Endocrinologista explica diferença entre Ozempic e outros remédios para emagrecer.
Endocrinologista explica diferença entre Ozempic e outros remédios para emagrecer.
Canal no WhatsApp | Especialista alerta sobre usos corretos, riscos e indicações dos medicamentos para emagrecimento.
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A busca pelo emagrecimento tem crescido nos últimos anos e muitas pessoas acabam recorrendo a medicamentos para auxiliar no processo.
Entre os mais comentados atualmente estão o Ozempic e o Wegovy, que pertencem à mesma classe, mas têm indicações distintas.
O endocrinologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Dr. Philipe Nicolas El Bath, destacou os principais pontos que diferenciam os dois remédios e alertou sobre cuidados necessários em seu uso.
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Diferença entre Ozempic e Wegovy
Segundo o especialista, o Ozempic é aprovado no Brasil para o tratamento de diabetes tipo 2, problema frequentemente associado a maus hábitos alimentares e sedentarismo.
Já o Wegovy foi liberado pela Anvisa para comercialização a partir de 2024 e tem como foco o tratamento da obesidade.
Embora o Ozempic seja usado de forma “off-label” em adultos com obesidade, ainda não há liberação para menores de 18 anos, enquanto o Wegovy é indicado também para pessoas com sobrepeso e doenças associadas.
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Riscos e precauções relacionados à tireoide
O endocrinologista destacou que estudos em animais levantaram preocupações sobre riscos de tumores na tireoide.
No entanto, em humanos, a densidade de células envolvidas é bem menor e a ligação com os receptores é praticamente inexistente, o que reduz a probabilidade desse risco.
Apesar disso, pacientes com histórico de carcinoma medular de tireoide ou neoplasia endócrina múltipla tipo 2A e 2B devem utilizar esses medicamentos apenas com acompanhamento rigoroso e cautela.
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Grupos que não devem usar os medicamentos
Mulheres grávidas ou em período de amamentação não devem usar Ozempic ou Wegovy, e os tratamentos precisam ser interrompidos ao menos dois meses antes de uma gravidez planejada.
O médico também ressaltou que não há necessidade de ajuste de dose para pessoas com insuficiência renal ou hepática, mas a experiência em pacientes com insuficiência cardíaca grave ainda é limitada, o que requer acompanhamento cuidadoso nesses casos.
A importância do acompanhamento profissional
O Dr. Philipe reforçou que o uso de semaglutida deve estar sempre associado a um plano alimentar personalizado elaborado por nutricionista e a prática de exercícios físicos orientada por educador físico ou fisioterapeuta.
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A adoção de dietas radicais ou treinos sem orientação pode gerar complicações graves. O especialista alerta que o medicamento sozinho não garante resultados sustentáveis e pode trazer riscos quando usado de forma inadequada.
Efeitos colaterais e riscos do uso inadequado
Entre os efeitos mais comuns estão náusea, vômitos e constipação, causados pela lentificação do esvaziamento gástrico, mecanismo que contribui para a redução do apetite.
Esses sintomas tendem a diminuir com o tempo, mas podem levar pacientes a desistirem do tratamento. Além disso, o uso incorreto, como a associação indevida com diuréticos, pode provocar desidratação grave, distúrbios nos níveis de potássio e complicações eletrolíticas.
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Segundo o especialista, esses problemas, somados ao alto custo do medicamento, tornam o abandono do tratamento uma realidade frequente.
Fonte: Conexão Notícia com informações do Sport Life Brasil.i
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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