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Ocitocina: saiba qual é o papel do hormônio da amamentação.

   Hormônios que comandam a amamentação.  —  Foto: Reprodução/Freepik.

Ocitocina: saiba qual é o papel do hormônio da amamentação.
Publicado no Conexão Notícia em 06.agosto.2025.

Canal no WhatsApp | Produzida durante o aleitamento, a ocitocina não só garante a ejeção do leite, como fortalece o vínculo emocional entre mãe e bebê.
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A amamentação é guiada por uma orquestra hormonal complexa, em que a ocitocina e a prolactina desempenham os papéis centrais. A prolactina é responsável por produzir o leite, enquanto a ocitocina promove sua liberação, agindo diretamente nos alvéolos mamários. 

Esse processo, ativado pelo toque e pela sucção do bebê, vai além da nutrição: promove conexão emocional e proteção para mãe e filho. Mesmo gestos como o choro ou o cheiro do bebê são suficientes para estimular a liberação desses hormônios.

O poder da ocitocina no corpo e no coração

Produzida pela hipófise posterior, a ocitocina é fundamental para que o leite chegue ao mamilo, por meio da contração das células ao redor dos alvéolos mamários. Mas seus efeitos vão além do físico. 
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A ocitocina ativa áreas do cérebro ligadas à empatia e à afeição, intensificando o vínculo afetivo entre mãe e bebê. O contato pele a pele e o olhar durante a amamentação ampliam essa conexão, sendo terapêuticos inclusive em ambientes hospitalares, como nas UTIs neonatais com o método canguru.

Outros hormônios que influenciam a lactação

Além da prolactina e da ocitocina, outros hormônios também desempenham papéis importantes. O estrogênio e a progesterona atuam na preparação das mamas durante a gravidez, enquanto o cortisol e a insulina auxiliam na produção dos componentes do leite. 

Até o hormônio do crescimento participa indiretamente, ajudando na regeneração e atividade das células mamárias. Todos trabalham em conjunto para adaptar a produção às necessidades do bebê — do colostro ao leite maduro.
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Fatores que interferem na produção hormonal

A produção de leite depende de equilíbrio hormonal, mas pode ser comprometida por fatores físicos e emocionais. Estresse, privação de sono, ansiedade e o uso de certos medicamentos ou drogas, como nicotina e álcool, afetam negativamente a amamentação. 

Condições clínicas como diabetes e obesidade também influenciam. Até o excesso de anestesia no parto ou depressão pós-parto pode dificultar a liberação de ocitocina. Por isso, acompanhamento profissional e apoio contínuo são essenciais para identificar e superar essas dificuldades.

Rede de apoio faz toda a diferença

Amamentar é natural, mas não é automático. É um aprendizado que exige apoio emocional, físico e informativo. Ter uma rede de suporte — em casa e no trabalho — reduz o estresse e favorece a produção hormonal. Ambientes tranquilos, alimentação equilibrada, descanso e presença ativa de familiares são aliados importantes. 
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Medidas como a licença-maternidade estendida e espaços para ordenha no ambiente profissional também garantem que a mãe consiga manter a amamentação, mesmo após o retorno ao trabalho.

Amamentar é um ato de conexão e cuidado

A ocitocina é muito mais que um hormônio da amamentação — ela é símbolo de vínculo, segurança e amor. Sua presença no processo de alimentar um bebê mostra como o corpo humano foi projetado para nutrir não só com leite, mas com afeto. 

Com o ambiente certo, informações claras e apoio constante, a amamentação se torna uma experiência transformadora para a mãe e para o bebê.  


Conexão Notícia, com informações Revista Crescer.i
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