Cientistas revertem o envelhecimento em experimento com macacos idosos.
Cientistas revertem o envelhecimento em experimento com macacos idosos.
Canal no WhatsApp | Pesquisadores chineses testaram células humanas geneticamente modificadas e observam rejuvenescimento em múltiplos órgãos de primatas.
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Pesquisadores conseguiram algo impressionante: reverter parcialmente o envelhecimento em primatas idosos. O feito foi alcançado com o uso de células humanas geneticamente modificadas, capazes de regenerar diversos órgãos como se o tempo tivesse voltado para os tecidos.
O estudo, embora ainda experimental, aponta para um futuro em que combater o envelhecimento possa se tornar realidade por meio da própria biologia humana aprimorada.
Estudo inédito conduzido na China
A pesquisa foi liderada pela Academia Chinesa de Ciências e marcou um marco científico. Pela primeira vez, um rejuvenescimento envolvendo vários órgãos foi demonstrado em um primata não humano.
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Os cientistas injetaram em macacos idosos um tipo especial de célula-tronco humana, desenvolvida para resistir ao envelhecimento. Após semanas de tratamento, os resultados foram amplos e animadores, superando expectativas iniciais.
O papel decisivo do gene FOXO3
O segredo do rejuvenescimento está na modificação do gene FOXO3, conhecido por sua relação direta com a longevidade.
Os cientistas alteraram esse gene em células-tronco humanas para torná-las mais resistentes ao estresse e à senescência — processo em que as células param de se dividir e passam a prejudicar tecidos ao redor. A ideia foi reforçar a vitalidade celular e impedir que o envelhecimento natural se impusesse tão rapidamente.
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Aplicação do tratamento nos primatas
As células alteradas foram injetadas por via intravenosa em macacos com idades entre 19 e 23 anos — o equivalente a 60 a 80 anos em humanos.
As infusões ocorreram repetidamente ao longo de 44 semanas, seguindo um protocolo semelhante ao que, no futuro, poderia ser aplicado em pessoas. Durante o período, nenhum efeito colateral grave foi registrado, nem rejeição imunológica ou formação de tumores.
Redução das “células zumbis”
Análises detalhadas dos tecidos dos macacos mostraram uma redução significativa das chamadas “células zumbis”, que são células envelhecidas e inativas.
Também foi observada uma queda nos níveis de inflamação crônica — um dos principais sinais de envelhecimento. Os genomas dos animais tratados apresentaram maior estabilidade, sugerindo uma recuperação celular mais profunda e duradoura.
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Melhorias na memória e nas funções cognitivas
Entre os efeitos mais marcantes, destacam-se as melhorias no sistema nervoso. Testes de memória mostraram que os macacos tratados lembravam e reconheciam objetos com mais facilidade.
Essa evolução indica que suas funções cognitivas estavam se aproximando das de indivíduos mais jovens, um resultado promissor no campo do combate ao declínio mental ligado à idade.
Rejuvenescimento cerebral visível
Imagens cerebrais revelaram sinais claros de desaceleração da atrofia e até restauração de conexões neurais.
O cérebro dos macacos tratados apresentava estrutura e complexidade mais próximas das observadas em indivíduos jovens, com melhor densidade sináptica em regiões-chave. Isso sugere que o tratamento pode preservar a integridade do cérebro mesmo em idades avançadas.
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Fortalecimento dos ossos e dos dentes
O sistema esquelético também apresentou ganhos notáveis. Os animais tratados tiveram uma remineralização óssea significativa, revertendo em parte a perda de massa associada ao envelhecimento.
Até os dentes mostraram melhorias, com aspecto mais semelhante ao de exemplares jovens. Esses resultados reforçam a abrangência dos efeitos positivos observados.
Rejuvenescimento em múltiplos tecidos
Foram analisados cerca de 60 tipos diferentes de tecidos e, em mais da metade deles, foram encontradas marcas genéticas compatíveis com tecidos jovens. O hipocampo, o cólon e até os tecidos reprodutivos exibiram sinais claros de rejuvenescimento.
Modelos baseados em inteligência artificial calcularam que algumas células haviam “rejuvenescido” o equivalente a seis ou sete anos humanos.
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Entendendo o que é a senescência celular
A senescência é o estado em que uma célula envelhecida para de se dividir, mas continua viva. Com o tempo, essas células se acumulam nos tecidos, prejudicando o funcionamento normal dos órgãos.
Elas liberam substâncias inflamatórias que afetam as células saudáveis e dificultam a regeneração natural, acelerando o envelhecimento do organismo.
O impacto das células senescentes
Essas células envelhecidas, longe de serem inativas, produzem moléculas que desorganizam o ambiente celular. O resultado é um tecido cada vez mais danificado e vulnerável.
Esse fenômeno, conhecido como fenótipo secretório associado à senescência, cria um cenário hostil à recuperação dos tecidos, tornando o corpo menos capaz de manter seu equilíbrio e vitalidade.
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Um dos motores do envelhecimento
Hoje, a senescência é vista como uma das principais causas do envelhecimento e do surgimento de doenças crônicas. Por isso, eliminar ou neutralizar essas células se tornou uma prioridade em pesquisas sobre longevidade.
O estudo chinês se insere nesse esforço, buscando formas de restaurar o funcionamento celular antes que o desgaste se torne irreversível.
O gene da longevidade
O FOXO3 é conhecido como um “gene da longevidade”. Estudos mostram que suas variantes aparecem com mais frequência em pessoas centenárias.
Ele atua como um fator de transcrição, ou seja, regula a expressão de diversos outros genes, controlando processos essenciais para a manutenção e reparo celular. Sua ativação está ligada à resistência e à sobrevivência das células.
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A função protetora do FOXO3
Essa proteína ajuda a proteger o organismo de dentro para fora. Ela estimula as defesas antioxidantes e ativa a autofagia, mecanismo que recicla componentes celulares defeituosos.
Com isso, as células conseguem resistir melhor ao estresse oxidativo e eliminar elementos danificados, o que contribui para um envelhecimento mais lento e equilibrado.
Guardião do genoma
Além de regular o metabolismo, o FOXO3 também atua no reparo do DNA e na preservação do material genético.
Ele funciona como uma espécie de guardião das células, ajudando-as a sobreviver e a manter-se funcionais. Fortalecer esse gene artificialmente, como fizeram os pesquisadores chineses, pode ampliar as defesas naturais do corpo contra o envelhecimento.
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Um passo promissor rumo à longevidade saudável
Os resultados obtidos ainda não garantem a reversão total do envelhecimento, mas representam um avanço notável.
O rejuvenescimento observado em primatas abre portas para novas terapias regenerativas baseadas em células-tronco. O estudo reacende o sonho científico e humano de estender a vida com qualidade — não apenas viver mais, mas viver melhor.
Fonte: Conexão Notícia com informações de Techno Science.i
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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