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Ex-guerrilheiro é impedido de matar cristão e se rende a Deus: “Não consegui sacar a arma.”

      Imagem ilustrativa.  —  Foto/Reprodução/Lukas/PxHere/Creative Commons.
 
Ex-guerrilheiro é impedido de matar cristão e se rende a Deus: “Não consegui sacar a arma.”
Publicado no Conexão Notícia  em 23.abril.2024. 

Grupo no WhatsApp Felipe contou ao Guiame que ouviu a voz de Deus e foi livrado do mundo do crime.

O cristão perseguido na Colômbia, identificado como Felipe (nome fictício por motivos de segurança), está no Brasil para dar seu testemunho e falou exclusivamente ao Guiame, dando detalhes de sua vida cristã depois de convertido. 

“Nasci em 1969, numa região camponesa e pobre da Colômbia. Meu pai era alcoólatra e minha mãe morreu quando eu tinha 1 ano de vida. O que me aconteceu depois disso é fruto de orfandade e solidão”, iniciou. 

“Desde então, uma família que não conhecia ao Senhor ficou responsável por mim”, disse ao especificar que cresceu sem conhecer os princípios cristãos. “O que me ensinaram foi a filosofia do marxismo, do materialismo. E eu não conhecia nada além da guerrilha”, continuou. 

“Eu tinha muita sede de matar cristão”

Aos 6 anos de idade, Felipe prestava pequenos serviços para os guerrilheiros, levando e trazendo mensagens através de cartas. Ele conta que, naquela época, já via igrejas sendo perseguidas pelos criminosos.
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Ainda menino, Felipe foi obrigado a cometer crimes, incluindo assassinato: “Minhas mãos se sujaram de sangue pela primeira vez. E, pouco antes de completar 7 anos de idade, a guerrilha me recrutou”. 

Aos 11 anos, o pré-adolescente já tinha 10 guerrilheiros sob o seu comando: “A guerrilha começou a crescer e eu também. Aos 17 anos eu tinha 170 guerrilheiros sob minha responsabilidade”.

“Só para esclarecer, aqueles que estão no comando de uma guerrilha não matam, eles mandam matar. Mas eu tinha muita vontade, muita sede de matar um cristão”, revelou. 

Revelação de Deus

Certo dia, ao ver um homem pregando o Evangelho, Felipe o ameaçou: “Eu não permitia que ninguém me falasse de Deus e eu estava armado para matar aquele homem”. 

“Eu perguntei a ele: quem te permitiu pregar o Evangelho aqui? E ele me disse: o Senhor Jesus Cristo. Aquilo me deixou muito indignado porque era uma afronta direta contra mim e meu comando”, lembrou. 

“E eu disse: então, hoje você vai morrer. E esse homem valente, pegou a Bíblia em suas mãos. Eu dei um passo em sua direção e ele deu dois passos à frente. Ele era muito corajoso. Eu ia matá-lo, mas ele ‘me matou’ primeiro. Eu não conseguia sacar a arma e suava frio, com vontade de chorar”, detalhou.

“Foi quando ele me apontou com a Bíblia e disse: Sabe, comandante, se o senhor me matar hoje, Deus vai levantar homens nessa montanha para pregar o Evangelho. E o Espírito Santo está me revelando que o senhor será um deles”, disse. 

Felipe conta que mandou o homem embora e, ao ser questionado pelos guerrilheiros por que não o matou, justificou que “não matou porque não quis”. 
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Sonho de revelação

Outros cristãos foram encontrados na mesma montanha e Felipe confessa que nunca teve coragem de tocar neles: “Na Colômbia, todos os guerrilheiros são também satanistas. Eu comecei a pedir a satanás que aparecesse a mim”.

“Mas ele não apareceu. Então, eu pedi que se o Deus dos evangélicos existisse, que ele aparecesse a mim, porque eu queria conversar com ele e queria que ele me desse poder para libertar a Colômbia do jugo do governo”, destacou. 

Como nenhum dos dois apareceu como Felipe esperava, ele concluiu que ambos não existiam: “Continuei na guerrilha, matando gente, queimando casas e igrejas de cristãos, em batalhas contra o exército”. 

Até que, um dia, Felipe teve um sonho: “Uma porta se abria no céu e um homem descia. Ele me disse: Se você não se arrepender, certamente vai morrer. E aquela voz entrou na minha cabeça, no meu coração e foi tremendo. Eu caí de joelhos chorando, e caíam folhas, frutos e galhos das árvores. E essa voz me seguiu por muito tempo”. 

