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Teremos mais falidos do que falecidos, diz presidente do sindicato de padarias de SP

Crise nas padarias já provoca demissões, de acordo com a categoria. —  Foto/Reprodução


Teremos mais falidos do que falecidos, diz presidente do sindicato de padarias de SP 
Fonte:  Notícias Band —  Publicado no CN - Conexão Notícia em 18.maio.2020.   

Economia - De acordo com Antero José Pereira, categoria já teve queda de 60% no faturamento e busca soluções para crise.

O presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo, Antero José Pereira, afirmou, em entrevista exclusiva ao programa RB News, da Rádio Bandeirantes, que as padarias da Grande São Paulo tiveram, em média, queda de 60% no faturamento.

Segundo Pereira, padarias grandes, que servem, além de pães e doces, refeições aos clientes, foram ainda mais afetadas, e tiveram queda de até 90% no faturamento, o que já gerou uma onda de demissões no setor. 

Devido à queda brusca no faturamento, segundo Pereira, donos de pequenos e grandes estabelecimentos já buscaram apoio do sindicato da categoria sobre financiamentos e auxílio para honrar seus débitos. Segundo ele, porém, apesar de iniciativas dos governos federal e estadual, os empresários enfrentam algumas dificuldades. 

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“A gente sabe que houve lançamento de alguns financiamentos a nível federal e a nível estadual, mas eles são muito difíceis de serem alcançados, por conta da certidão negativa de débitos”, afirmou. “É muito difícil o pequeno comércio, que fatura de manhã para pagar as contas à tarde, não ter alguma coisinha enroscada que as faz não conseguir esse financiamento”, concluiu.

Segundo Pereira, o setor tem investido em acelerar serviços de delivery para tentar driblar a crise, mas as medidas não são suficientes para gerar o faturamento normal. “Vai ser uma dificuldade muito grande. Estamos atentos ao que está acontecendo no setor e acreditamos que no final nós vamos ter mais falidos do que falecidos “, disse. 

Apesar do mau momento, Pereira afirmou que a recuperação do setor após a normalização da pandemia deve ocorrer em um ritmo acelerado. “Acredito que somos beneficiados pela rapidez, porque vendemos produtos de primeira necessidade. (...) Acabando a crise, paulatinamente, vamos voltar a contratar e substituir o emprego daqueles que perderam”, afirmou o presidente do sindicato da categoria.




Médicos voluntários do Projeto Missão Covid atendem pessoas com suspeita da doença ou com dúvidas sobre o novo coronavírus. 







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