HPV: pesquisa abre caminho para vacina terapêutica contra câncer de colo de útero.
HPV: pesquisa abre caminho para vacina terapêutica contra câncer de colo de útero.
Canal no WhatsApp | Startup da USP desenvolve proteína TERAH‑7 que mostra eficácia no combate ao HPV e tumores associados, e já se prepara para testes clínicos.
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A startup paulista ImunoTera Soluções Terapêuticas, incubada no hub Eretz.bio do Hospital Israelita Albert Einstein, criou a vacina terapêutica TERAH‑7, que visa tratar câncer de colo de útero causado pelo HPV.
A imunoterapia é baseada em uma proteína recombinante que ativa o sistema imunológico para reconhecer e eliminar células infectadas e tumorais, superando limitações das vacinas preventivas, voltadas apenas para imunização de pessoas sem infecção ativa.
Resultados promissores em testes pré‑clínicos
Em testes com camundongos feitos pela USP, a TERAH‑7 eliminou tumores e mostrou alta segurança, sem efeitos tóxicos nos órgãos ou queda de peso
A proteína também foi eficaz quando usada em conjunto com quimioterapia, indicando sinergia poderosa, e clínicas iniciais com pacientes mostraram que a reação do sistema imune reduziu lesões precursoras do câncer .
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Potencial adaptável e plataforma multiuso
As criadoras, todas com formação na USP, destacam que a tecnologia pode ser adaptada para tratar outros tipos de câncer, como próstata e mama, e doenças virais crônicas como HIV, zika, dengue e COVID‑19
A startup, criada em 2016, já conta com apoio de programas de aceleração e de incentivos como PIPE‑FAPESP e Biominas Brasil
Próximas etapas regulatórias e testes clínicos
Atualmente, a ImunoTera aguarda aprovação da Anvisa para iniciar testes de toxicidade em produção com boas práticas, previstos para serem concluídos até 2027
Em seguida, pretende avançar para fases I/II em humanos, comprovando segurança e eficácia, com meta de licenciar a tecnologia para produção em larga escala por uma indústria farmacêutica.
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Impacto social e futuro promissor
A TERAH‑7 pode representar um salto no tratamento de câncer uterino ligado ao HPV, oferecendo uma alternativa menos invasiva à cirurgia e à quimioterapia convencionais.
Se comprovada em humanos, a vacina terapêutica teria potencial global, reduzindo recorrências e mortalidade. O avanço reforça o papel da ciência nacional e poderá abrir caminho para novas imunoterapias de origem brasileira.
Conexão Notícia com informações da Agência FAPESP.
Edição Geral: CN.
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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