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Pastor recorre à Polícia após ser agredido, mas termina preso por se defender

pastor Leon K. McCray dirige a Igreja Lighthouse, em Woodstock, Virgínia (EUA), —  Foto/Reprodução.  


Pastor recorre à Polícia após ser agredido, mas termina preso por se defender
Fonte:  Gospel+, TIAGO CHAGAS. —  Publicado no  CN em 19.jun.2020.   

Mundo Gospel Em meio aos protestos contra o racismo nos Estados Unidos, um pastor foi preso durante um discussão que viraram agressões. Ele sacou sua arma para afugentar cinco indivíduos que o ofenderam por sua cor de pele e tentavam rouba-lo, e quando a Polícia chegou, o levou preso.

O pastor Leon K. McCray dirige a Lighthouse Church, em Woodstock, Virgínia (EUA), e no dia 01 de junho, ligou para a Polícia para pedir socorro pois cinco indivíduos o atacaram em sua casa, tanto verbal quanto fisicamente.

A confusão se iniciou quando o pastor Leon viu duas pessoas tentando descartar uma geladeira em seu terreno na cidade de Edinburg. Ele abordou as pessoas e pediu que elas parassem. Durante a discussão, um dos envolvidos passou a xinga-lo, enquanto o outro foi buscar outras três pessoas.

“Eu informei a esses indivíduos que eles estavam invadindo e que não podiam despejar a geladeira na minha propriedade e pedi que saíssem. Eles ficaram irados e me atacaram verbalmente”, contou o pastor. “Ao mesmo tempo, esses mesmos indivíduos estavam ameaçando minha vida, dizendo que minha vida negra e vidas negras não são importantes, não se encaixam bem na cidade”, acrescentou.

O episódio, então, virou uma mistura de agressão, invasão e racismo, e o pastor decidiu recorrer a ajuda da Polícia: “Sendo ameaçado e com medo por minha vida, tomei e me senti compelido a puxar minha arma oculta – arma oculta legal – para salvar minha vida. E quando eu fiz isso, consegui tempo suficiente para eu ligar para o 911”, relatou, referindo-se ao número de emergência dos EUA.

O comando da Polícia enviou dez policiais ao local. No entanto, o pastor Leon disse que os policiais pegaram sua arma e imediatamente foram até as pessoas que invadiram sua propriedade para tentar saber o que se passava.

“Eles foram e conversaram com eles. Eles ainda estavam gritando epítetos raciais. Eles ainda estavam ameaçando minha vida. Eles ainda estavam me dizendo o que fariam comigo. O que o xerife fez?. Realmente nunca tive a oportunidade de contar o que estava acontecendo”, desabafou o pastor.

A conduta dos policiais foi bastante questionável e parcial, queixou-se o pastor, pois após conversar com as pessoas que haviam tentado invadir sua propriedade e ameaça-lo, eles simplesmente negaram a ele a oportunidade de dar sua versão e disseram que iriam algema-lo e leva-lo preso por sacar uma arma de fogo.

O pastor, que vive na cidade há décadas, perguntou a um dos policiais – que ele conhecia há 20 anos – o que ocorreria com sua denúncia de agressão e invasão, mas não obteve resposta.

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“Experiência muito traumática. Não sei se você já passou por algo assim. Eu nunca tinha [passado]. Muito difícil”, lamentou o pastor, durante um sermão em sua igreja, transmitido através do Facebook, quando contou os detalhes do episódio em que foi preso.

Reviravolta

Mais tarde, no mesmo dia, ele foi libertado e enviou uma queixa por escrito ao xerife. No dia 03 de junho, ele foi recebido pelo xerife do condado de Shenandoah, Timothy Carter, para discutir a situação.

Após o diálogo, o xerife Carter disse que, se ele enfrentasse circunstâncias semelhantes, “provavelmente teria feito a mesma coisa” que o pastor fez. “Depois de conversar com ele sobre o incidente, ficou claro para mim que a acusação de brandir [a arma de fogo] certamente não era apropriada”, comentou o xerife ao anunciar que a acusação contra o pastor seria retirada.

“Por fim, pedi desculpas ao Sr. McCray e agradeço sua paciência ao trabalhar com esses assuntos […] Eu ouço as queixas dos cidadãos e as levo a sério”, acrescentou o xerife.

Segundo informações do portal The Northern Virginia Daily, na quinta-feira da semana passada, 11 de junho, as cinco pessoas que ameaçaram o pastor foram presas sob a acusação de agressão e crime de ódio ao crime. Quatro dos cinco detidos também foram acusados de sequestro. Sem direito a fiança, eles aguardarão o julgamento, agendado para 17 de julho, na cadeia.

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