“Falsa couve”: Mulher morre após comer planta tóxica; entenda o caso.
“Falsa couve”: Mulher morre após comer planta tóxica; entenda o caso.
Canal no WhatsApp | Vítima morreu nessa segunda (13/10), depois de seis dias internada em estado grave e sofreu uma parada cardiorrespiratória após comer a folha.
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Uma mulher de 37 anos morreu após consumir uma planta tóxica conhecida como Nicotiana glauca, popularmente chamada de “falsa couve”.
O caso aconteceu em Patrocínio, no Alto Paranaíba, Minas Gerais. A vítima, identificada como Claviana Nunes da Silva, foi internada em estado grave após sofrer uma parada cardiorrespiratória e faleceu seis dias depois, nessa segunda-feira (13/10).
O velório e o enterro estão marcados para esta terça-feira (14/10), no Cemitério Municipal de Guimarânia. Ela deixa o marido e dois filhos.
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Outras pessoas intoxicadas no mesmo almoço
De acordo com o Corpo de Bombeiros, quatro pessoas ingeriram a planta por engano durante o preparo de um almoço. O vegetal, semelhante à couve comum, foi colhido nas proximidades da casa e confundido durante o preparo da refeição.
Todos os envolvidos apresentaram sintomas de intoxicação. Claviana sofreu uma piora repentina e entrou em parada cardiorrespiratória, sendo reanimada e levada ao Pronto-Socorro Municipal.
As outras três vítimas — dois idosos e um homem de 49 anos — foram socorridas pelo Samu, e um dos idosos recebeu alta após apresentar melhora. Uma criança de 2 anos também foi levada ao hospital por precaução.
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Investigação aponta envenenamento acidental
A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias do caso. Os levantamentos iniciais indicam que o envenenamento foi acidental, causado pela confusão da Nicotiana glauca com a couve.
O erro é comum em áreas rurais, onde a planta cresce de forma espontânea e pode ser facilmente confundida com vegetais usados na alimentação.
O caso reacende o alerta sobre o risco de intoxicação doméstica e a importância de identificar corretamente plantas antes do consumo.
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Características da planta conhecida como “falsa couve”
A Nicotiana glauca pertence à mesma família do tabaco e é originária da Argentina e da Bolívia. A planta se espalhou por diversas regiões das Américas, Caribe, Austrália e partes da África, sendo considerada invasora por se adaptar com facilidade e competir com espécies nativas.
No Brasil, cresce principalmente em áreas rurais, beiras de estrada e quintais, sendo conhecida por nomes como “falsa couve”, “charuteira” e “erva-de-charuto”. Por sua aparência semelhante à couve, é comum que pessoas a confundam durante a colheita.
Por que a planta é tão perigosa
A toxicidade da Nicotiana glauca vem de compostos chamados alcaloides piridínicos — como nicotina e anabasina — que afetam o sistema nervoso, podendo causar paralisia respiratória e morte.
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Segundo o professor de química farmacêutica da PUC Minas, Guilherme Rocha, os alcaloides são metabólitos secundários produzidos pela planta para defesa natural, mas extremamente nocivos ao corpo humano.
Mesmo após o cozimento, essas substâncias permanecem ativas, tornando a ingestão perigosa em qualquer forma. Especialistas alertam que pequenas quantidades podem ser fatais, dependendo do peso da pessoa e da concentração do alcaloide.
Deseja que eu adicione um sexto parágrafo curto com alerta de prevenção e orientação médica (como fazem as matérias jornalísticas sobre intoxicação)? Isso deixaria o texto ainda mais completo e de utilidade pública.
A intoxicação pela Nicotiana glauca ocorre em duas fases: inicialmente, os alcaloides causam uma superestimulação dos músculos e órgãos, levando a taquicardia, hipertensão, náusea, tontura e sudorese intensa.
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Em seguida, os receptores nervosos entram em fadiga, provocando queda brusca da frequência cardíaca, paralisia muscular e respiratória e, em casos graves, parada cardíaca.
• Sintomas de intoxicação;
• Náuseas e vômitos logo após a ingestão;
• Tontura e sudorese intensa;
• Taquicardia seguida de queda brusca da frequência cardíaca;
• Fraqueza muscular e dificuldade para respirar;
• Perda de consciência e parada cardíaca;
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Diferenças entre a falsa couve e a couve comum
A falsa couve, conhecida cientificamente como Nicotiana glauca, é uma planta que pode enganar facilmente pela semelhança com a couve tradicional.
No entanto, há diferenças importantes. Enquanto a couve comum cresce rente ao solo, a Nicotiana glauca se desenvolve como um pequeno arbusto.
Suas flores são amarelas e partes da planta apresentam uma leve fluorescência, características que não existem na couve verdadeira.
Para evitar enganos perigosos, especialistas recomendam que qualquer planta suspeita seja analisada por um biólogo ou profissional da área de farmacognosia.
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Casos de intoxicação registrados no Brasil
Episódios de intoxicação por Nicotiana glauca já foram registrados em diferentes estados brasileiros. Em 2012, em Santa Luzia (MG), um homem morreu e quatro familiares foram hospitalizados após consumirem a planta refogada, acreditando ser couve.
Em outro caso, ocorrido em 2018, em Pio IX (PI), seis pessoas, entre elas duas crianças, ficaram internadas após beberem suco preparado com as folhas da planta.
Felizmente, todas se recuperaram e receberam alta médica. Esses casos reforçam o perigo da confusão e a necessidade de atenção ao identificar plantas usadas na alimentação.
Como agir diante de uma possível intoxicação
Ao perceber sintomas como náusea, tontura, falta de ar ou fraqueza após consumir uma planta desconhecida, é essencial buscar atendimento médico imediatamente.
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Levar uma amostra da planta pode ajudar na identificação e no tratamento correto. Autoridades de saúde alertam que o diagnóstico rápido é fundamental para evitar complicações graves.
A Secretaria de Saúde de Patrocínio foi procurada para informar sobre o estado de saúde das vítimas mais recentes e ainda não se manifestou.
Fonte: Conexão Notícia com informações do Correio Braziliense.i
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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