Jovem com doença autoimune rara transforma própria luta em pesquisa para ajudar quem enfrenta a doença.
Jovem com doença autoimune rara transforma própria luta em pesquisa para ajudar quem enfrenta a doença.
Canal no WhatsApp | Após anos sem diagnóstico, Kathryn Sullivan encontrou na ciência uma forma de compreender e melhorar a vida de quem enfrenta doenças autoimunes.
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Kathryn Sullivan, de 28 anos, vive em Memphis, nos Estados Unidos, e há mais de dez anos convive com uma doença autoimune rara. Tudo começou em 2014, quando ainda estava no ensino médio.
Após contrair o vírus Epstein-Barr, começou a apresentar febres constantes, dores nas articulações, inchaços, manchas roxas, enxaquecas e fadiga extrema.
“O mais debilitante era o cansaço, que me deixava incapaz de aproveitar a vida”, contou à revista Newsweek.
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Uma busca difícil por respostas
Durante anos, Kathryn passou por inúmeras consultas, internações e exames sem conseguir um diagnóstico definitivo. Apenas em 2017, um exame indicou a presença de um processo autoimune.
Ao perguntar sobre a causa e a cura da doença, ouviu que a medicina ainda não tinha respostas concretas.
“A ideia de viver assim para sempre foi devastadora”, lembrou. Mesmo assim, seguiu tentando diversos tratamentos, incluindo corticosteroides, mas sem grandes avanços.
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O preconceito e a subestimação da dor feminina
Além dos sintomas físicos, Kathryn enfrentou o desafio de não ser levada a sério. Muitos médicos atribuíram suas queixas a ansiedade ou estresse.
Para ela, esse tipo de resposta reflete um problema estrutural. “Não acho que meus médicos tinham más intenções. É uma questão sistêmica, em que a saúde da mulher não é levada a sério”, afirmou.
Essa experiência despertou nela o desejo de mudar o modo como as doenças autoimunes são vistas e tratadas.
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Da dor à vocação científica
Determinada a transformar sua experiência em aprendizado, Kathryn ingressou no curso de microbiologia na Universidade de Wisconsin-Madison.
Depois, concluiu o doutorado em imunologia na Universidade do Alabama-Birmingham. “Minha experiência abriu meus olhos para o quanto sabemos pouco sobre doenças autoimunes.
Mais pesquisas são urgentemente necessárias”, destacou. Mesmo enfrentando crises durante os estudos, ela usava sua própria história como fonte de motivação.
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Superação e novo estilo de vida
Atualmente, Kathryn faz reposição da tireoide e conseguiu controlar as crises que antes eram mensais. Desde 2022, não enfrenta nenhum episódio grave.
Ela atribui essa melhora à educação científica e às mudanças no estilo de vida. “Minha formação me deu ferramentas para entender minhas condições e viver melhor.
Se tivesse tido esse conhecimento antes, poderia ter defendido minha saúde com mais eficácia”, afirmou.
Compartilhando esperança com o mundo
Além do trabalho científico, Kathryn usa as redes sociais para compartilhar sua trajetória e apoiar outras pessoas.
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No TikTok, fala sobre sua rotina e o processo até se tornar pesquisadora. Seu foco de pesquisa é entender por que as doenças autoimunes afetam mais mulheres.
“Quero que a comunidade médica compreenda melhor esses mecanismos. A doença me tornou mais resiliente e me deu um propósito”, concluiu com esperança.
Conexão Notícia com informações da Next.i
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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