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Sal refinado não é sal marinho: entenda de onde vem o produto mais usado na cozinha.

     Sal refinado.  —  Foto: Reprodução/Freepik.

Sal refinado não é sal marinho: entenda de onde vem o produto mais usado na cozinha.
Publicado no Conexão Notícia  em 16.dezembro.2025. Atualizado em 17.dezembro.2025.

Canal no WhatsApp | Haja crise de identidade nos rótulos de cloreto de sódio.
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A variedade de nomes nos rótulos de sal costuma gerar dúvidas nos consumidores. Termos como sal refinado, sal marinho e sal mineral dão a impressão de que se tratam de produtos completamente diferentes, quando, na prática, todos são basicamente cloreto de sódio. A principal diferença entre eles está no modo como são extraídos e processados.

O que realmente define o sal refinado

Apesar do nome, o sal refinado nem sempre vem de fontes minerais. Na maioria dos casos, ele também é extraído do mar. 

O que o caracteriza é o processo de refinamento, que remove impurezas e contaminantes, como metais pesados e microplásticos, tornando o produto mais uniforme e seguro para o consumo diário.
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A adição de iodo e outros aditivos

No Brasil e em muitos outros países, o sal refinado recebe aditivos que evitam a absorção de umidade e impedem que os grãos fiquem empedrados. 

Além disso, ele recebe uma quantidade mínima de iodo, micronutriente essencial para a produção dos hormônios da tireoide e para a prevenção do bócio.

Como o sal marinho é obtido

O sal marinho é produzido pela evaporação da água do mar. Em geral, cada litro de água marinha contém entre 33 e 37 gramas de cloreto de sódio. 

Dependendo da região, a água também carrega outros sais minerais, que podem influenciar a cor, o sabor e algumas propriedades do sal.

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Iodação e exigências legais

Todo sal destinado ao consumo humano precisa atender às regras da Anvisa quanto à concentração mínima de iodo. 

No entanto, nem sempre é necessário adicionar o nutriente artificialmente, pois parte do sal marinho já contém iodo naturalmente. Ainda assim, o teor precisa ser analisado e ajustado, se necessário.

O papel do fabricante na correção do iodo

Segundo Michele Rigon Spier, professora titular da pós-graduação em engenharia de alimentos da Universidade Federal do Paraná, “normalmente o sal marinho já contém alguma concentração de iodo, mas uma parte pode ser perdida durante a evaporação ou armazenamento”. Por isso, ela explica que o fabricante deve medir o teor e corrigir para o nível exigido por lei.

Exceções e informações no rótulo

Existe uma exceção para o sal destinado ao uso culinário em pequena escala, que pode ser vendido sem adição de iodo. 
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Nesses casos, essa informação precisa estar claramente indicada no rótulo, para que o consumidor saiba exatamente o que está comprando.

Sal de jazidas e o mito do sal rosa

Embora comum em países litorâneos, a extração marinha não é a mais frequente no mundo. Grande parte do sal vem da mineração de jazidas formadas por antigos oceanos. 

É o caso do chamado sal rosa do Himalaia, que na verdade é extraído de cavernas no Paquistão e tem a cor causada pelo ferro oxidado. 

No consumo diário, essas diferenças naturais quase não alteram o sabor ou a nutrição, e o sal rosa não é mais saudável do que os demais. 


Fonte: Conexão Notícia com informações de Super Interessante.i
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