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Ministério da Saúde planeja incorporar vacina chinesa no cronograma nacional.

Ministro da Saúde Eduardo Pazuello.  —  Foto/Reprodução.

Ministério da Saúde planeja incorporar vacina chinesa no cronograma nacional.
Publicado no Conexão Notícia em 21.out.2020.  

Ministério da Saúde Ministro Eduardo Pazuello firmou acordo para compra de 46 milhões de doses da Coronavac em reunião com o Fórum de Governadores; expectativa da pasta é iniciar a vacinação contra o coronavírus em janeiro.

Em uma reunião virtual com o Fórum dos Governadores, na tarde desta terça-feira, 20, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou que irá incorporar a Coronavac, vacina desenvolvida em conjunto pelo Instituto Butantan e pela empresa chinesa Sinovac, no Programa Nacional de Imunizações. “O ministro Pazuello fez uma fala republicana e comprometida com uma política nacional de vacinação a ser disponibilizada para a população pelo SUS [Sistema Único de Saúde]”, disse à Jovem Pan um governador que participou da conversa. A expectativa do Ministério da Saúde é iniciar a vacinação contra o coronavírus em janeiro de 2021. Pazuello se reuniu virtualmente com os governadores após cancelar a sua agenda em virtude de um mal-estar.


Também nesta terça-feira, o Ministério da Saúde divulgou uma nota na qual afirma que a pasta assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da Coronavac. As doses serão distribuídas a todo o Brasil por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Somadas, as três vacinas – AstraZeneca, Covax e Butantan-Sinovac –  representam 186 milhões de doses, a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021, já a partir de janeiro.

O anúncio feito por Pazuello ocorre na mesma semana em que o presidente Jair Bolsonaro rebateu a declaração dada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), segundo o qual a vacinação no estado será obrigatória, exceto para pessoas que possuem restrições médicas. “O meu ministro da Saúde já disse claramente que não será obrigatória esta vacina e ponto final”, disse Bolsonaro a apoiadores, nesta segunda-feira, 19. “Tem que ter comprovação científica. O país que está oferecendo essa vacina [China] tem que primeiro vacinar em massa os seus, depois oferecer para outros países”, acrescentou o presidente.

Jovem Pan, André Siqueira.

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