Header Ads


Bebê Reborn: terapeuta cristã faz alerta sobre fenômeno.

   Bebê Reborn.  —  Foto: Divulgação.

Bebê Reborn: terapeuta cristã faz alerta sobre fenômeno.
Publicado no Conexão Notícia em 20.maio.2025. Atualização em 31.maio.2025.

Grupo no WhatsApp Em sua experiência, terapeuta fala sobre o uso exagerado dessas bonecas que pode esconder traumas não resolvidos, como o luto profundo.
--
-ad3
Os bebês reborn são bonecas hiper-realistas criadas para se parecerem com recém-nascidos em cada detalhe — desde o peso até a temperatura corporal. Muito mais do que simples brinquedos, esses bonecos têm sido usados por adultos em diversos contextos, principalmente como forma de conforto emocional. 

Em muitos casos, são tratados como se fossem filhos reais, com direito a roupas, quartos próprios e até perfis nas redes sociais. Os preços variam bastante: um bebê reborn pode custar entre R$ 1.500 e R$ 15 mil, dependendo da personalização. Esse fenômeno tem gerado discussões sobre saúde mental, práticas terapêuticas e até questões jurídicas no Brasil e no mundo.

Uma visão cristã sobre o uso terapêutico das bonecas

A terapeuta cristã Patrícia Cunha, da Igreja Brasas Vivas, em Santa Catarina, chama atenção para o que ela considera um alerta emocional. Em sua experiência, o uso exagerado dessas bonecas pode esconder traumas não resolvidos, como o luto profundo. 
--
--ad5
Patrícia compartilha sua própria história, marcada pela perda de um filho há quase duas décadas, e afirma que “nenhuma boneca substitui um ser humano”. Para ela, o acolhimento terapêutico aliado à fé é essencial para a cura emocional. 

Embora reconheça que o uso das reborns possa oferecer algum conforto, Patrícia acredita que o verdadeiro caminho para a restauração está em Deus e em conexões reais com outras pessoas.

A opinião de especialistas da saúde mental

Diversos profissionais da psicologia reconhecem que, em certos casos, como em pacientes com Alzheimer ou em processo de luto, os bebês reborn podem funcionar como instrumentos terapêuticos temporários. No entanto, o uso constante e sem acompanhamento pode ser prejudicial. 

O psicólogo Carlos Catito, do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC), explica que quando esses bonecos passam a ocupar o lugar de relações reais, surgem riscos emocionais, como isolamento social e fuga da realidade. 

A psicóloga Wilma Cristina Gomes, também do CPPC, alerta para o impacto das redes sociais, onde algumas pessoas usam os bonecos para obter atenção e lucros, o que pode alimentar ainda mais sentimentos de vazio e carência emocional.
--
-ad52
O avanço da discussão no campo jurídico e político

O fenômeno dos bebês reborn também tem chegado ao meio jurídico. Em Goiás, por exemplo, um casal chegou a disputar a “guarda compartilhada” de uma boneca após a separação, inclusive pelo controle de um perfil nas redes sociais que gerava renda. Parlamentares de diferentes estados têm se posicionado sobre o tema. 

Em Minas Gerais e São Paulo, há propostas para proibir o atendimento de reborns na rede pública de saúde, após casos em que pessoas buscaram hospitais alegando que suas bonecas estavam doentes. 

Por outro lado, o Rio de Janeiro instituiu o “Dia da Cegonha Reborn”, oficializando uma data em homenagem ao tema. Também há projetos defendendo atendimento psicológico para adultos com vínculos excessivos com esses bonecos.

Um fenômeno crescente e cercado de polêmicas

O mercado de bebês reborn está em plena expansão no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Artesãos Reborn (ABAR), as vendas aumentaram cerca de 40% nos últimos dois anos. Celebridades como Maíra Cardi e Karina Bacchi já apareceram publicamente com suas bonecas, ampliando a visibilidade do tema e provocando debates nas redes sociais. 
--
-ad6
Algumas pessoas veem nas reborns uma ferramenta de superação emocional; outras, um sinal de alerta sobre o individualismo moderno e a dificuldade de enfrentar a dor real. 

A terapeuta Patrícia Cunha resume o sentimento cristão diante do tema: “É preciso acolher sem julgar, mas incentivar conexões reais e fé em Deus como base da cura”. 

*Nomes alterados por segurança. 

Fonte: Conexão Notícia, com informações da Revista Comunhão.

Edição Geral: CN.
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
O jornalismo do Conexão Notícia precisa de você para continuar marcando ponto na vida das pessoas. Compartilhe as nossas notícias em suas redes sociais!
Tecnologia do Blogger.