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Metformina: remédio pode atuar no cérebro para controlar a glicose; diz pesquisadores.

     Remédio metformina.  —  Foto: Reprodução/Ecoceutics.

Metformina: remédio pode atuar no cérebro para controlar a glicose; diz pesquisadores.
Publicado no Conexão Notícia  em 27.outubro.2025.

Canal no WhatsApp | Pesquisa descobriu que o medicamento metformina, usado há mais de 60 anos, atua em regiões cerebrais ligadas ao controle da glicose.
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Um estudo da Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, publicado na revista Science Advances, revelou que a metformina — remédio usado há mais de 60 anos no tratamento do diabetes tipo 2 — tem um efeito até então desconhecido: ela também atua no cérebro, ajudando a regular os níveis de glicose no sangue.

Atuação além do fígado e do intestino

Até agora, sabia-se que a metformina agia principalmente no fígado e no intestino. No entanto, os pesquisadores descobriram que o medicamento também tem ação direta em uma região do cérebro chamada ventromedial do hipotálamo (VMH), uma área crucial para o controle do metabolismo e da glicose.
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O papel da proteína Rap1 no controle da glicose

A pesquisa identificou que a metformina interfere na atividade de uma proteína chamada Rap1, presente em neurônios do tipo SF1, localizados no VMH. 

Quando essa proteína está ativa, ela favorece o aumento da glicose no sangue. Ao ser inibida pela metformina, ocorre uma melhora no equilíbrio glicêmico, indicando um novo caminho de ação para o medicamento.

Resultados promissores em testes com animais

Nos testes realizados com camundongos, os cientistas observaram que a aplicação de metformina diretamente no cérebro reduziu os níveis de glicose no sangue.
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Por outro lado, os animais que tiveram a proteína Rap1 desativada geneticamente não responderam ao tratamento, mostrando que esse efeito depende da ação cerebral da metformina.

Entendendo o diabetes tipo 2

A diabetes tipo 2 é uma doença crônica caracterizada pela resistência à insulina e pelo aumento da glicose no sangue. Ela é mais comum em adultos e costuma estar associada à obesidade, sedentarismo e envelhecimento. 

Entre os sintomas mais comuns estão sede excessiva, urinar com frequência, cansaço, visão embaçada e perda de peso sem explicação.

Tratamento e cuidados essenciais

O tratamento do diabetes tipo 2 envolve o uso de medicamentos como a metformina e, em alguns casos, aplicação de insulina. 
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Além disso, mudanças no estilo de vida — como manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas e controlar o peso — são fundamentais para o controle da glicose e a prevenção de complicações.

Um medicamento com múltiplos benefícios

De acordo com os autores do estudo, essa descoberta ajuda a entender por que a metformina apresenta efeitos tão amplos no metabolismo humano. 

O fato de ela agir também no cérebro pode explicar sua eficácia em diferentes aspectos do tratamento do diabetes e abre caminho para o desenvolvimento de terapias mais específicas e eficazes.

Cautela e próximos passos da pesquisa

Apesar dos resultados animadores, os cientistas destacam que os testes foram realizados apenas em modelos animais. Ainda não se sabe se o mesmo mecanismo ocorre em humanos. 
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Por isso, novas pesquisas serão necessárias para confirmar os achados e avaliar o potencial clínico dessa nova forma de ação da metformina.

Esperança para o futuro do tratamento

A descoberta pode representar um avanço significativo na compreensão do diabetes tipo 2 e na forma como a doença é tratada. 

Se os efeitos forem confirmados em humanos, o estudo poderá abrir novas portas para medicamentos mais eficientes, capazes de atuar não só no corpo, mas também no cérebro, no controle do açúcar no sangue. 


Fonte: Conexão Notícia com informações do Metrópoles.i

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