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Menino de 6 troca presente por alimento para pessoas sem lar

   Jonathan Iuma Lorgeant, 6 anos. —  Foto/Reprodução.

Menino de 6 troca presente por alimento para pessoas sem lar
Publicado no Conexão Notícia em 21.mar.2021.  

Solidariedade | O garotinho Jonathan Iuma Lorgeant tem apenas 6 anos e já sabe o significado das palavras empatia e solidariedade. Neste ano de pandemia ele pediu aos pais para trocar o presente que ganharia de aniversário por alimentos para moradores em situação de rua.

Filho de imigrantes haitianos que chegaram em 2014 ao Brasil, ele mora em Várzea Paulista, no interior de São Paulo e abriu mão do tablet que iria ganhar para ajudar gente que ele sequer conhece.

E foi o que a família fez: com o dinheiro, comprou ingredientes e fez kits de cachorro-quente. O próprio menino foi entregar aos necessitados, acompanhado dos pais e mantendo as regras de distanciamento e proteção.


A ideia 

Franceline contou que ideia surgiu quando ela passou com o filho pela Praça de Jundiaí, onde ele viu os moradores em situação de rua e perguntou o motivo de estarem dormindo no asfalto.

Quando a mãe explicou o motivo, Jonathan perguntou se podia levá-los para sua casa e disse: “temos que ajudar os pobres”, conta a mãe.


A entrega

A entrega foi durante o fim de semana do dia 6 de março. Apesar do tempo chuvoso, o aniversariante não aguentou de ansiedade e, usando uma camiseta personalizada, pediu para ir distribuir os alimentos e refrigerantes com a mãe logo que acordou.

A ação começou na Avenida Pacaembu, em Várzea Paulista, e seguiu até uma praça central de Jundiaí, no interior de São Paulo, com a entrega de aproximadamente 200 kits.

Jonathan entregando kits de hot dog - Foto: Franceline Iuma/Arquivo pessoal

Franceline conta que o filho sempre teve empatia. Quando via algum deficiente pela rua, perguntava para a mãe como poderia ajudá-lo. Ela lembra que Jonathan sempre quer comprar um lanche para algum morador em situação de rua quando vai até uma padaria perto de casa.

Ele me faz comprar alguma coisa para o morador, senão ele não vai se sentir bem. Ele pergunta se está tudo bem, se ele gostou. Aí, quando chega em casa, fala: pai, hoje ajudei uma pessoa! Tô muito feliz, concluiu a mãe.

Andréa Fassina com informações do G1. 

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