Muçulmanos invadem escola cristã e ameaçam refugiados no Sudão.
Muçulmanos invadem escola cristã e ameaçam refugiados no Sudão.
Canal no WhatsApp | Três homens armados entraram à força em uma escola evangélica em Omdurman e ameaçaram cristãos refugiados, exigindo que deixassem as instalações.
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Três homens invadiram à força a Escola Evangélica do Sudão, localizada em Omdurman, e ameaçaram os refugiados que estavam abrigados nas instalações.
A maioria das vítimas era composta por cristãos que fugiram da guerra civil no país. Segundo testemunhas, os agressores exigiram que todos deixassem o local imediatamente, gerando pânico entre os abrigados.
Ameaças e intimidação
Os invasores foram até a sala do diretor, pertencente à Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão (SPEC), e arrombaram a porta.
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“Sem dar prazo, ameaçaram tomar as instalações à força”, relatou um líder da igreja ao portal Morning Star News, sob anonimato por motivos de segurança.
A ação reacendeu o medo de novos ataques contra instituições cristãs, que vêm sendo alvo de perseguições recorrentes no país.
Histórico de perseguições
A escola já havia sido atacada durante o regime do ex-presidente Omar al-Bashir, quando apoiadores de um empresário islâmico tentaram tomar o prédio, com o apoio da polícia local.
Em 2017, um líder cristão foi esfaqueado enquanto defendia mulheres durante outra invasão. Esses episódios mostram como a perseguição religiosa persiste e se intensifica diante do caos político e militar que o Sudão enfrenta.
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Guerra civil e agravamento da violência
A guerra civil iniciada em abril de 2023, entre as Forças de Apoio Rápido (RSF) e as Forças Armadas Sudanesas (SAF), agravou ainda mais a vulnerabilidade dos cristãos.
Segundo a Portas Abertas, os ataques, mortes e abusos contra fiéis aumentaram de forma alarmante.
“Cristãos de todas as origens estão presos no caos, sem condições de fugir. Igrejas são bombardeadas, saqueadas e ocupadas pelas forças em conflito”, alerta o relatório da organização.
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Consequências humanitárias
O conflito já deslocou mais de 11,9 milhões de pessoas e matou dezenas de milhares, de acordo com a ONU. Tanto a RSF quanto a SAF afirmam lutar por liberdade e democracia, mas a guerra entre elas impede qualquer avanço político.
Desde o golpe militar de 2021, o país enfrenta um colapso social e humanitário, marcado por fome, violência e perseguições sistemáticas às minorias religiosas.
Risco de retrocesso e esperança
Após a queda de Omar al-Bashir, em 2019, o Sudão chegou a registrar avanços na liberdade religiosa, com a revogação de leis de apostasia e a proibição de termos discriminatórios contra cristãos.
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No entanto, a atual crise ameaça reverter esses progressos. O país ocupa hoje o 5º lugar na Lista Mundial da Perseguição, com cerca de 2 milhões de cristãos — aproximadamente 4,5% da população total de 43 milhões.
Mesmo diante da guerra e da intolerância, líderes cristãos continuam firmes na fé, mantendo a esperança em dias de paz e reconstrução.
Fonte: Conexão Notícia com informações de Morning Star News.i
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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