as ‘precauções para ar’ (como são chamadas atualmente) completas devem ser usadas em todas as situações, para todos os patógenos”.
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Paciente deve usar máscara quando apropriado
As precauções desnecessárias para o caso geral são esclarecidas em uma nota de rodapé: “colocar o paciente em uma sala isolada contra infecções pelo ar, uso de equipamento de proteção pessoal por profissionais de saúde (incluindo respirador), limitar transporte e movimento dos pacientes e pedir ao paciente que use uma máscara quando apropriado”.
Os riscos dos ambientes fechados
O documento também deixa claro que doenças transmitidas pelo ar são um problema principalmente em ambientes fechados, não espaços abertos. Embora a OMS não tenha sido enfaticamente a favor de máscaras obrigatórias durante a pandemia, houve por parte da organização um “silêncio eloquente” a respeito de proibições que afetavam até espaços abertos, como foi o caso das regras draconianas em muitos lugares pelo mundo, inclusive o Brasil, que levaram a punições contra pessoas que caminhavam ou corriam em espaços abertos sem máscara.
Reconhecimento por parte da OMS
O próprio reconhecimento por parte da OMS de que a Covid se transmite pelo ar já é um avanço. Havia um consenso espúrio na medicina que levou a um atraso nas recomendações de que esse tipo de vírus precisaria de gotículas grandes de fluido para se transmitir, por isso houve ênfase em superfícies e em lavar as mãos no início da pandemia. Esse consenso foi derrubado em agosto de 2021 graças ao trabalho da especialista em aerossol Lindsay Marr, da instituição Virginia Tech. Ela relatou ter sofrido resistência para ser ouvida por autoridades da medicina.
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Por que máscaras obrigatórias foram má ideia
Enquanto há indícios “mecânicos” (como o tamanho dos poros) que corroborem especialmente os respiradores para uso individual, o uso social das máscaras, imposto ou não, não dispõe de evidências suficientes a seu favor. Este já era o caso quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) insistiu em máscaras obrigatórias nos aeroportos no início de 2023, atraindo uma crítica dura de José Hiran da Silva Gallo, presidente do Conselho Federal de Medicina.
Máscaras de uso social
“Máscaras como sinalização de virtude ou como medida de sensação de pertencimento social jamais podem ser impostas a pessoas que não compartilham de tais ideologias ou comportamentos”, disse Gallo na época.
O que disse John Tierney
A falta de indícios que justificassem máscaras obrigatórias, até de tecido, para toda a população já era conhecida logo antes da pandemia, como afirmou o jornalista científico John Tierney em artigo de setembro de 2023.
A ineficácia para uso social foi confirmada em duas revisões da Cochrane, respeitada organização dedicada a avaliar e resumir evidências de eficácia de tratamentos médicos. A Gazeta do Povo cobriu todo este debate e as críticas contra o maior estudo pró-mascaras feito no período da pandemia, realizado em Bangladesh.
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A evolução de posições da OMS sobre as máscaras
Janeiro de 2020: inicialmente, a organização declarou que o público em geral não precisava das máscaras, exceto as pessoas que apresentavam sintomas ou que cuidavam de quem estivesse com sintomas, como os profissionais médicos.
Abril de 2020: numa guinada, a OMS recomendou que máscaras fossem usadas em situações específicas, como o transporte público, onde o distanciamento entre as pessoas fosse difícil. Houve a ressalva de que o uso de máscaras poderia criar uma falsa sensação de segurança com negligência quanto a outras medidas tais como lavar as mãos. A recomendação de lavar mãos, contudo, estava associada à posição equivocada de que o vírus da Covid precisava de gotículas grandes para se transmitir, em vez de se transmitir pelo ar.
Junho de 2020: a OMS reconheceu que havia portadores assintomáticos do vírus e revisou suas recomendações sobre as máscaras, endossando aquelas feitas de tecido (alternativamente às cirúrgicas e aos respiradores como N-95), com três camadas, para uso do público. “Você deve também manter uma distância física mínima de um metro dos outros”, dizia a organização, uma recomendação também baseada na falsidade da transmissão preferencial da Covid via gotículas grandes.
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Agosto de 2020: as diretrizes da OMS junto com a UNICEF não recomendavam máscaras para crianças até os cinco anos de idade, por potenciais problemas que seriam impostos pelo uso ao seu desenvolvimento. Para crianças dos seis aos 11 anos, deixavam a cargo de cada país decidir com base na intensidade da transmissão viral local e outros fatores. Para crianças a partir dos 12 anos, valeriam as mesmas regras aplicadas para adultos.
Dezembro de 2020: a entidade dessa vez entrou em mais detalhes sobre tipos de máscaras, para ajustar recomendações por situação.
Dezembro de 2021: última data de atualização das recomendações da OMS especificamente sobre o uso de máscaras contra Covid, feita quatro meses após Lindsay Marr conseguir voz na imprensa através da revista Wired. A entidade continuava recomendando máscaras de tecido e divulgava na mesma página um podcast de título “mandem cinco bilhões de máscaras, por favor”.
As informações são da Giaizieitia ido iPovo.
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