O que explica o aumento de diagnósticos de autismo?

O autismo costuma aparecer em famílias, indicando forte relação com fatores genéticos. — Foto: Reprodução/Freepik.

O que explica o aumento de diagnósticos de autismo?

Publicado no Conexão Notícia em 30.setembro.2025. Atualizado em 02.outubro.2025..

Canal no WhatsApp | Estudos mostram crescimento expressivo de casos em todo o mundo e apontam mudanças nos critérios de avaliação como fator decisivo.

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Cada vez mais pessoas recebem diagnóstico de autismo em diferentes países. De acordo com o CDC, órgão de saúde dos Estados Unidos, uma em cada 36 crianças é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Esse dado representa uma grande elevação em comparação ao ano 2000, quando a proporção era de uma em cada 150 crianças.

Pesquisas recentes

Um estudo publicado na revista Pediatrics revelou que apenas no estado de Nova York o número de diagnósticos cresceu 500% em alguns anos.

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Nos Estados Unidos, os dados ajudam a traçar um panorama sobre o transtorno, já que no Brasil ainda não há levantamentos nacionais consolidados sobre a prevalência do TEA.

Natureza genética do transtorno

O autismo costuma aparecer em famílias, indicando forte relação com fatores genéticos. Apesar de não existir uma explicação definitiva, especialistas apontam que a herança biológica desempenha papel fundamental no desenvolvimento do transtorno.

O TEA é classificado como um distúrbio do neurodesenvolvimento, geralmente identificado na infância, que afeta a comunicação, a interação social e padrões de comportamento.

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Mudanças nos critérios diagnósticos

O aumento dos casos também se explica pela revisão dos critérios usados na identificação do autismo. Antes de 2013, existiam subtipos como síndrome de Asperger e transtorno invasivo do desenvolvimento.

Com a publicação do DSM-5, esses termos foram substituídos pela noção de espectro, abrangendo diferentes níveis de gravidade e ampliando o alcance dos diagnósticos.

Diagnóstico precoce e maior compreensão

Atualmente, o autismo vem sendo identificado mais cedo, e meninas, que antes eram pouco diagnosticadas, passaram a ser reconhecidas com mais frequência.

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Além disso, avanços na formação de profissionais de saúde e maior compreensão sobre o espectro têm permitido um número maior de diagnósticos, refletindo tanto melhorias na detecção quanto mudanças no olhar da sociedade sobre o transtorno.

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Fonte: Conexão Notícia com informações de Catraca Livre.i

Divulgação do CN - Conexão Notícia.

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