‘Aquela voz me salvou’

Durante um confronto com o exército, Felipe foi capturado e, em seguida, torturado por 17 dias: “Eu estava quase morrendo e eles planejavam me enterrar vivo. Mas, um tenente chegou e me levou para a prisão”. 

Os companheiros de guerrilha pagaram uma fiança. Ele conta que saiu da prisão ainda com mais ódio e vontade de matar. Mas, em outra ocasião, enquanto estava novamente cercado pelo exército, com helicópteros sobrevoando o céu, Felipe ouviu aquela voz do sonho

Ele lembra da oração que fez: “Se o Deus dos evangélicos me tirar daqui e me livrar da morte, eu vou servi-lo até morrer. Consegui fugir e enquanto corria, ouvi a voz dizendo: ‘Felipe, eu sou Jesus de Nazaré que te tirou do meio do combate, levanta, foge e não volte mais’. E eu levantei, aceitei a Cristo como meu Senhor e Salvador e desde esse dia eu sirvo a Jesus”. 
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‘É perigoso pregar o Evangelho na Colômbia’

Felipe agora é perseguido pelos guerrilheiros que eram seus “amigos”. Ele disse que teme pela sua família: “Temo que eles fiquem sem o pai e esposo, mas eles têm noção do perigo que eu corro e do perigo que eles mesmos correm”. 

Pregar o Evangelho em zona de conflito dominado pela guerrilha e pelo tráfico de drogas é extremamente perigoso, mas Felipe afirma que não vai parar. 

Crianças cristãs são especialmente desejadas pelas guerrilhas e aliciadas o tempo todo, pois são crianças com princípios, leais e que obedecem aos mais velhos, tudo o que eles precisam para criar gerações de guerrilheiros”, mencionou. 

“Tive um filho aliciado pela guerrilha e uma filha sequestrada por eles. Graças a Deus, os dois voltaram para casa e eu tive oportunidade de levá-los a um lugar seguro, o Abrigo Lar Cristão, que é mantido pela Portas Abertas”, revelou. 

Atualmente, seus filhos foram curados do trauma e também são cristãos: “Hoje, eles não estão mais no Abrigo e seguem suas vidas em segurança”. 

Recado à Igreja no Brasil

Ao afirmar que deseja “viver e morrer por Cristo”, Felipe mencionou a importância da Portas Abertas treinar líderes para “resistir à perseguição de forma bíblica”. 

Apesar de não existir a perseguição física contra os cristãos brasileiros, como ocorre em alguns lugares da Colômbia, Felipe acredita que os cristãos precisam estar preparados e também dispostos a orar por aqueles que são perseguidos por causa do nome de Cristo. 

“Continuem firmes no Evangelho e na missão de apoio à Igreja Perseguida. Quando estamos no campo, principalmente quando passamos por algum perigo iminente, sentimos o poder de Deus e sentimos que existem irmãos orando por nós. Isso é real e precisamos que isso continue”, disse. 

“A oração de vocês é vital para que permaneçamos firmes durante a perseguição. Não nos esqueçam e orem por nós”, concluiu.


As informações são do GUIAME, CRIS BELONI.

Edição Geral: CN.

Publicação
CN - Conexão Notícia - www.cnoticia.com.br.
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Conferência Internacional +QV reúne milhares de mulheres.
      Conferência Internacional +QV (Mais que Vencedoras) no Renascer Arena.  —  Foto/Reprodução.
 
Conferência Internacional +QV reúne milhares de mulheres.
Publicado no Conexão Notícia  em 23.abril.2024.   

Grupo no WhatsApp Evento contou com presença das bispas Sonia e Fernanda Hernandes, Eyshila Santos, Fernanda Brum, Raquel Lima, Tânia Tereza e mais.

Milhares de mulheres compareceram à Conferência Internacional +QV (Mais que Vencedoras) no Renascer Arena, o maior ginásio coberto de São Paulo. O evento ocorreu na última sexta-feira (19) e no sábado (20), tendo como tema Tesouros Escondidos.

Nos dois dias de imersão, as participantes foram ministradas pelas líderes e fundadoras do +QV, as bispas Sonia e Fernanda Hernandes, pelo apóstolo Estevam Hernandes e pelas convidadas: Fernanda Brum, Eyshila Santos, Raquel Lima e Tânia Tereza.

– Existem muitos cativeiros que nos impedem de viver a vida que Deus planejou para nós, como traumas, medos, inseguranças, frustrações, acusações, abandonos, abusos… Nós preparamos, em oração e em jejum, um ambiente de libertação e transformação. O nosso objetivo foi mostrar que, em Deus, sempre haverá um caminho de restauração, reconstrução e restituição. Para Ele, não existem situações irreversíveis! – afirmou a Bispa Fê Hernandes.

