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Anvisa aprova remédio como tratamento para perder peso.

   Ozempic e Mounjaro são remédios para diabetes.  —  Foto: Divulgação/Freepik.

Anvisa aprova remédio como tratamento para perder peso.
Publicado no Conexão Notícia em 09.junho.2025. Atualizado em 10.junho.2025.

Canal no WhatsApp | O Mounjaro poderá ser usado para tratar obesidade e sobrepeso, sob acompanhamento médico.
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na segunda-feira (9), aprovou oficialmente o uso do medicamento Mounjaro, cujo princípio ativo é a tirzepatida, para tratar a obesidade e o sobrepeso no Brasil. 

Antes dessa decisão, o remédio começou a ser vendido em farmácias no dia 15 de maio e só podia ser utilizado com essa finalidade de forma “off label”, ou seja, fora das indicações reconhecidas em bula. 

Agora, com a nova autorização, ele pode ser prescrito para adultos com índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30, ou a partir de 27 em casos de sobrepeso com doenças associadas, como hipertensão, colesterol alto ou pré-diabetes. 

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Essa aprovação marca um passo importante no combate à obesidade, problema que atinge mais da metade da população brasileira, segundo dados do Ministério da Saúde.

Eficácia comprovada e atuação inovadora

O Mounjaro age de forma diferente de medicamentos semelhantes como o Ozempic ou o Wegovy. Ele é um remédio injetável de uso semanal que atua em dois hormônios intestinais (GLP-1 e GIP), promovendo maior saciedade e controle do açúcar no sangue. Essa ação dupla faz com que os resultados em perda de peso sejam mais significativos. 

Em estudos clínicos realizados pela fabricante Eli Lilly, os pacientes que usaram tirzepatida chegaram a perder, em média, 22,8 quilos em 72 semanas de tratamento, enquanto os que usaram semaglutida perderam 15 quilos. 

Além disso, a circunferência abdominal, um dos principais indicadores de gordura visceral, foi reduzida em até 18,4 centímetros com o Mounjaro — uma conquista importante para a saúde cardiovascular.
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Segurança no uso e cuidados essenciais

Apesar dos resultados animadores, o uso do Mounjaro requer acompanhamento médico rigoroso. O tratamento começa com doses mais baixas, de 2,5 mg, e pode chegar até 15 mg, conforme a necessidade e a adaptação do paciente. 

Entre os efeitos colaterais mais comuns estão náuseas, desconfortos gastrointestinais e, em alguns casos, hipoglicemia. Por isso, é fundamental que o paciente siga as orientações médicas com atenção e faça exames regulares durante o tratamento. 

Além disso, o uso do medicamento deve estar sempre associado a mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável e prática de atividades físicas, para garantir resultados duradouros.

Retenção de receita

Em abril, os diretores da Anvisa decidiram tornar a retenção de receita obrigatória para essa classe de medicamentos, para coibir o uso abusivo. A decisão deverá entrar em vigor neste mês de junho, 60 dias após a publicação no Diário Oficial da União (DOU).

Os medicamentos da classe do Mounjaro recebem a tarja vermelha, que, segundo a agência, significa que “oferecem risco intermediário de efeitos adversos ao usuário e devem ser prescritos pelo profissional de saúde”.
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Essas decisões buscam proteger o público contra efeitos colaterais graves e garantir que o remédio seja usado apenas por quem realmente precisa.

O custo do Mounjaro depende do ICMS de cada Estado. Considerando a alíquota de 18%, o preço máximo que pode ser praticado nas farmácias é:

– 2,5 mg: R$ 1.907,29;
– 5 mg: R$ 2.384,34. 

Especialistas esperam que, com a inclusão da indicação na bula, planos de saúde e hospitais públicos possam futuramente oferecer reembolso ou até mesmo fornecer o remédio em programas de saúde. 

Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), essa é uma oportunidade de transformar o tratamento da obesidade no Brasil, reduzindo não só o peso, mas também as doenças associadas, como diabetes e apneia do sono. 
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Conexão Notícia com informações do Pleno News.
Edição Geral: CN.

Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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