Mundo das cobras: 10 curiosidades que você não sabia.
Mundo das cobras: 10 curiosidades que você não sabia.
Canal no WhatsApp | Especialista destaca curiosidades e a importância desses animais no controle de pragas e no equilíbrio ecológico.
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As cobras estão espalhadas por quase todos os continentes e desempenham um papel essencial no equilíbrio ecológico.
No mundo, já são conhecidas cerca de 4 mil espécies, e o Brasil abriga 440 delas, o que equivale a aproximadamente 11% do total mundial.
Essa grande diversidade mostra como esses animais se adaptaram a diferentes ambientes, desde florestas úmidas até regiões áridas.
Função vital na natureza
Esses répteis exercem uma função importante no controle de pragas, alimentando-se de roedores e outros pequenos animais que poderiam causar desequilíbrios nos ecossistemas.
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Por essa razão, a presença das cobras é considerada fundamental para a saúde ambiental, mesmo que muitas pessoas ainda sintam medo ou repulsa ao encontrá-las.
Curiosidades surpreendentes
Em entrevista ao g1, um biólogo especialista em serpentes reuniu dez curiosidades sobre as cobras que revelam detalhes fascinantes sobre seu comportamento e anatomia.
Entre os fatos mais curiosos está o modo como elas “sentem o cheiro” pelo ar usando a língua bifurcada e a ausência de pálpebras, que as faz parecer estar sempre com os olhos abertos. Essas características únicas mostram a complexidade e a importância desses animais na natureza.
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🐍 Elas não têm pálpebras
As serpentes não piscam porque não têm pálpebras. Seus olhos são protegidos por uma escama transparente chamada escudo ocular.
👅 Usam a língua para ‘cheirar’
A língua bifurcada capta partículas do ar e as leva ao órgão de Jacobson (ou órgão vomeronasal), permitindo que a serpente perceba odores do ambiente.
🐍 Engolem presas maiores que a cabeça
O crânio das serpentes é muito flexível, e a mandíbula se desencaixa para que possam engolir presas grandes inteiras.
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🌡️ Algumas sentem calor por sensores térmicos
Espécies como pítons têm fossetas labiais (supralabiais ou infralabiais), que são pequenos orifícios ao redor dos lábios. Já jararacas e as cascavéis possuem fossetas loreais — pequeno orifício entre o olho e a narina. Ambas atuam como um sensor de calor, permitindo que a serpente detecte presas ou predadores.
“Elas realmente enxergam o calor. A fosseta está ligada ao teto óptico, funcionando como um tipo de visão térmica de predador”, explica o especialista em serpentes Henrique Abrahão Charles .
🐣 Nem todas põem ovos
Algumas serpentes são ovovivíparas: os ovos se desenvolvem dentro do corpo da mãe, e os filhotes nascem vivos — como ocorre com a jararaca.
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🔄 Trocando de pele com frequência
A troca de pele, chamada ecdise, ocorre para que a serpente cresça e também para eliminar parasitas.
🌍 Vivem em quase todo o planeta
As serpentes estão presentes em todos os continentes, com exceção da Antártida. Algumas espécies vivem até em ambientes marinhos.
☠️ A maioria não é venenosa
Apenas cerca de 15% das espécies conhecidas têm veneno perigoso para humanos.
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🌀 Não têm ouvidos externos, mas sentem vibrações
As serpentes detectam vibrações do solo e sons de baixa frequência por meio do maxilar inferior.
🧬 Parentes dos lagartos
As serpentes descendem de répteis escavadores semelhantes a lagartos, o que explica semelhanças entre os dois grupos.
Crescimento dos casos de picadas
Em Mato Grosso do Sul, estado conhecido pela rica biodiversidade e pelo Pantanal, quase duas pessoas são picadas por serpentes todos os dias.
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De janeiro a julho deste ano, foram registrados 314 casos, o que representa mais da metade das 574 notificações de todo o ano passado.
Os dados foram divulgados pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental e Toxicológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e mostram que o contato entre humanos e serpentes continua frequente na região.
Importância das serpentes na natureza
Apesar do medo que provocam, as serpentes têm papel fundamental no equilíbrio ambiental. De acordo com o biólogo e especialista Henrique Abrahão Charles, esses animais são predadores, mas também servem de alimento quando jovens, participando de forma essencial na cadeia alimentar.
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Além disso, ajudam a controlar pragas: uma única serpente pode evitar a reprodução de até dois milhões de roedores ao longo de 20 anos, o que demonstra sua importância para o equilíbrio ecológico.
Origem dos nomes cobra e serpente
Os termos “cobra” e “serpente” são usados de forma semelhante, embora tenham origens diferentes. Segundo o biólogo Henrique Charles, os portugueses já utilizavam a palavra “cobra” para nomear as najas que encontravam na Índia e, ao chegarem ao Brasil, passaram a usar o termo para todas as espécies.
Ele explica que o nome mais correto é “serpente”, mas o uso popular de “cobra” não é considerado errado, sendo amplamente aceito pela biologia moderna.
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Fonte: Conexão Notícia com informações do G1.i
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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