Saúde: Brasil atualiza diretrizes de hipertensão arterial e 12 por 8 passa a ser indicador de risco.

Novo olhar sobre a pressão arterial. — Foto: Reprodução/Freepik.

Saúde: Brasil atualiza diretrizes de hipertensão arterial e 12 por 8 passa a ser indicador de risco.

Publicado no Conexão Notícia em 19.setembro.2025.

Canal no WhatsApp | Nova orientação médica coloca o tradicional 12 por 8 como pré-hipertensão e reforça a importância da prevenção e de hábitos saudáveis.

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As novas diretrizes brasileiras de manejo da hipertensão arterial, apresentadas nesta quinta-feira (18), no 80° Congresso Brasileiro de Cardiologia, promovem uma alteração em relação à classificação da pressão 120 por 80, o famoso 12 por 8 e passa a ser considerada um indicador de risco, em linha com orientações adotadas recentemente na Europa.

12 por 8 deixa de ser referência

Antes considerado sinônimo de pressão perfeita, o nível de 120 por 80 mmHg agora entra na categoria de pré-hipertensão.

Essa reclassificação não significa um diagnóstico imediato de doença, mas sim um sinal de alerta para que pessoas com esse índice estejam atentas aos cuidados de saúde e façam acompanhamentos regulares.

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Identificação precoce do risco

A medida foi adotada para que médicos possam identificar mais cedo indivíduos em situação de risco. O objetivo é incentivar ações preventivas antes que a hipertensão se instale, com destaque para mudanças de hábitos e cuidados não medicamentosos. A estratégia busca reduzir casos graves e complicações ligadas à pressão alta.

Novos parâmetros de classificação

De acordo com as novas diretrizes, somente valores abaixo de 120 mmHg de pressão sistólica e inferiores a 80 mmHg de pressão diastólica são considerados ideais.

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Já a hipertensão continua sendo diagnosticada em níveis iguais ou superiores a 14 por 9. Para pacientes já diagnosticados, a meta a ser perseguida no tratamento é manter a pressão em torno de 13 por 8.

Medicina baseada em evidências

A Sociedade Brasileira de Cardiologia destacou que a atualização é essencial para alinhar a prática médica às evidências científicas mais recentes.

Segundo a instituição, esse ajuste garante que o Brasil acompanhe os avanços internacionais na área e ofereça recomendações mais eficazes para prevenção e tratamento da doença.

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Tratamento além dos remédios

As diretrizes também reforçam que o tratamento da hipertensão não deve se limitar ao uso de medicamentos.

Medidas como não fumar, manter uma dieta equilibrada, praticar atividade física regular e controlar o Índice de Massa Corpórea entre 18 e 24 kg/m² são consideradas fundamentais.

A recomendação inclui ainda reduzir o consumo de sal e álcool e aumentar a ingestão de potássio para melhorar a saúde cardiovascular.

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Fonte: Conexão Notícia com informações do Estadão.i

Divulgação do CN - Conexão Notícia.

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