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Cafarnaum - Cidade do Ministério de Jesus. Documentário com Karina Bacchi.

       Cafarnaum - Cidade do Ministério de Jesus.  —  Imagem/Reprodução/Canal Karina Bacchi.
 
A Teologia da Substituição e suas nefastas consequências contra Israel
Publicado no Conexão Notícia.               

Grupo no WhatsApp No vídeo abaixo, a ex-atriz da Rede Globo, Karina Bacchi, atualmente serva do Deus vivo, apresenta apresenta um documentário emocionante sobre a cidade de Cafarnaum.
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A Cidade de Cafarnaum na BíbliaPor Daniel Conegero.

Cafarnaum é uma cidade citada na Bíblia especialmente em conexão com o ministério de Jesus. Nos dias do Novo Testamento Cafarnaum tinha certa importância. O nome Cafarnaum muito provavelmente significa “aldeia de Naum”, uma variante grega do hebraico kefar nahum. Como Naum significa “compassivo”, Cafarnaum também pode significar “vila de compaixão”.

É possível que Cafarnaum tenha sido fundada após a volta do cativeiro babilônico. Se isto estiver correto, então fica explicado o porquê de Cafarnaum não ser citada no Antigo Testamento.

      A sinagoga vista do sul, onde se localizava a entrada principal. No lado leste, aprecia-se o átrio adicionado no século V.  —  Imagem/Reprodução/Jerzy Kraj/CTS.

Alguns estudiosos tentam relacionar o profeta Naum à região da cidade de Cafarnaum. Inclusive, uma antiga tradição afirma que em Cafarnaum ficava o túmulo do profeta. No entanto não é possível determinar com certeza se essa ligação está correta. Não há nada no livro de Naum que possa servir para confirmar essa teoria. Na verdade tudo indica que o ministério do profeta se desenvolveu em Judá.

A localização de Cafarnaum

Cafarnaum ficava localizada a noroeste do Mar da Galileia, na região de Zebulom e Naftali. Cafarnaum não ficava distante de Betsaida e Corozaim (Mateus 4:13-16; Lucas 4:31; João 6:17-24). Mas existe certa dificuldade em determinar a localização exata da antiga cidade.
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Atualmente os estudiosos identificam a região de Cafarnaum com dois lugares em particular: Tell Hum e Khan Minyeh. Uma distância de pouco mais de quatro quilômetros separa os dois locais. Contudo, é mais provável que a antiga cidade de fato ficasse nas redondezas de Tell Hum.

Há indícios arqueológicos de que naquela área existiu uma grande cidade. Ruínas de antigas casas e até de uma sinagoga que datam dos primeiros séculos, foram encontradas ali. Inclusive, estudiosos apontam para a possibilidade de essa sinagoga ter sido edificada sob os antigos fundamentos da sinagoga construída por um centurião romano, a mesma frequentada por Jesus (Mateus 8:5,6; Lucas 7:5,6). Além disso, alguns intérpretes sugerem que o nome Cafarnaum é linguisticamente equivalente a Tell Hum através de sua forma hebraica kefar nakum.

Nos tempos bíblicos Cafarnaum era um centro de cobrança de impostos (Marcos 2:1-14). Ali havia também um posto militar romano (Mateus 8:5-13; Lucas 7:1-10). Apesar de ser certo que em Cafarnaum funcionava uma coletoria de impostos, não se sabe ao certo sua área de atuação.

A coletoria de Cafarnaum poderia se ocupar da arrecadação dos impostos que incidiam sobre a produção agrícola; ou então da cobrança dos impostos devidos pelas caravanas que passavam na rota comercial que ligava Damasco com o Mediterrâneo.
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A cidade de Cafarnaum no tempo de Jesus

Logo no início de seu ministério, Jesus partiu de Nazaré para Cafarnaum. Nessa cidade se deu parte importante da vida de Jesus Cristo, servindo como um tipo de base para o seu ministério na Galileia.

A localização de Cafarnaum era estratégica para a atuação terrena do Senhor. A cidade oferecia fácil acesso à maioria das aldeias da região da Galileia, tanto por terra quanto por mar. A identificação de Jesus com essa cidade fica evidente quando o evangelista Mateus diz que Cafarnaum era a cidade de Cristo (Mateus 9:1). Na verdade o estabelecimento de Jesus em Cafarnaum era o cumprimento das Escrituras, conforme o profeta Isaías profetizou (Mateus 4:14-16; cf. Isaías 9:1,2).

      Cafarnaum.  —  Imagem/Reprodução/Gráfico: J. Gil.

Foi nas vizinhanças de Cafarnaum que Jesus chamou seus primeiros discípulos (João 1:35-42). Pedro, André, Tiago e João deixaram suas profissões como pescadores para se tornarem “pescadores de homens” (Mateus 4:18-22). O apóstolo Mateus também era um publicano que trabalhava em Cafarnaum.

Em Cafarnaum Jesus realizou muitos de seus milagres. Ali o Mestre curou o servo do centurião, a sogra de Pedro, o paralítico que foi levado por quatro homens, o filho de um nobre (à distância), libertou um endemoninhado etc. (Mateus 8:5-17; 9:1-8; Marcos 1:24-31; 2:1-18; Lucas 4:23-41; 7:1-10; João 4:46-54). Jesus também ensinou na sinagoga de Cafarnaum, e naquela cidade ele pronunciou muitos de seus importantes discursos, como aquele em que Ele afirmou ser o Pão da Vida (João 6:24-65).
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Apesar de os habitantes de Cafarnaum terem presenciado grandes milagres de Jesus, e terem escutado diretamente dos lábios do Filho de Deus as boas novas da salvação, a maioria deles permaneceu impenitente. Eles não deram crédito à pregação da graça de Deus.

