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Mulher sobrevive à síndrome raríssima e confessa: "Foi a coisa mais solitária e dolorosa da minha vida".

   Kara Carpenter.  —  Foto: Reprodução/People.

Mulher sobrevive à síndrome raríssima e confessa: "Foi a coisa mais solitária e dolorosa da minha vida".
Publicado no Conexão Notícia em 09.outubro.2025. Atualizado em 10.outubro.2025.

Canal no WhatsApp | Após enfrentar a síndrome de Stevens-Johnson, condição grave e potencialmente fatal, americana compartilha sua trajetória de superação e busca conscientizar o mundo sobre a doença.
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Em novembro de 2021, Kara Carpenter, então com 31 anos, começou a sentir fortes sintomas durante uma viagem às montanhas Ouachita, no estado do Arkansas, nos Estados Unidos. 

O que parecia apenas um mal-estar comum rapidamente se transformou em algo muito mais sério. Poucos dias depois, já em um hospital, veio o diagnóstico de síndrome de Stevens-Johnson (SJS), uma reação alérgica raríssima e potencialmente fatal, que causa inflamações, bolhas e descamação da pele e das mucosas.

Uma dor descrita como insuportável

Kara contou que a dor era tão intensa que parecia estar engolindo navalhas. Nos hospitais de Arkansas, os médicos inicialmente suspeitaram de uma infecção, mas o quadro se agravava rapidamente. 
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Seus olhos ficaram completamente vermelhos, e ela perdeu a visão em pouco tempo. “Eu comecei a parecer um zumbi. 

Entrei em delírio hospitalar porque meu corpo e meu cérebro estavam em choque. Eu realmente pensei que ainda estava acampando”, relatou à revista People.

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Diagnóstico confirmado e transferência urgente

A confirmação do diagnóstico só veio quando a pele começou a se desprender em várias partes do corpo. 
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Por se tratar de uma doença que afeta o revestimento mucoso e provoca lesões semelhantes a queimaduras, Kara precisou ser levada de avião a um hospital especializado em queimados, em Houston, no Texas. “Essa síndrome é como se o corpo estivesse queimando de dentro para fora”, explicou.

Internação longa e tratamentos complexos

Durante 28 dias, Kara permaneceu na UTI em estado crítico. Passou por enxertos de membrana amniótica nos olhos e outros procedimentos para conter os danos. 

“Meu corpo estava descamando em folhas. Lembro de tocar minha orelha e ver pedaços de pele saindo na minha mão”, contou. Mesmo diante do sofrimento físico e emocional, ela se manteve consciente da gravidade da situação e lutou pela sobrevivência.
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A vitória após semanas de luta

No dia 23 de dezembro de 2021, Kara finalmente recebeu alta da UTI. Antes de sair, participou de uma tradição do hospital: tocar o sino que simboliza a vitória dos pacientes. 

“Eu toquei de forma tímida, porque ainda estava insegura. Mas uma enfermeira pediu que eu voltasse e tocasse com força. Então, eu voltei e toquei com tudo o que tinha”, lembrou emocionada.

Recuperação lenta e cheia de desafios

Apesar da alta, o caminho até a recuperação total foi longo. A síndrome deixou sequelas, principalmente nos olhos. “Eles doíam tanto que eu não conseguia me cuidar”, contou. 
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Com o tempo, e com o uso de colírios feitos a partir do próprio plasma e lentes especiais, ela conseguiu estabilizar a visão. Ainda assim, enfrenta dificuldades e revive lembranças dolorosas do período em que ficou internada.

Superação e conscientização

Mesmo diante dos traumas, Kara decidiu transformar sua experiência em força. Começou a compartilhar sua história nas redes sociais, alcançando milhões de pessoas e ajudando a divulgar informações sobre a síndrome de Stevens-Johnson. 

“Sobreviver à SJS foi a coisa mais solitária e dolorosa da minha vida, mas também a que mais me enche de orgulho. 
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Compartilho minha história para que ninguém se sinta sozinho e para honrar os que não sobreviveram”, declarou.

Uma nova forma de ver a vida

Hoje, Kara reflete sobre as mudanças profundas que a experiência trouxe. “Eu mudei porque não tive escolha. Se alguém dissesse: ‘A partir de amanhã, nada na sua vida será igual’, o que você faria? 

Eu precisei mudar para continuar viva”, disse. Sua jornada, marcada pela dor e pela coragem, se transformou em um símbolo de esperança e de superação para milhares de pessoas ao redor do mundo. 


Conexão Notícia com informações da Revista People.
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