Não há palavras para descrever o que vivemos neste encontro! Deus nos tirou do natural para entrarmos no sobrenatural! – declarou Raquel Lima.
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– É muito importante termos amigas que não nos deixam parar de sonhar, mesmo nos momentos mais difíceis de nossas vidas! – acrescentou a cantora Eyshila.

Celebramos a vida, Jesus e a amizade! É sempre bom encontrar essas amigas do coração para matar a saudade e colecionar memórias. Este encontro foi profético e transformador! – destacou Fernanda Brum.

      Conferência Internacional +QV.  —  Foto/Reprodução.

Os louvores do evento também ficaram por conta de Mila Braga, Soraya Moraes, Mara Maravilha, Renascer Praise e Katsbarnea.

O prefeito da cidade de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) fez questão de comparecer ao evento, acompanhado de sua esposa, a primeira-dama Regina Carnovale Nunes. No altar, ele falou da importância de iniciativas como o +QV, fez uma saudação às mulheres presentes e recebeu uma oração.

A programação da Conferência Internacional +QV também incluiu workshops, palestras, bate-papos inspiradores, oficinas e testemunhos impactantes. As crianças tiveram uma programação especial, com oficinas, ministrações e atividades recreativas.

A bispa Débora Xaparral, líder do GAUF (Grupo de Apoio ao Usuário e Familiares), falou sobre o combate e a prevenção do vício das drogas. Maressa Crivella fez uma palestra esclarecedora sobre maternidade.

CARAVANAS

Para participar desses dois dias de ativação espiritual, caravanas de diversas regiões do país, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Santa Catarina e Manaus se reuniram em São Paulo.

A Conferência Internacional +QV foi transmitida para os quatro cantos do país e para outras nações, como Estados Unidos, Portugal, França, Itália, Japão, Canadá, México e alguns países do continente africano.

       Além da presença das bispas Sonia e Fernanda Hernandes, as cantoras Eyshila Santos, Fernanda Brum, Raquel Lima, Tânia Tereza também estiveram presente ao evento.  —  Foto/Reprodução.

Cada mulher que participou, presencial ou virtualmente do evento, terá acesso durante um ano à Comunidade +QV, um espaço no qual elas receberão conteúdos e ferramentas exclusivas, participarão de imersões com as bispas Sonia e Fernanda Hernandes e receberão de presente as gravações de todas as ministrações do evento, entre outros benefícios.
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SOBRE O +QV

Inspirado no texto bíblico de Romanos 8:37, que diz “em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”, o projeto +QV (Mais que Vencedoras) foi criado em 2013 pelas bispas Sonia Hernandes e Fernanda Hernandes Rasmussen, com o objetivo de ajudar cada participante a superar seus impossíveis, por meio do desenvolvimento de uma fé inabalável. Ele começou com um pequeno grupo de mulheres. Hoje, são mais de 75 mil participando ativamente.

O Mais que Vencedoras também é uma grande rede de apoio emocional, na qual todas as mulheres são acompanhadas individualmente por discipuladoras. Para fazer parte, acesse o site ou baixe o aplicativo.

Esses canais interativos disponibilizam planos de leitura bíblica, devocionais, a agenda das principais atividades do +QV, todas as palavras ministradas nos encontros, desafios e um espaço para pedidos de oração e testemunhos.


As informações são do Pilieinio Nieiwis.

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Jesus e a Língua Hebraica.
      Imagem ilustrativa de Jesus ​​no deserto.  —  Foto: FreeBibleimages/LUMO project.
 
Jesus e a Língua Hebraica.
Publicado no Conexão Notícia              

Grupo no WhatsApp Não se pode compreender a essência das palavras de Jesus se não nos voltarmos para o contexto cultural de sua época, em especial, a língua hebraica, diz Getúlio Cidade.*

Quando se lê a Bíblia, deve-se ter em mente que os fatos relatados ocorrem em um contexto hebraico. 

A despeito do original dos Evangelhos ter sido escrito em grego, suas histórias ocorreram tendo não somente a língua hebraica como pano de fundo, mas os escritores são de origem hebraica, a cultura é hebraica, as tradições e os conceitos são hebraicos. Embora houvesse também o aramaico falado no tempo de Jesus, o consenso hoje entre os eruditos é de que os relatos dos Evangelhos tenham sido escritos inicialmente em hebraico, somente traduzidos mais tarde para o grego.

