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Arqueologia: mural de Jesus curando enfermo e igrejas de 1.600 anos são descobertas no Egito.

   Arqueólogos descobriram estruturas de tijolos de barro no Oásis de Kharga.  —  Foto: Divulgação/Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito.

Arqueologia: mural de Jesus curando enfermo e igrejas de 1.600 anos são descobertas no Egito.
Publicado no Conexão Notícia em 07.outubro.2025. Atualizado em 30.outubro.2025.

Canal no WhatsApp | Achado arqueológico revela novos detalhes sobre a transição do paganismo para o cristianismo no país e a vida das primeiras comunidades coptas no deserto egípcio.
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Arqueólogos anunciaram a descoberta de um mural retratando Jesus Cristo e de duas igrejas com cerca de 1.600 anos no deserto do Egito. 

O achado foi revelado pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do país em julho e tem chamado atenção por seu valor histórico e religioso. 

As ruínas estavam em um antigo assentamento cristão localizado no Oásis de Kharga, uma região desértica de grande importância arqueológica.

Cidade antiga e fontes de vida

O assentamento fica a cerca de 560 quilômetros do Cairo e era sustentado por fontes subterrâneas de água, o que permitiu a sobrevivência de diferentes civilizações ao longo dos séculos. 
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As escavações revelaram vestígios de uma cidade inteira, incluindo moradias, fornos e áreas de produção artesanal. 

Essas descobertas ajudam os pesquisadores a compreender como as comunidades antigas se adaptavam ao ambiente árido e mantinham suas práticas religiosas.

Leia também:

Evidências do cristianismo primitivo

Os achados trazem novas evidências sobre o processo de transição do paganismo para o cristianismo no Egito e sobre a formação das primeiras comunidades cristãs coptas. 
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As duas igrejas encontradas datam do início do cristianismo copta, um período de forte expansão da fé cristã no norte da África. 

A primeira delas é uma basílica ampla, com um salão central e duas alas laterais, enquanto a segunda tem estrutura mais simples e retangular, cercada por colunas e com inscrições em copta nas paredes.

Mural raro de Jesus Cristo

Entre os artefatos mais notáveis, está um mural retratando Jesus Cristo curando um enfermo — uma das mais antigas representações conhecidas do tema. 

A imagem simboliza a devoção a Jesus como curador e salvador, aspectos centrais na teologia copta. 
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A pintura ainda não foi divulgada em fotos, possivelmente para preservar seu estado de conservação, mas já é considerada um marco da arte cristã primitiva no Egito.

Importância do período copta

De acordo com Mohamed Ismail Khaled, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, a descoberta lança luz sobre o início do período copta no Egito e confirma a relevância dos oásis ocidentais como centros religiosos e sociais. 

A equipe também encontrou sepulturas, vasos de cerâmica e casas de tijolos de barro, alguns com paredes revestidas de argamassa, indicando uma comunidade organizada e estável.

Reconhecimento e significado histórico

O ministro do Turismo e Antiguidades, Sharif Fathy, celebrou o achado, destacando que ele aprofunda a compreensão da transformação religiosa no Egito e reforça a imagem de tolerância e diversidade cultural que marcaram a civilização egípcia. 
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As evidências indicam ainda que construções da era romana foram reaproveitadas no início do período copta e, mais tarde, durante o domínio islâmico. 

Segundo a diretora-geral de Antiguidades de Kharga, Soham Ismail, essas descobertas revelam a continuidade histórica da região e sua importância espiritual ao longo dos séculos. 


Conexão Notícia com informações do UOL e Correio Braziliense.i

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