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Bebê sobrevivente de ataque extremista islâmico completa cinco anos: ‘Deus tem um propósito’.

     A pequena Ruth, sobrevivente de ataque de extremistas na Nigéria.  —  Foto: Reprodução/ICC.

Bebê sobrevivente de ataque extremista islâmico completa cinco anos: ‘Deus tem um propósito’.
Publicado no Conexão Notícia em 16.outubro.2025. Atualizado em 17.outubro.2025.

Canal no WhatsApp | Conhecida como Baby Ruth, ela perdeu toda a família, incluindo sua mãe, assassinada por extremistas na Nigéria.
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Em agosto de 2021, um ataque brutal cometido por militantes islâmicos Fulani devastou aldeias na região de Irigwe, no estado de Plateau, na Nigéria. 

Entre as 65 vítimas estavam cinco membros da família de uma bebê de apenas dois meses, que mais tarde ficaria conhecida como Baby Ruth. 

Hoje, com cinco anos, ela representa uma história viva de sobrevivência, fé e superação diante da violência que atinge comunidades cristãs no país.

A noite do terror

Naquela madrugada trágica, os gritos e tiros ecoavam pelas colinas de Maiyanga. Mães e crianças tentavam fugir enquanto casas eram incendiadas. 
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A mãe de Ruth, Hannatu, correu com a filha nos braços tentando escapar, mas foi encurralada às margens de um rio. 

Mesmo implorando pela vida da bebê, os agressores arrancaram a criança de seus braços e a assassinaram ali mesmo. 

Ruth foi deixada na lama, chorando, enquanto outros familiares também eram mortos. Apenas ela e a avó sobreviveram ao massacre.

O resgate milagroso

Ao amanhecer, sobreviventes encontraram Ruth viva, fria e coberta de lama. O episódio foi descrito pela organização International Christian Concern (ICC) como um verdadeiro milagre.
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A menina foi acolhida por Danjuma John, um construtor local, e sua esposa Talatu, irmã de Hannatu. 

Mesmo com dificuldades financeiras e filhos próprios, o casal decidiu criá-la como parte da família, acreditando que Deus tinha um propósito especial para sua vida.

“Sabemos da importância das crianças”, disse Talatu. “É por isso que a adotamos para ficar conosco. Agradecemos a Deus por nos dar condições de cuidar bem delas. 

Não tem sido fácil, mas acreditamos que Deus continuará nos guiando.”
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     A pequena Ruth no colo de sua mãe adotiva.  —  Foto: Reprodução/ICC.
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Família que vive pela fé

A família Danjuma já havia enfrentado outras tragédias. Em 2024, Talatu perdeu o irmão em mais um ataque Fulani. Ainda assim, eles mantêm firme a fé cristã. 

“Não pedimos vingança, mas oramos para que os agressores encontrem Cristo”, disse Danjuma. “A dor nos aproximou de Deus. 

Ele é o único que pode transformar o coração humano.” Apesar das perdas, a casa em Jos tornou-se um refúgio de paz e esperança para Ruth.

Infância marcada por superação

Hoje, Ruth estuda na Escola Primária ECWA, em Kabong. Sua professora, Regina Adu, conta que a menina é calma e dedicada, embora apresente pequenas dificuldades por causa dos traumas vividos. 
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Ela adora cantar hinos na escola dominical e sempre fala sobre o amor de Deus. A família incentiva a criança a crescer com valores de perdão e esperança, mostrando que, mesmo após tamanha dor, ainda é possível viver com alegria.

Realidade cruel no Cinturão Médio

A região onde Ruth nasceu continua sendo palco de ataques frequentes. O chamado Cinturão Médio, que abrange Plateau, Benue e Kaduna, sofre há anos com conflitos motivados por intolerância religiosa. 

Centenas de aldeias cristãs foram destruídas, milhares de pessoas ficaram desabrigadas e incontáveis crianças perderam os pais. Igrejas foram queimadas e comunidades inteiras desapareceram, mas a fé do povo nigeriano persiste como resistência silenciosa.
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Histórias que se repetem

Segundo a defensora comunitária Gata Moses, a história de Ruth é apenas uma entre muitas. “Há centenas de crianças como ela”, disse. 

“Elas viram seus pais morrerem e perderam suas casas. É um genocídio silencioso contra os cristãos, e o governo pouco faz para impedir.” 

Apesar disso, famílias como os Danjuma continuam firmes, pedindo apenas paz e educação para a nova geração.

Fé que sustenta e renova

A família ora todas as noites, agradecendo por cada dia de vida e pedindo forças para continuar. “Perdemos tanto, mas Cristo está conosco”, diz Danjuma. 
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Para eles, a fé é a base da reconstrução e o perdão é o único caminho para a cura. A avó de Ruth visita a neta com frequência e relembra com carinho a filha perdida. 

“Quando vejo Ruth sorrir, sei que Deus ainda tem um propósito para nós”, afirma emocionada.

Esperança que resiste

Hoje, aos cinco anos, Ruth vive cercada de amor e cuidados. Ainda carrega marcas físicas e emocionais, mas segue crescendo com saúde e alegria. Com o apoio de organizações cristãs, a família recebeu alimentos, roupas e atendimento médico. 

Mesmo vivendo sob o medo de novos ataques, Talatu mantém firme a esperança: “Deus nos trouxe até aqui e não nos abandonará agora. 
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Ele transformará nossa dor em paz.” A história de Baby Ruth é, acima de tudo, uma mensagem de fé que ecoa além das fronteiras da Nigéria.  


Fonte: Conexão Notícia com informações do ICC.i

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