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China: jovens precisam fugir da polícia para estudar a Bíblia.

   Da Wei segue o trabalho com os jovens mesmo que isso já tenha lhe custado a própria liberdade.  —  Foto: Reprodução/Portas Abertas.

China: jovens precisam fugir da polícia para estudar a Bíblia.
Publicado no Conexão Notícia em 09.outubro.2025. Atualizado em 10.outubro.2025.

Canal no WhatsApp | Regime comunista proíbe menores de 18 anos de frequentarem a igreja e estudos bíblicos.
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Na China, o governo comunista mantém uma rígida proibição contra a participação de menores de 18 anos em igrejas e estudos bíblicos. 

Recentemente, o regime de Xi Jinping impôs novas restrições, ampliando o controle sobre atividades religiosas voltadas a adolescentes e jovens. 

As medidas incluem a proibição de evangelização pela internet e de encontros presenciais organizados por igrejas e ministérios cristãos.

Repressão e punições severas

O documento oficial, divulgado em 15 de setembro pela Administração Nacional de Assuntos Religiosos, determina sanções rigorosas para quem desrespeitar as regras. 
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Igrejas e líderes que evangelizarem menores podem sofrer suspensão de credenciais religiosas, fechamento de contas online e até investigação criminal. 

O objetivo é reduzir a influência da fé cristã entre as novas gerações, reforçando o controle ideológico do Partido Comunista.

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Fé sob perseguição

Mesmo diante das proibições, muitos líderes cristãos continuam ensinando a Bíblia a jovens de forma clandestina. Um exemplo é Da Wei, de 40 anos, que já precisou fugir da polícia quatro vezes para manter seu ministério “Viajantes”. 
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Nascido em uma família não cristã, ele conheceu o Evangelho ainda no ensino médio e, aos 20 anos, decidiu dedicar sua vida ao trabalho com adolescentes.

Retiro interrompido pela polícia

Em um de seus encontros, Da Wei foi surpreendido pela repressão das autoridades. Durante um retiro com cerca de 100 jovens 
e adolescentes entre 16 e 20 anos, policiais invadiram o local, encerraram as atividades e prenderam o líder. 

Eu fui preso por 17 dias e multado em 990 dólares.  Graças a Deus, a igreja conseguiu cobrir o valor das multas de todos que não podiam pagar”, lembrou ele, à Portas Abertas.
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Resistência e fé em meio à perseguição

Por causa da perseguição e constante vigilância do governo chinês, o ministério já teve que se mudar quatro vezes em um ano para proteger os jovens. 
Mesmo perseguido, Da Wei continuou seu trabalho e criou o ministério evangelístico “Viajantes”. 

Da Wei contou que se sentiu como Elias, em meio às dificuldades. “Senhor, eu quero desistir agora. Não é que eu não queira continuar, mas nós não conseguimos encontrar nenhum lugar para ficar”, ele orou.  

Esperança que supera o medo

Após conhecer a situação do “Viajantes”, a Missão Portas Abertas ofereceu um local seguro e treinamento para que a missão de Wei continuasse funcionando. Mesmo após a prisão, Da Wei não desistiu de sua missão. 
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Hoje, o projeto atende cerca de 50 estudantes com uma média de 14 anos de idade, oferecendo educação, apoio emocional e estudo da Bíblia. 

“Eles são um exemplo vivo de que o Evangelho sempre encontra um caminho para avançar e transformar vidas”, testemunhou a Portas Abertas.

Alguns dos jovens que já concluíram os estudos no projeto estão servindo como missionários dentro e fora da China.

Para a organização, o testemunho desses cristãos mostra que, mesmo sob forte repressão, “o Evangelho sempre encontra um caminho para avançar e transformar vidas”.
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Conexão Notícia com informações de Portas Abertas.i

Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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