Agente Comunitária de Saúde morta por coronavírus já havia tomado as duas doses da vacina
Agente Comunitária de Saúde morta por coronavírus já havia tomado as duas doses da vacina
Agentes de Saúde | O caso da morte precoce da Agente Comunitária de Saúde, Nilvania da Costa Silva (40), vítima de Covid-19, chama à atenção das autoridades de saúde e deve servir de alerta para a população, em especial, aqueles que acreditam que os imunizantes administrados realmente são eficazes na prevenção contra o coronavírus.
Nilvania era uma profissional bastante querida, deixou 04 (quatro) filhos.
Para que se tenha uma ideia de quão séria e grave é a situação, não levada a sério por centenas de milhares de pessoas ao redor do mundo, Nilvania da Costa já havia tomado as duas doses da vacina Coronavac, e mesmo assim veio a óbito.
Comentou Antonio Marcos ao noticia o ocorrido, que passou a integrar matéria em destaque do JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil.
Segundo informações compartilhada por Antonio Marcos, a agente de saúde deu entrada no Hospital Municipal de Bom Jesus das Selvas em 25 de março e faleceu no último dia 04 de abril, em um centro de saúde avançado em Imperatriz, referência no combate a doença.
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O que deixa a todos ainda mais intrigados com a situação é que a ACS não tinha nenhuma comorbidade, o que poderia ser indicativo para a o fato. A realidade é as duas doses da vacina Coronavac não imunizou Nilvania.
Conforme informações apuradas sobre o caso, da data que a ACS testou positivo até o dia do seu falecimento, foram cerca de 10 (dez dias). Tempo suficiente para que a vacina tivesse produzido a imunização, o que não ocorreu.
O caso requer uma atenção especial por parte das autoridades de saúde do município, estado e do Brasil, que deve investigar os fatos, inclusive, visando evitar novos óbitos de pessoas que acreditam que estão imunizadas, quando na verdade não estão.
Em nota, a Prefeitura de Bom Jesus das Selvas lamentou o ocorrido.
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil com informações de Antonio Marcos.
Em entrevista, MNF defende que só a Federalização pode garantir a dignidade de todos os ACS/ACE do Brasil
Em entrevista com membros do Fnaras - Fórum Nacional das Representações dos ACS e ACE, Cláudia Almeida (Kakau), Coordenadora Nacional do Movimento pela Federalização dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias defendeu a importância da Federalização como principal meio de garantir que os agentes tenham acesso a todos os seus direitos, sem os desvios e abusos impostos pelos maus gestores públicos municipais. Leia a matéria completa, aqui!
Repercussão: ACS/ACE ficam chocados com situação da categoria em Salvador
Uma realidade extremamente lamentável
A situação da categoria na capital baiana é extremamente humilhante. Como foi afirmado na matéria anterior: nem mesmo a condição de capital com todo o potencial econômico que a honrosa posição condiciona à cidade, foi suficiente para garantir que os recursos garantidos pelo FNS - Fundo Nacional de Saúde, chegasse até os seus destinatários.
Enquanto o valor mínimo a ser pago aos agentes é de 1.550 (hum mil quinhentos e cinquenta reais), em Salvador a categoria recebe quase a metade como salário base, ou seja, apenas R$ 877 (oitocentos e setenta e sete reais). Isso chega a ser humilhante!
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil
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