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Os terroristas não cantarão vitória sobre a Igreja, dizem cristãos na Nigéria

Membros de uma família cristã choram pela morte três parentes que foram mortos por terroritas Fulani armados em Jos, estado de Plateau, Nigéria. —  Foto/Reprodução/ Reuters


Os terroristas não cantarão vitória sobre a Igreja, dizem cristãos na Nigéria
Fonte:  GUIAME, com informações de  Portas Abertas (EUA) —  Publicado no CN - Conexão Notícia em 19.maio.2020.   

 - Cristãos têm retornado às suas comunidades, mesmo após sofrerem ataques terroristas.  

Apesar das medidas de quarentena e distanciamento decretadas em razão da pandemia do coronavírus na Nigéria, vários ataques têm sido relatados no norte da Nigéria, matando pelo menos 27 pessoas nas últimas três semanas, incluindo quatro mulheres e pelo menos oito crianças.

Os cristãos na área do governo local de Kajuru, no estado de Kaduna, enfrentam ataques direcionados por terroristas islâmicos hausa-fulani. Os missionários atuantes no país estão pedindo oração pelos cristãos deslocados e aos corajosos que retornaram às suas comunidades quase destruídas, todos enfrentando severa escassez de alimentos devido à crise global. Pastores locais estão liderando as congregações, enquanto enfrentam escassez desesperadora.

Em depoimento para a Missão Portas Abertas, os crentes locais explicaram o que motivou sua coragem de retornar.

"Devemos retornar para que os jihadistas não cantem uma canção de vitória sobre a Igreja de Jesus Cristo", explicou um deles.

O ataque mais recente ocorreu quando grupos de homens armados invadiram as comunidades de Bakin-Kogi, Idanu e Makyali entre terça-feira à noite e quarta-feira de manhã (13 de maio). Embora os números relatados sejam um tanto conflitantes, parece que pelo menos uma pessoa foi morta em Bakin Kogi e oito em Makyali. Muitas pessoas fugiram para salvar suas vidas e se esconderam no mato.

Contexto

O ataque ocorreu apenas dois dias após o massacre de 11 de maio na vila de Gonan Rogo, na mesma área do governo local que deixou 18 pessoas mortas. Por volta das 23h30, os terroristas atingiram a casa de Jonathan Yakubu, de 40 anos, matando o homem, sua esposa Sheba, 32, e seus três filhos, Patience, 13, Revelation, 6 e Rejoice, 4.

Então, os terroristas foram a outra casa, onde eles mataram Kauna Magaji e sua filha Faith antes de atirar e matar a recém-casada Saraunia Lucky, de 25 anos, em um complexo próximo enquanto ela segurava o recém-nascido nos braços. Embora a bala tenha atingido a cabeça do bebê, a criança sobreviveu e foi levada para um hospital próximo.

Outras vítimas do ataque foram John Paul, 6 anos, Asanalo Magaji 32, Yao Magaji, 13, Paul Bawa, 27 e sua esposa Rahila, 25; e Mailafia Dalhatu, 60, e seu irmão Yao Dalhatu, 56, com sua esposa Saratu, 45, e neta Blessing Yari, 14. Um garoto chamado de ‘Popular Teacher’ (‘Professor Popular’), 17 anos, também foi baleado e morto. Todos foram enterrados em uma vala comum.

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Os jihadistas Fulani também atacaram as comunidades de Kikwari e Bakin Lamba, no distrito de Kufana. Os terroristas atiraram e mataram cinco cristãos em 25 de abril às 17 horas, incluindo Ado Maisamari, de 56 anos, Titus Amos, 27, e Habila Amos, 25. Um ancião e um jovem cujos nomes não são conhecidos, foram mortos a tiros em Bakin Lamba. atacantes fizeram o seu caminho através da vila para Kikwari.

A violência continua no estado de Plateau

Os cristãos da região de Bassa, no estado de Plateau, também enfrentaram contínuos ataques terroristas dos Fulani. Quatro jovens morreram nas primeiras horas do domingo em uma emboscada no distrito de Kwal, enquanto outro, suspeito de estar entre os agressores, foi morto.

As quatro vítimas estavam voltando para Miango de Kwal por volta das 21h quando foram emboscadas. Os agressores mataram três dos homens, enquanto o quarto morreu no Hospital Enos Miango nas primeiras horas da segunda-feira. Quando a comunidade se levantou em legítima defesa, os moradores foram alvo de fortes críticas de um assentamento vizinho de pessoas da etnia Fulani.



Médicos voluntários do Projeto Missão Covid atendem pessoas com suspeita da doença ou com dúvidas sobre o novo coronavírus. 







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