Header Ads


Grávida perdeu gêmeas após ser barrada de sair para dar à luz.

   BRF Global.  —  Foto: Divulgação.

Grávida perdeu gêmeas após ser barrada de sair para dar à luz.
Publicado no Conexão Notícia em 01.julho.2025. Atualizado em 04.julho.2025.

Canal no WhatsApp Justiça condenou BRF a pagar indenização.
--
-ad3
Uma funcionária do frigorífico da BRF em Lucas do Rio Verde (MT) perdeu suas filhas gêmeas após entrar em trabalho de parto durante o expediente e ser impedida de deixar o local para buscar atendimento médico. 

Ela acabou perdendo as filhas gêmeas, que nasceram na sede da companhia. O caso ocorreu em abril de 2024.  A funcionária de 32 anos, é natural da Venezuela. 

O caso aconteceu em abril de 2024 e gerou forte comoção após vir a público. Ela trabalhava para a empresa desde 2023 e estava no oitavo mês de gestação. Segundo os autos, as crianças nasceram dentro da sede da empresa, mas não resistiram. 

Decisão judicial e indenização

Diante da gravidade do caso, a Justiça do Trabalho de Mato Grosso condenou a BRF a pagar R$ 150 mil por danos morais à funcionária. 
--
--ad5
A decisão foi proferida pelo juiz Fernando Galisteu, da 2ª Vara do Trabalho de Lucas do Rio Verde, na última segunda-feira (23). 

Além da indenização, a empresa deverá pagar todas as verbas rescisórias devidas, como aviso prévio, 13º salário, férias, FGTS com multa de 40%, além de garantir à trabalhadora acesso ao seguro-desemprego.

Conduta da empresa é criticada pela Justiça

A decisão também reconheceu a chamada rescisão indireta, ou seja, a ruptura do contrato de trabalho motivada por conduta grave do empregador. O juiz considerou a omissão da BRF como injustificável e suficientemente grave para inviabilizar a continuidade do vínculo empregatício. 

A sentença destacou a responsabilidade da empresa em garantir o direito à saúde e à integridade física da funcionária, especialmente em uma situação de urgência como o trabalho de parto.
-
-G
Versão da empresa e investigação interna

Em sua defesa, a BRF negou ter sido negligente e afirmou que a gravidez da funcionária não era classificada como de risco. 

A empresa alegou ainda que a colaboradora teria se recusado a receber atendimento médico oferecido internamente. 

No entanto, tais alegações não convenceram o juiz, que considerou insuficiente a justificativa diante das circunstâncias do ocorrido. A empresa informou que recorreu da decisão e abriu um procedimento interno para apurar os fatos.

Repercussão e contexto social

O caso gerou forte repercussão social, sobretudo por envolver uma mulher imigrante e negra, em condição de vulnerabilidade, atuando em um ambiente de trabalho extenuante como o de frigoríficos. 
--
-ad52
A tragédia também reacende o debate sobre os direitos das gestantes no ambiente de trabalho e a responsabilidade das empresas em garantir o bem-estar de seus colaboradores. 

Entidades ligadas aos direitos trabalhistas têm cobrado mais rigor na fiscalização de grandes companhias e mais proteção a trabalhadoras gestantes. 


Conexão Notícia, com informações são do UOL e G1.
Edição Geral: CN.

Divulgação do CN - Conexão Notícia.
O jornalismo do Conexão Notícia precisa de você para continuar marcando ponto na vida das pessoas. Compartilhe as nossas notícias em suas redes sociais!
Tecnologia do Blogger.