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Morte de Juliana Marins provoca indignação entre líderes evangélicos.

   Juliana Marins.  —  Foto: Reprodução/Arquivo pessoal.

Morte de Juliana Marins provoca indignação entre líderes evangélicos.
Publicado no Conexão Notícia em 26.junho.2025.

Canal no WhatsApp Tragédia reacende críticas à atuação do governo brasileiro e à segurança em trilhas internacionais.
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Juliana Marins, de 27 anos, natural de Niterói (RJ), foi encontrada morta nesta terça-feira (24), quatro dias após desaparecer durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. 

A publicitária caiu de um penhasco de aproximadamente 300 metros na última sexta-feira (20), quando fazia o trajeto acompanhada de uma amiga. 

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o corpo foi localizado por equipes de resgate, que enfrentaram condições difíceis para alcançá-la. Juliana estava em viagem pela Ásia desde fevereiro e compartilhava nas redes sociais sua admiração pelas paisagens que encontrava.

Comunidade cristã lamenta tragédia e denuncia omissão

A morte de Juliana gerou uma onda de solidariedade e consternação, especialmente entre líderes evangélicos, que expressaram indignação diante da condução do caso.
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O pastor e escritor Renato Vargens afirmou que a jovem “não morreu porque caiu, mas porque foi abandonada”, acusando a Indonésia de negligência e o Itamaraty de inação. 

Para ele, apenas a Prefeitura de Niterói se mobilizou de maneira concreta. Também o pastor Pedro Pamplona lamentou a perda, exaltando os esforços das equipes de resgate que se arriscaram para encontrá-la. 

As declarações refletem um sentimento de frustração em relação à resposta diplomática brasileira diante de emergências internacionais.

Críticas políticas aumentam pressão sobre governo federal

A vereadora Sonaira Fernandes também se manifestou, atribuindo parte da responsabilidade ao governo federal. Em publicação na plataforma X (antigo Twitter), a parlamentar sugeriu que, em um cenário político diferente, a mobilização por parte do Estado teria sido mais intensa. 
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A crítica comparou a atual gestão ao governo anterior, levantando um debate sobre o tratamento dispensado a brasileiros em situações críticas fora do país. 

As declarações ampliaram o alcance do caso nas redes sociais, impulsionando questionamentos sobre o papel das instituições diplomáticas em missões de apoio a cidadãos no exterior.

Itamaraty confirma apoio limitado e evita detalhamento

O Ministério das Relações Exteriores confirmou que o consulado brasileiro em Jacarta prestou auxílio à família de Juliana, mas evitou divulgar detalhes sobre ações práticas. 

Conforme o protocolo oficial, a pasta informou que em situações como essa o papel das representações consulares se restringe a apoio burocrático e orientação documental, não incluindo responsabilidade sobre custos de resgate ou repatriação. 

O silêncio sobre eventuais tentativas de cooperação com o governo indonésio contribuiu para o clima de insatisfação. A omissão de detalhes operacionais alimentou a percepção de descaso por parte das autoridades brasileiras.
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Debate sobre trilhas internacionais e assistência a turistas

O Monte Rinjani, onde ocorreu a tragédia, é conhecido por sua beleza, mas também pelos perigos naturais — trilhas íngremes, mudanças climáticas súbitas e acessos instáveis. 

Dados do governo local apontam mais de 20 mortes na montanha nos últimos anos. O caso de Juliana acende um alerta sobre os riscos que brasileiros enfrentam ao fazer trilhas em locais remotos e a carência de mecanismos mais ágeis de resposta diplomática em casos emergenciais. 

Para líderes religiosos e civis que se manifestaram, a comoção não deve se encerrar no luto: é necessário rever protocolos de segurança, exigir mais empenho do Estado e garantir que situações como essa não se repitam.  
     

Conexão Notícia.
Edição Geral: CN.
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