Por isto Cafarnaum foi condenada por Jesus devido a sua falta de fé, e escutou dele a predição acerca de sua total ruína (Mateus 11:23,24; Lucas 10;15). Com o passar do tempo a importante cidade entrou em declínio, tornando-se desabitada depois do século 5 d.C.

VÍDEO - Documentário com Karina Bacchi


As informações são do Portal Estilo Adoração.



A Teologia da Substituição e suas nefastas consequências contra Israel

      Jerusalém, capital do Estado de Israel.  —  Imagem/Reprodução/Stellalevi/iStock.
 
Publicado no Conexão Notícia           

A Teologia da Substituição afirma que o povo de Israel foi rejeitado por Deus ao não receber Jesus como Messias e tê-lo assassinado. Por Getúlio A. Cidade. * 
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Tal rejeição teria anulado a aliança mosaica feita no Sinai e, logo, Israel teria deixado de ser o povo eleito, tendo sido substituído pela Igreja cristã com quem Deus fizera uma nova aliança, a partir do sacrifício de Cristo. 

Doutrina bíblica e antijudaica

Essa doutrina antijudaica alega que todas as promessas feitas a Israel desde a aliança abraâmica teriam sido transferidas para a Igreja.

A heresia do "novo Israel"

Seus fundamentos foram lançados ainda no século II por Justino Mártir em seu Diálogo com Trifão. Aqui, Justino propõe em sua exegese que os cristãos são o "novo Israel" ou o "verdadeiro Israel", termos constantes em suas argumentações.

O fermento da  Teologia da Substituição

No início do cristianismo, havia uma natural afinidade entre os cristãos e Israel, a nação da Torá. Porém, as ideias da Teologia da Substituição foram fermentando esse perigoso levedo e ganhando força com o tempo. 

Inflamados contra os judeus 

Então, os Pais da Igreja Primitiva, com base nessa teologia, começaram a sufocar tal ligação. Dentre seus maiores defensores, está João Crisóstomo que, em suas famosas homilias, mostrou-se um dos agressores mais inflamados contra os judeus, a quem rotulou de "habitações de demônios, assassinos, sanguinários e piores que bestas selvagens".
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O Concílio de Elvira 

A separação do cristianismo de Israel e suas raízes judaicas foram se dando, então, gradativamente, logo nos primeiros séculos da era cristã. Diversos concílios foram realizados com o propósito de consolidar tal separação, como o Concílio de Elvira (306 d.C) que, por exemplo, proibiu que judeus e cristãos casassem entre si ou simplesmente compartilhassem refeições. 

A Páscoa bíblica e a nova páscoa

No Concílio de Niceia (325 d.C), desvinculou-se a data da Páscoa bíblica para uma data que coincidisse com um domingo, passando a Igreja a celebrá-la em uma data móvel. Em uma carta circular, o imperador Constantino I esclarece que o motivo de tal separação era não celebrar a festa na mesma data que os judeus, "assassinos de Nosso Senhor". Esses são apenas alguns exemplos.

      Jovem judeu estudando a bíblia.  —  Imagem/Priscilla Du Preez/Unsplash.

O cumprimento das profecias para Israel

Há, porém, um sério problema com essa teologia. Se Deus realmente rejeitou Israel, como explicar seu renascimento como Estado moderno, contra todas as probabilidades, após dezenove séculos? Nenhuma nação ou povo antigo que tenha sido disperso, como foi Israel por duas diásporas, ou chegado à beira da extinção, conseguiu renascer mais tarde com a mesma força e vigor de outrora, incluindo o ressurgimento da língua falada, como é o caso do hebraico moderno.
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O assassinato de milhares de judeus

A Teologia da Substituição é a principal responsável por grande parte do ódio dirigido aos judeus ao longo dos séculos, gerando feridas profundas e danos irreversíveis como ocorreu com as Cruzadas. Esses movimentos por combatentes que se nomeavam "soldados de Cristo", ocorridos entre os séculos XI e XIII, da Europa para à Terra Santa, buscavam dominar está à força, matando, em seu percurso, milhares de judeus.

Espetáculo sinistro e dantesco

Os tentáculos dessa infame teologia também são vistos na tenebrosa Inquisição que visava combater as heresias praticadas em sua grande parte por judeus. Entre os séculos XIII e XIX, levou dezenas de milhares à incineração em praças públicas, incluindo bebês e idosos, onde as vítimas eram queimadas vivas em ato de máxima penitência -- um espetáculo sinistro e dantesco. E seus algozes cuidavam estar prestando um serviço a Deus!

Sementes de ódio

Em pleno século XX, as sementes de ódio da Teologia da Substituição prosseguiram dando seus malditos frutos no episódio mais bárbaro e hediondo da História, em que o pecado mortal de nascer judeu acarretou o genocídio de seis milhões de pessoas, das quais um milhão e meio eram crianças. Infelizmente, em nosso presente século, essa teologia continua a infectar muitas mentes mundo afora.

VÍDEO: A Teologia da Substituição e o mal que ela trouxe:


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*Getúlio A. Cidade é tradutor, pesquisador, estudioso do hebraico e autor do livro A Oliveira Natural: As Raízes Judaicas do Cristianismo.

GUIAME, GETÚLIO CIDADE

Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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