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Família de bebê agredida ao ser confundida com bebê reborn vai à Justiça.

   As bonecas do modelo 'bebê reborn' são brinquedos ultra realistas feitos em silicone.  —  Foto: Reprodução/freepik.

Família de bebê agredida ao ser confundida com bebê reborn vai à Justiça.
Publicado no Conexão Notícia em 10.junho.2025.

Canal no WhatsApp | Pais de criança agredida por entregador cobram punição exemplar e apoio psicológico após episódio traumático em food truck na capital mineira.
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O que era para ser uma simples refeição em família se transformou em um episódio traumático em Belo Horizonte. No último dia 5 de junho, uma bebê de apenas quatro meses foi agredido por um entregador de entregas, no bairro Savassi, em Belo Horizonte (MG), enquanto estava no colo da mãe. 

A bebê foi levada ao Hospital João XXIII, onde ficou em observação até o dia seguinte. De acordo com a equipe médica, ela teve um inchaço atrás da orelha esquerda e apresentava sinais de dor e irritabilidade, típicos de traumas em regiões sensíveis como a cabeça e a coluna cervical de recém-nascidos. 

A família, que também estava acompanhada de um segundo filho de dois anos e dez meses, foi surpreendida pelo agressor Filipe Martins Cruz, de 36 anos. Segundo testemunhas, ele se aproximou do grupo, interagiu com a criança e, sem qualquer motivo aparente, deu um tapa na cabeça da bebê.

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O homem alegou que confundiu a menina com um boneco reborn, versão hiper-realista de bebê, o que em nada justifica o ato violento.

Liberdade do agressor gera revolta

Filipe foi preso em flagrante, mas libertado poucas horas depois, após audiência de custódia. A Justiça concedeu liberdade provisória mediante pagamento de fiança equivalente a três salários mínimos. 

Também foram impostas obrigações como comparecimento periódico à Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa) e manutenção de endereço atualizado. 

A decisão causou indignação à família, que, segundo o advogado Marcus Vinicius Cardoso, esperava uma medida mais firme diante da gravidade do ocorrido. A sensação de impunidade aumentou ainda mais a dor dos familiares, que relatam noites sem dormir e um estado de profundo abalo emocional.
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Trauma coletivo e abalo psicológico

O impacto da agressão foi devastador para toda a família. Além da bebê, que agora apresenta comportamento arredio e sente dores, os pais estão em choque e o irmãozinho, que presenciou a cena, também se mostra emocionalmente afetado. 

O advogado da família relatou que o momento de lazer se transformou em um pesadelo coletivo, exigindo agora cuidados médicos e psicológicos contínuos. Ele afirmou que a família irá à Justiça não apenas para buscar a punição do agressor, mas também para garantir o apoio necessário às vítimas, destacando que a situação foi grave, profunda e com efeitos duradouros para todos os envolvidos.

Ação judicial e pedido de proteção à família

A família planeja entrar com uma ação civil por danos morais e psicológicos, além de solicitar apoio psicoterapêutico para a bebê, os pais e o irmão. Segundo o advogado, a mãe fez questão de tornar o caso público, exigindo justiça, mas pediu discrição com relação aos filhos, visando preservar a privacidade das crianças. 
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A bebê segue sob observação médica e já tem consulta agendada para avaliação neurológica e emocional. O advogado reforça que o objetivo é responsabilizar o agressor de forma exemplar e garantir que situações como essa não sejam tratadas com leveza diante da Justiça.

Indignação pública e investigação em andamento

O episódio gerou grande comoção nas redes sociais e na comunidade local. Testemunhas que estavam no local relataram surpresa e indignação com a atitude do agressor. Apesar de Filipe afirmar que havia ingerido bebida alcoólica e se irritado com a mãe da criança por um suposto pedido de prioridade na fila, os policiais constataram que ele estava sóbrio. 

O comerciante responsável pelo food truck acionou a polícia imediatamente e lamentou profundamente o ocorrido. O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Minas Gerais. A família aguarda uma apuração rápida e rigorosa, reforçando que a violência contra uma criança indefesa jamais pode ser minimizada. 
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Conexão Notícia com informações do Portal MSN.
Edição Geral: CN.

Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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