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Vídeos eróticos produzidos com bebês reborn podem virar crime.

   Bebês reborn.  —  Foto: Reprodução/Freepik.

Vídeos eróticos produzidos com bebês reborn podem virar crime.
Publicado no Conexão Notícia em 03.junho.2025Atualizado em 04.junho.2025.

Canal no WhatsApp | Projeto de lei prevê pena de dois a seis anos de prisão, além do pagamento de multa.
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Um novo projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados propõe tornar crime a produção e divulgação de vídeos com conteúdo erótico utilizando bonecos reborn — aqueles extremamente realistas que imitam bebês humanos. 

A proposta, de autoria do deputado Júlio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), pretende acrescentar um artigo ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), estabelecendo pena de dois a seis anos de prisão, além de multa. 

A intenção é coibir qualquer tipo de conteúdo que possa estimular, ainda que indiretamente, a pedofilia ou a sexualização da infância, mesmo que não envolva uma criança real.

Ameaça silenciosa e dessensibilização do público

De acordo com o parlamentar, mesmo sem o envolvimento de crianças reais, esses vídeos carregam um forte poder simbólico e psicológico, capaz de dessensibilizar o público e normalizar práticas criminosas. 
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Ao simular atos libidinosos com bonecos de aparência infantil, os criadores desses conteúdos podem estar alimentando fantasias ilegais e fomentando espaços online que estimulam comportamentos perigosos. 


Especialistas em psicologia e proteção infantil também têm alertado sobre os riscos de banalizar esse tipo de representação, especialmente em plataformas digitais de fácil acesso.

Punições mais duras e exceções definidas

O projeto de lei prevê penas ainda mais severas quando o material for publicado em redes sociais, sites ou outras plataformas públicas, ou quando houver qualquer finalidade comercial. 

Nesses casos, a pena pode ser aumentada em até metade do tempo previsto. Contudo, a proposta também estabelece exceções: materiais de caráter crítico, jornalístico, artístico ou que não tenham conotação sexual explícita não serão enquadrados na nova legislação. A ideia é focar nos casos em que há clara intenção de exploração sexual simbólica ou apologia à pedofilia.
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Urgência na atualização das leis digitais

Com o avanço da tecnologia e a facilidade de criar conteúdos realistas, a legislação brasileira precisa se adaptar para garantir a proteção integral de crianças e adolescentes, inclusive no ambiente virtual. 

A proposta busca preencher uma lacuna jurídica ao reconhecer que o perigo não está apenas na ação direta, mas também nas representações que podem influenciar e estimular comportamentos criminosos. 

O projeto ainda será debatido nas comissões da Câmara, mas já representa um passo importante na luta contra qualquer forma de exploração infantil, seja ela física, simbólica ou digital. 


Conexão Notícia com informações do Pleno News.
Edição Geral: CN.
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