É importante ressaltar que o hebraico nunca deixou de ser falado nos círculos religiosos, mesmo quando o aramaico era a língua do dia a dia, como no século I. Qualquer rabino, independentemente de sua corrente doutrinária, dominava as duas línguas. Toda a liturgia do Templo e das sinagogas sempre era conduzida no hebraico — a língua da Torá e dos Profetas — assim como muitos dos ensinos rabínicos.

Dentro do hebraico, há os hebraísmos que são locuções peculiares da língua hebraica. Trata-se de expressões únicas ocorridas apenas dentro dessa língua. Em uma instância mais ampla, referem-se também à cultura, tradições e fé do povo judeu (Jesus viveu essa tradição). 
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Os Evangelhos estão repletos de hebraísmos, expressões idiomáticas empregadas no século I que foram traduzidas literalmente para o grego. Isso explica o porquê de tantas palavras e expressões usadas por Jesus serem de difícil compreensão. 

Muitos eruditos acreditam que demasiada ênfase foi dada ao estudo do grego por causa dos Evangelhos em detrimento do hebraico. Hoje sabe-se que a chave para compreender melhor seus escritos reside na língua hebraica, além de se buscar conhecer e compreender a história e cultura hebraicas.

“Salgado com fogo”

Uma das expressões usadas por Yeshua mais difíceis de compreender está no Evangelho de Marcos: “Porque cada um será salgado com fogo” Marcos 9:49. Essa passagem fica ainda mais confusa no verso seguinte, quando Ele diz que os discípulos devem ter sal em si mesmos. Aqui a interpretação é clara e direta. 

Os discípulos devem fazer a diferença com seu modo de vida, assim como o sal faz a diferença no sabor da comida. Nos dois versos, Yeshua faz um duplo emprego com a palavra sal, o que mostra um bom domínio do hebraico, como era de se esperar de um rabino. No entanto, o que Ele quis dizer no verso 49 com “salgado com fogo”?   

Muitas explicações teológicas têm sido dadas, ao longo dos séculos, sobre essa expressão e a maioria delas afirma que Jesus estava se referindo à purificação pelo fogo, uma vez que o sal era usado nas ofertas sacrificiais do templo. Porém, estudos mais recentes, a partir do século XX, feitos por intermédio de tradução reversa do grego para o hebraico, mostraram que se trata de um hebraísmo.

Se analisarmos o contexto em que Yeshua usa essa expressão, Ele está falando sobre o inferno e seu sofrimento para os que para lá forem lançados (Marcos 9:42-48). Ao compreendermos esse significado do sal na cultura hebraica, faz todo sentido dizer que o Messias está se referindo à destruição completa pelo fogo do inferno. Isso nada tem a ver com purificação da alma ou o que quer que seja. 

A tradução de Robert Lindsey sugere que essa expressão idiomática “salgado com fogo” foi traduzida literalmente para o grego, em vez de ser adaptada. Uma tradução menos literal e mais precisa seria: “Cada um (que for lançado no inferno) será completamente destruído”. A expressão “salgado com fogo” foi perfeitamente compreendida pela audiência de Yeshua, porém, ao ser traduzida literalmente para outras línguas e culturas que desconheciam a cultura hebraica, perdeu seu sentido, causando confusão ainda hoje.

Raízes judaicas

Esse é apenas um exemplo dentre várias ocorrências de hebraísmos nos Evangelhos. Ao usar o grego como língua principal para interpretar verdades que foram ensinadas originalmente no hebraico e, em menor grau, em aramaico, fez com que a Igreja fosse dividida em várias doutrinas. Some-se a isso o pensamento helenista que se impôs sobre a Igreja, bem como o paganismo nele entranhado, e temos a explicação para tantos desvios doutrinários bem como inúmeras divergências que assolam o cristianismo. 
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Se tão somente a Igreja não tivesse se apartado de suas raízes judaicas, o cristianismo não seria tão dividido como é hoje. Não se pode compreender a essência das palavras e ensinamentos de Jesus se não nos voltarmos para o contexto cultural de sua época, em especial, para a língua hebraica falada em seus dias, para a cultura rabínica da qual Ele fez parte e, principalmente, para a Torá, os Profetas e demais livros do Velho Testamento, tão desconhecidos e ignorados por muitos cristãos de hoje.   


*Getúlio Cidade é escritor, tradutor e hebraísta, autor do livro A Oliveira Natural: As Raízes Judaicas do Cristianismo e do blog www.aoliveiranatural.com.br

*O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Conexão Notícia.

GUIAME, GETÚLIO CIDADE.

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