“Esses caras mataram minha filha”, declara mãe de Juliana Marins.
“Esses caras mataram minha filha”, declara mãe de Juliana Marins.
Canal no WhatsApp | Mãe responsabiliza guia, empresa de turismo e autoridades locais pela morte da filha.
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A morte de Juliana Marins, brasileira que sofreu uma queda fatal durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, continua gerando revolta.
Neste domingo (29), o programa Fantástico, da TV Globo, exibiu uma reportagem com imagens inéditas e depoimentos dos pais da jovem, que responsabilizam diretamente o guia, a empresa de turismo e a administração do parque pelo acidente.
“É uma indignação muito grande. Esses caras mataram minha filha”, declarou a mãe, Estela Marins, visivelmente abalada.
Acusação de abandono durante trilha
Segundo os pais da publicitária, o guia que acompanhava Juliana e outros turistas deixou a jovem sozinha após ela reclamar de cansaço. O homem teria se afastado por cerca de 40 minutos para fumar, o que, segundo a família, contribuiu diretamente para a tragédia.
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A trilha no Monte Rinjani é considerada difícil, com trechos íngremes e instáveis, e o abandono, mesmo que temporário, expôs Juliana a riscos graves. “Tirou os olhos dela por quase uma hora. Isso é inaceitável”, afirmou o pai, Manoel Marins.
Falta de estrutura e resposta tardia
A família também denunciou a precariedade dos recursos de resgate. De acordo com o relato dos pais, a equipe responsável pelo passeio contava com apenas uma corda como equipamento de segurança.
Juliana caiu por volta das 4h da madrugada, mas a Defesa Civil local só teria chegado ao local do acidente por volta das 19h, mais de 15 horas depois. “A empresa vende esses passeios como se fossem trilhas fáceis, mas não são. O parque demorou muito a acionar o socorro”, disse Manoel.
Críticas à gestão do parque nacional
Para os pais de Juliana, o maior responsável pelo desfecho trágico é o coordenador do parque nacional onde fica o vulcão Rinjani. Eles afirmam que houve negligência e lentidão em todas as etapas do atendimento.
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A trilha é promovida por empresas locais a turistas do mundo todo, muitas vezes sem informar adequadamente os riscos envolvidos. A demora no resgate e a falta de preparação das equipes acentuaram a gravidade da situação e, segundo a família, contribuíram para a morte da brasileira.
Juliana é lembrada como aventureira e sonhadora
Juliana Marins tinha 24 anos e era formada em Publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Viajando pela Ásia desde fevereiro, ela compartilhou em redes sociais sua paixão por novas culturas e trilhas.
Pouco antes do acidente, havia gravado um vídeo com uma amiga, encantada pela paisagem. Agora, sua família busca justiça. “Não queremos vingança, mas que ninguém mais passe por isso. O que aconteceu com a minha filha foi um descaso total”, concluiu a mãe.
Conexão Notícia, com informações da TV Globo.
Edição Geral: CN.
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Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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