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Primeira cirurgia para depressão traz esperança a paciente: ‘Voltei a ver a luz’.

   Lorena Rodríguez.  —  Foto: Reprodução/Arquivo pessoal.

Primeira cirurgia para depressão traz esperança a paciente: ‘Voltei a ver a luz’.
Publicado no Conexão Notícia em 15.agosto.2025.

Canal no WhatsApp | Colombiana Lorena Rodríguez foi submetida a cirurgia inédita, em Bogotá.
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A colombiana Lorena Rodríguez, de 34 anos, enfrentou mais de vinte anos de depressão crônica. Ela descreve que vivia no “piloto automático”, sentindo tristeza, vazio e ansiedade constantes, mesmo em momentos que deveriam trazer felicidade. 

Tentou diversos tratamentos, mas nenhum trouxe uma solução duradoura para a condição que a acompanhava desde a adolescência.

Tratamentos que não deram resultado

Ao longo dos anos, Lorena passou por diferentes terapias: uso de antidepressivos, ansiolíticos, estabilizadores de humor, psicoterapia, meditação, espiritualidade e até mudança de país.
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Apesar de sentir algum alívio temporário, as crises sempre voltavam. A decisão pela cirurgia surgiu após conhecer o trabalho do neurocirurgião William Contreras, em Bogotá, enquanto acompanhava uma sobrinha em consulta.

Um procedimento inovador

Em abril, Lorena foi submetida a uma cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS), conduzida por Contreras. Segundo o médico, essa técnica é indicada quando todos os tratamentos convencionais falham, oferecendo modulação contínua e reversível dos circuitos cerebrais ligados ao humor e à motivação, com o objetivo de reduzir sintomas e melhorar a qualidade de vida.
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Como a cirurgia é feita

O processo começa com um mapeamento detalhado do cérebro, por meio de ressonância magnética e tractografia, para identificar os pontos a serem estimulados. 

Em seguida, eletrodos finos são implantados em áreas relacionadas à tristeza profunda, conectando regiões do pensamento racional a estruturas emocionais. Esses eletrodos se ligam a um aparelho no tórax, que envia impulsos elétricos para regular a atividade cerebral.

Resultados esperados e riscos

Os estudos indicam que a DBS pode oferecer uma melhora temporária de até 60% nos sintomas e um alívio duradouro de até 30%. Lorena admitiu que sentiu medo antes do procedimento, mas sabia que precisava tentar. 

Para ela, não realizar a cirurgia seria trair a parte de si mesma que ainda acreditava na vida e na possibilidade de mudança.
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‘Voltei a ver a luz’

No dia seguinte à cirurgia, Lorena disse sentir como se um peso tivesse saído do peito. “É como voltar a ver a luz, como se a luz entrasse por frestas que antes estavam fechadas. 

Voltei a fazer planos sem medo. Ainda sou eu, mas agora tenho espaço para viver, não só resistir”, declarou. Hoje, ela se vê pronta para retomar a vida com esperança renovada.


Conexão Notícia, com informações do Pleno News.i

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