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100 crianças sequestradas em escola cristã são libertadas na Nigéria após semanas em cativeiro.

     Mais de 300 alunos e 12 professores foram capturados durante a invasão à escola.  —  Foto: Reprodução/Representativa/Portas Abertas.

100 crianças sequestradas em escola cristã são libertadas na Nigéria após semanas em cativeiro.
Publicado no Conexão Notícia  em 08.dezembro.2025. Atualizado em 09.dezembro.2025.

Canal no WhatsApp | Em novembro, 315 alunos e funcionários da escola St. Mary’s School, no estado do Níger, foram sequestrados por extremistas, em mais um episódio da crescente onda de violência.
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A Nigéria anunciou neste domingo (07) a libertação de 100 crianças que haviam sido sequestradas em 21 de novembro na St. Mary’s School, uma escola católica localizada na comunidade de Papiri, no Estado de Níger. 

O ataque, que capturou 315 alunos e funcionários, ocorreu durante uma onda crescente de sequestros promovidos por grupos armados. Esse episódio voltou a expor a vulnerabilidade das escolas cristãs na região, onde ataques se tornaram cada vez mais frequentes.

Resgate após semanas em cativeiro

Segundo o governo nigeriano, todas as crianças libertadas foram encontradas com vida e levadas para atendimento médico e psicológico. 

As autoridades afirmaram que o grupo permaneceu semanas em poder dos sequestradores, reforçando a gravidade do cenário de insegurança no país. 
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O episódio gerou mobilização nacional e internacional, dada a grande quantidade de vítimas e a idade de muitos dos estudantes.

Operação conduzida em sigilo

A operação de resgate foi realizada de forma sigilosa, e o governo não divulgou detalhes sobre sua execução. 

As autoridades também não confirmaram se houve pagamento de resgate — prática recorrente nos ataques conduzidos por bandits, como são conhecidos os grupos criminosos que atuam no norte e centro da Nigéria. 

Apesar do avanço, parte das crianças e educadores permanece em cativeiro, e novas operações seguem em andamento.
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Leia também:

Região marcada por milícias e violência

O Estado de Níger e outras regiões do norte da Nigéria enfrentam há anos ações de milícias armadas, responsáveis por sequestros com fins de extorsão, confrontos intercomunitários e ataques de grupos extremistas. 

Organizações humanitárias e líderes religiosos celebraram o resgate, mas destacaram que a instabilidade continua elevada e exige medidas mais firmes das autoridades.

Reação da Igreja Católica

A Igreja Católica na Nigéria divulgou uma nota agradecendo às autoridades pela libertação das crianças, mas ressaltou que há muito o que fazer. 

“A alegria da libertação é real, mas incompleta. Ainda esperamos pelo retorno de todos aqueles que continuam desaparecidos”, afirmou um porta-voz da diocese local. 
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A freira Mary Barron reforçou a gravidade da situação ao destacar que “os alunos eram muito pequenos, alguns com apenas 6 anos de idade”.

Fugas durante o fim de semana

Mary Barron relatou ainda que 50 estudantes conseguiram escapar no fim de semana. Segundo ela, “eles disseram que andavam e caminhavam, porque sabiam que não podiam voltar para a escola, então eles continuaram andando até encontrarem algo familiar”. O relato demonstra o nível de desespero vivido pelas crianças durante o período em cativeiro.

Nigéria sob pressão internacional

A perseguição crescente aos cristãos no país aumentou a pressão internacional. O então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a declarar a Nigéria um “país de particular preocupação”. 

De acordo com a Fox News, 253 alunos e 12 professores seguem em cativeiro, e ainda não está claro quantos permanecerão detidos após as liberações. 
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Trump criticou duramente a falta de ação das autoridades nigerianas: “O governo nigeriano não fez nada para impedir os assassinatos. Estou realmente irritado com isso. O que está acontecendo na Nigéria é uma vergonha”, afirmou em novembro.

Discussões no governo americano

Após os sequestros, o secretário de Guerra Pete Hegseth reuniu-se com o conselheiro de segurança nacional da Nigéria, Nuhu Ribadu. 

Na reunião, discutiu a possibilidade de cortar a ajuda ao país caso, segundo suas palavras, a Nigéria “continue permitindo a morte de cristãos”. 

O Pentágono declarou em comunicado que “Hegseth enfatizou a necessidade de a Nigéria demonstrar compromisso e adotar medidas urgentes e duradouras para interromper a violência contra cristãos”.

Cenário exige ações urgentes

Enquanto parte das crianças se reúne novamente com suas famílias, cresce a cobrança para que o governo implemente medidas mais eficazes de proteção às escolas e comunidades vulneráveis. 
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Para muitas famílias, a esperança permanece de que os próximos dias tragam a notícia mais aguardada: a libertação de todos os que ainda estão nas mãos dos sequestradores. 

A crise evidencia a necessidade de respostas rápidas e coordenadas diante do avanço da violência em território nigeriano. 


Fonte: Conexão Notícia com informações da Fox News e The Guardian.i

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