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IBGE: censo mostra que evangélicos lideram os casamentos no Brasil.

        Luiza Possi.   —  Foto: Reprodução.

IBGE: censo mostra que evangélicos lideram os casamentos no Brasil.
Publicado no Conexão Notícia  em 11.novembro.2025. Atualizado em 14.novembro.2025.

Canal no WhatsApp | Pesquisa revela que união civil e religiosa é mais comum entre fiéis evangélicos. 
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De acordo com dados recentes do Censo 2022 do IBGE, os evangélicos são o grupo que mais mantém a tradição do casamento formal no Brasil. 

Enquanto o número de casamentos vem caindo em geral, 40,9% dos evangélicos ainda escolhem unir-se no civil e no religioso, sendo o maior índice entre todos os segmentos religiosos analisados.

Casamento civil e religioso caminham juntos

A pesquisa também mostra que os evangélicos lideram entre os casamentos exclusivamente civis, representando 29,1%, e têm o menor índice de uniões consensuais, com 28,7%. 

Esse comportamento destaca o valor que o grupo dá ao compromisso firmado tanto diante da lei quanto de Deus, refletindo uma prática que combina fé e responsabilidade social.
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Importância da união oficial e da bênção divina

Para o pastor Leonino Barbosa Santiago, mestre em Liderança pela Andrews University, o casamento civil garante os direitos e deveres mútuos, enquanto o religioso consagra a união diante de Deus. 

Ele reforça que ambos os aspectos são essenciais para construir uma vida em conjunto baseada na fé e no respeito.

Compromisso diante de Deus e da sociedade

O pastor Lisâneas Moura, líder da Primeira Igreja Batista do Morumbi (SP), afirma que a celebração das duas cerimônias é um símbolo de fidelidade e dependência de Deus. 
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“O compromisso precisa ser celebrado primariamente no civil e depois no religioso”, explicou, ressaltando que o matrimônio é mais do que um evento — é uma aliança espiritual e social.

Católicos mostram equilíbrio nas escolhas

Entre os católicos, o Censo aponta um equilíbrio entre os tipos de união. Cerca de 40% optam por casamento civil e religioso, enquanto 40,9% vivem em uniões consensuais. 

Outros 15,3% escolhem apenas o civil e 3,7% apenas o religioso. Esses números revelam um comportamento mais diversificado entre os fiéis católicos.

Casamento tradicional em queda no país

No total da população brasileira, o modelo tradicional de casamento caiu para 37,9% em 2022, o menor índice já registrado. 
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Em 2000, o percentual era de 49,4%. Já as uniões consensuais cresceram de 28,6% para 38,9%, tornando-se o formato mais comum. O levantamento mostra que os costumes conjugais do país estão mudando rapidamente.

Mais brasileiros ainda vivem em união

Mesmo com as transformações, 51,3% dos brasileiros vivem em algum tipo de união conjugal, ligeiramente acima de 2010. 

Outros 18,6% estão separados, divorciados ou viúvos, e 30,1% nunca se casaram — o menor percentual da série histórica. Os dados apontam que, embora o modelo mude, a busca por vida a dois continua forte.

Casamento chega mais tarde

A idade média da primeira união aumentou: agora é de 25 anos. Entre os homens, a média é de 26,3, e entre as mulheres, 23,6. 
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No ano 2000, era de 24,2 anos. A faixa etária mais comum de união conjugal é entre 40 e 49 anos para homens e 30 e 39 anos para mulheres, indicando um adiamento dos planos matrimoniais.

Renda influencia o tipo de união

A pesquisa mostra que a renda é um fator decisivo. Entre casais com até meio salário mínimo per capita, mais da metade (52,1%) vivem em união consensual. 

Já entre os que ganham acima de cinco salários mínimos, 54,3% preferem o casamento civil e religioso. Essa diferença mostra que estabilidade financeira e fé caminham lado a lado nas decisões matrimoniais.

Fé e estabilidade mantêm o valor do casamento

Para especialistas, os dados reforçam que a combinação entre crença religiosa e segurança financeira explica o destaque dos evangélicos no casamento formal. 

Mesmo em tempos de mudanças sociais, esse grupo mantém viva a tradição de unir compromisso, espiritualidade e amor, sustentando um dos pilares mais fortes da família brasileira. 
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Fonte: Conexão Notícia com informações do Gospel+.i

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