Ataque a igreja durante culto no Congo deixa 43 mortos, incluindo crianças.

Ataque a igreja durante culto no Congo deixa 43 mortos, incluindo crianças.
Canal no WhatsApp | Grupo extremista ADF invadiu local e cometeu massacre durante momento de oração.
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Pelo menos 43 cristãos foram mortos neste domingo (27) durante um ataque brutal contra uma igreja católica na cidade de Komanda, na província de Ituri, nordeste da República Democrática do Congo (RDC).
O ataque foi atribuído ao grupo extremista Forças Democráticas Aliadas (ADF), que invadiu o templo durante um momento de oração. Entre os mortos estão nove crianças, vítimas da violência indiscriminada dos invasores.
Rebeldes usaram armas brancas e incendiaram a região
De acordo com a Missão da ONU para a Estabilização na RDC (Monusco), a maioria das vítimas foi esfaqueada dentro da igreja. Além dos mortos, várias pessoas foram sequestradas pelos rebeldes.
Casas e comércios também foram incendiados, ampliando o sofrimento de uma população já afetada por grave crise humanitária. A vice-chefe da missão da ONU expressou profunda preocupação com a escalada da violência e a destruição na região.
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Leia também:
ONU condena ataque e fala em violação aos direitos humanos
A Organização das Nações Unidas classificou o ataque como um ato abominável e uma clara violação dos direitos humanos.
Em nota oficial, o órgão denunciou que ações desse tipo, sobretudo contra civis indefesos em locais de culto, violam o direito internacional humanitário.
A Monusco reforçou o apelo por proteção às populações vulneráveis e exigiu que os responsáveis sejam levados à justiça.
Fim de trégua e retomada da violência em Ituri
Este massacre marca o fim de meses de relativa calmaria na província de Ituri. O último ataque de grande escala atribuído às ADF na região havia ocorrido em fevereiro, com 23 mortos em Mambasa.
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As Forças Armadas da RDC (FARDC) classificaram o ocorrido como “massacre em larga escala” e acusaram o grupo de retaliar contra civis inocentes para disseminar o medo. A retomada da violência reascende o alerta sobre a segurança no leste do país.
Região segue entre as mais instáveis do mundo
O leste da República Democrática do Congo é considerado uma das áreas mais perigosas do planeta. Estima-se que cerca de 130 grupos armados atuem no país, muitos deles em disputa pelo controle de riquezas naturais como ouro, coltan, cobalto e diamantes.
A instabilidade crônica e a presença de milícias tornam a vida civil extremamente vulnerável, com ataques frequentes e pouca presença do Estado.
Perfil das ADF e ligação com o Estado Islâmico
As Forças Democráticas Aliadas são um grupo armado de origem ugandesa que opera há décadas no leste congolês. Conhecidas por ataques violentos com o uso de facões e machados, as ADF são responsáveis por milhares de mortes.
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Em 2019, o grupo declarou lealdade ao Estado Islâmico, passando a integrar a chamada “Província da África Central” do EI. O ataque em Komanda ocorreu poucos dias após o fim de uma trégua entre o governo congolês e outro grupo rebelde, o M23, ampliando o risco de novos confrontos na região.
Conexão Notícia, com informações do Metrópoles.
Edição Geral: CN.
Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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