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Família processa Roblox e Discord após adolescente de 13 anos tirar a vida.

     As plataformas Discord e Roblox.  —  Foto: Reprodução/G1.

Família processa Roblox e Discord após adolescente de 13 anos tirar a vida.
Publicado no Conexão Notícia em 04.novembro.2025.

Canal no WhatsApp | Ação judicial acusa plataformas de negligência na proteção de menores e incentivo a ambientes tóxicos.
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Uma mãe dos Estados Unidos moveu uma ação judicial contra as plataformas Roblox e Discord após a morte de sua filha, Audree Heine, de apenas 13 anos. 

A adolescente, segundo a acusação, teria sido influenciada por comunidades virtuais que glorificam a violência e encorajam comportamentos autodestrutivos. O caso foi registrado no Tribunal Distrital do Leste de Kentucky, Divisão de Covington.

Acusações contra as empresas

O processo, movido por Jaimee Seitz, mãe da jovem, afirma que as empresas foram negligentes ao não protegerem menores em seus ambientes virtuais. 
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A denúncia aponta que as plataformas abrigam grupos perigosos e não possuem medidas eficazes para impedir a atuação de usuários com intenções predatórias. Ambas são acusadas de omissão e de permitirem que conteúdos violentos circulem livremente.

Influência de comunidades violentas

Segundo o documento judicial, Audree teria sido impactada por uma comunidade online chamada True Crime Community (TCC). O grupo é descrito como um espaço que idolatra autores de massacres e propaga ideologias extremistas, incentivando a violência e o suicídio entre jovens vulneráveis.

A idolatria aos atiradores de Columbine

A ação relata que essa comunidade reverencia os autores do massacre de Columbine, ocorrido em 1999, tratando-os como “párias incompreendidos”. 
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Esse tipo de conteúdo, ainda segundo o processo, teria influenciado diretamente o comportamento de Audree e de outros adolescentes expostos à cultura de violência disseminada nas redes.

Plataformas usadas para disseminar violência

Os advogados apontam o Roblox como uma das principais ferramentas para difundir jogos que recriam tiroteios em massa. 

Já o Discord é acusado de ser o espaço onde circulam instruções detalhadas sobre a criação desses simuladores e sobre como desenvolver avatares inspirados em atiradores reais. Para os autores da ação, ambas as plataformas atuaram sem responsabilidade.
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Falsa sensação de segurança

O processo critica as empresas por apresentarem seus aplicativos como ambientes seguros para crianças. “Na realidade, o design desses aplicativos transforma as crianças em alvos fáceis para predadores”, cita a denúncia. 

A ação ressalta que adultos mal-intencionados se aproveitam da falta de controle para explorar menores e difundir conteúdos perigosos.

Falta de controle e verificação

Entre as falhas apontadas, estão a ausência de mecanismos eficazes de verificação de idade e a inexistência de filtros que impeçam o contato de crianças com adultos desconhecidos. 

O texto jurídico sustenta que a negligência das empresas permitiu que situações de exploração, violência e aliciamento se tornassem recorrentes.
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Escritório especializado em casos de negligência

A mãe da vítima é representada pelo escritório Anapol Weiss, da Filadélfia, conhecido por atuar em casos de proteção infantil. 

O grupo já processou a Roblox em 11 ocasiões anteriores, alegando falta de políticas eficazes de segurança. O caso de Audree é o 12º processo conduzido pelo escritório contra plataformas de jogos online.

Críticas severas à atuação das plataformas

Alexandra Walsh, sócia do Anapol Weiss, afirmou que a negligência das empresas coloca milhares de crianças em risco. 

“Não se trata de uma falha isolada, mas de um sistema que fornece ferramentas perigosas a predadores. Uma criança perdeu a vida. Isso precisa parar”, declarou a advogada, em entrevista reproduzida pelo The Christian Post.
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Histórico de omissão no Discord

O Discord vem sendo criticado há anos por sua suposta incapacidade de proteger menores. O Centro Nacional de Exploração Sexual (NCOSE) inclui o aplicativo na lista “Dirty Dozen” desde 2020, classificando-o como uma das empresas mais negligentes no combate à exploração sexual online.

Falta de barreiras para conteúdos explícitos

De acordo com o NCOSE, as medidas de segurança anunciadas pelo Discord são superficiais. Em nota divulgada em março de 2024, a organização afirmou que “adultos e menores ainda compartilham as mesmas configurações de conteúdo explícito”, permitindo o acesso de crianças a material pornográfico e a mensagens com teor sexual.
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Reformas e promessas no Roblox

Em novembro de 2023, a Roblox Corporation anunciou um pacote de novas políticas de segurança infantil. As medidas incluíram o controle parental remoto, restrições de comunicação, limites diários de uso e bloqueio de conteúdo gráfico. 

A empresa declarou que “leva a segurança extremamente a sério” e que quer “proteger crianças, pais e responsáveis”.

Compromisso público com a proteção

A Roblox afirmou que seu objetivo é tornar a plataforma o mais segura possível. “Queremos criar um ambiente civilizado, porque é o correto para todos os envolvidos — crianças, famílias, investidores e a própria empresa”, disse o comunicado oficial, reforçando o compromisso com a prevenção de riscos online.
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Chamado à responsabilidade digital

O caso de Audree Heine reacende o debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais no cuidado com menores de idade. 

Especialistas alertam que ambientes online devem adotar políticas firmes de proteção e fiscalização para evitar novas tragédias. A ação judicial pode se tornar um marco na discussão sobre segurança infantil na internet. 


Fonte: Conexão Notícia com informações de The Christian Post.i

Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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